Mea culpa sobre assistir vídeos dos amigos

Queridos estou aqui fazendo uma mea culpa que muitas vezes não comento videos dos amigos tocando covers porque tenho uma tremenda preguiça e quando são videos tocando de forma literal acabo não conseguindo assistir inteiro mesmo.

Os do Juninho costumo assistir porque nunca são covers literais e o nosso querido magia sempre coloca um tempero dele.

Não sou contra cover literal mas em grande parte, tirando linhas muito especificas que tem n variações e etc eu realmente vejo a primeira volta e acabo parando antes de ficar repetindo em loop.

Eu confesso que tenho uma preguiça absurda com isso mesmo. No geral bossa, jazz e afins que são sempre tocadas de forma mais livre ou sons autorais eu acabao dando mais ibope mesmo.

Transcrições de solos nota por nota entra nessa categoria também! Rsss
Sei da importância mas acabo passando batido mesmo.

Então se não comentei lá não fique chateado deve estar bacana eu que sou meio ogro mesmo.

^Insensível

Feio
Bobo
Chato

Discípulo de Ed Motta

Faz parte. Eu não vejo nem os meus!

Estes videos tocando não são para ser apreciados, mas como fonte de estudo. Dá para aprender bastante se a digitação estiver nítida.

Cover que funciona mesmo só o Fernando, mas aí ele desenvolveu toda uma produção própria.

Bom, eu quase nunca toco as linhas originais...

eu passei uns 7 a 8 anos tocando em duo com um amigo e muita coisa pop se bem me lembro tocava umas duas linhas originais o resto era cada dia uma linha, até porque o outro músico era músico mesmo também curtia tocar de formas diferentes e recriar tudo.

Como estudo acho bacana mas eu não gravo se não for algo necessário.
Nem o trabalho da Sade peguei na época tudo nota por nota

Meu problema com isso é que nunca sei onde estão meus fones, aí quando acho às vezes esqueço de ver... Mas alguns eu vejo...

Ontem tava gravando umas coisas aqui, é uma ferramenta bem legal de auto análise mais objetiva. Tinham umas coisas de acentuação fora em uma parte por exemplo.

Num primeiro momento, tirava igual e sem entender o que o baixista fazia. Depois passei a tirar igual, mas já conhecendo um pouco mais de harmonia e o que tava acontecendo. Hoje em dia, só tiro nota por nota quando é algo específico que quero aprender porque me chamou a atenção e sei que vou tirar algo daquilo; caso contrário, tiro os acordes, rítmica geral e crio a linha com coisas minhas até porque extraio muito mais benefício musical do que só copiando (posso aplicar criativamente coisas que estou estudando, que é o objetivo).

Eu acho um barato arranjos mais ousados de músicas conhecidas. Para mim, música é criatividade. Apesar de ter tocado quase que 100% em banda de cover, minha Gig dos sonhos seria certamente de trabalho autoral, arranjos diferentes e/ou de improviso.

Passos_Gigantes escreveu:é uma ferramenta bem legal de auto análise mais objetiva.

Perfeito, concordo também.
Com o vídeo vc consegue se analisar.
Eu acho válido.

O chato de banda cover é quando os caras querem uma xerox da gravação original. Ai você mostra pro cara que nem o autor toca com todos aqueles detalhes ao vivo e o cara insiste em fazer igual ao disco.

Esse tipo de gig eu passo a kms de distãncia a não ser que o cachê seja de sideman de medalhão da MPB, como nunca é....

Eu admiro profundamente (e aqui não há o menor grau de ironia de minha parte) os músicos capazes de reproduzir fielmente os trabalhos alheios porque isso exige um grau de habilidade técnica, comprometimento e disciplina que eu, sinceramente, não tenho.

Eu não admiro só acho chato mesmo!

Eu respeito profundamente esse tipo de músico mesmo porque, entre outras coisas, sem eles, não teríamos, por exemplo, orquestras (e aqui não me atenho somente àquelas de música erudita).

Orquestras são bandas cover do século XVIII?

siodoni escreveu:Orquestras são bandas cover do século XVIII?

Pela lógica do que já foi falado, o povo de orquestra não deve ter lá muito valor assim, a final de contas eles só sabem tocar lendo, e com zero de improviso!

"Mea culpa" por nunca ter assistido meus inúmeros vídeos? Só mea?
Vai rolar perdão não!!!
Tem que pedir "All pardon"!!!

Claudio escreveu:

siodoni escreveu:Orquestras são bandas cover do século XVIII?

Pela lógica do que já foi falado, o povo de orquestra não deve ter lá muito valor assim, a final de contas eles só sabem tocar lendo, e com zero de improviso!

Lógico que tem valor. Até o cover xerox tem valor.
Algum tem só não me agrada particularmente e eu tenho uma certa preguiça de ouvir. 
Mas o que seria do amarelo se todos só gostasse, do vermelho?

Orquestra realmente é um lance que o cara tem que ter um perfil bem especifico e existem músicos pesquisadores e especialistas e também os leitores e esta tudo bem.

É um tipo de barato particular para cada tipo de ouvinte.

Todo estilo de música tem coisas bem legais e coisas bem chatas. Jazz está cheio de coisa chata demais também.

Importante é o cara se divertir. 
Consome quem quer ninguém é obrigado a ir assistir algo com o que não se identifica.

O músico de orquestra em algum nível é um cover mesmo e alguns estão mais para antiquários que são tradicionalistas e especializados em determinadas épocas e etc...

E é bacana ter gente que preserva e mantém coisas mesmo que eu não vá consumir.

Fernando Zadá escreveu:
Mas o que seria do amarelo se todos só gostasse, do vermelho?

Exatamente, vai do gosto/preferência, cada um tem o seu, tem seu nariz, tem seu braço, etc.

Fernando Zadá escreveu:
É um tipo de barato particular para cada tipo de ouvinte.

Importante é o cara se divertir. 

Perfeito.

Rolou uma lágrima do canto esquerdo do olho direito aqui...

Mandar aquele Cover assim então:

Kkkk Tirando essa música eu achava Sambô interessante.
Eu gosto da bagunça e misturar tudo mesmo.

Essa ai ficou estranha pelo contexto mas se tirar a letra eu gosto! Rssss

na real eu gosto de misturas no geral
Achava massa esse trampo aqui

Passos_Gigantes escreveu:Mandar aquele Cover assim então:

(Vídeo)

Esss versão fica "ainda melhor" com legendas.
..



E com imagens do que aconteceu no domingo sangrento, nem se fala.

Vou dar um pitaco muito particular e polêmico:
as pessoas sentem e extravasam suas emoções de forma muito particular e diversas.
Se essa música fosse instrumental em ritmo mais alegre vocês iam se incomodar tanto?
Não é possível que algumas pessoas coloquem para fora sentimentos ruins ou de dor de forma menos melancólica?
Não achei a melhor escolha para o arranjo mas não me causa essa repulsa toda que vocês insistem em reforçar até porque a melodia mesmo mais animada tem esse que de melancolia.

De certa forma eu gosto do caos em alguma medida.

E tenho problema com letra de canções apesar de achar algumas lindas e super poéticas o som me diz muito mais do que as palavras.

E tenho zero de restrição com preservar de forma pura canções e melodias eu quero é ver o que pode sair dali sob outras ótica seja música erudita ou popular.

Isso me lembra o dia em que fui convidado pra tocar em um casamento.
Era uma noite de festa, com todos ansiosos aguardando a entrada dos recém-casados no salão.
O combinado era da banda começar a tocar assim que eles chegassem.
Porém, o cara o violão e voz ("líder" da banda) resolveu fazer uma música solo sem a banda para homenagear o casal.
E então, somente com violão e voz, o incauto começou a tocar Rosa de Hiroshima.
As pessoas olhavam incrédulas pro palco, e o cidadão achando que estava sendo um sucesso!

Existem alguns casos em que a letra diz muito mais do que a melodia, pode acreditar.

Claudio escreveu:Isso me lembra o dia em que fui convidado pra tocar em um casamento.
Era uma noite de festa, com todos ansiosos aguardando a entrada dos recém-casados no salão.
O combinado era da banda começar a tocar assim que eles chegassem.
Porém, o cara o violão e voz ("líder" da banda) resolveu fazer uma música solo sem a banda para homenagear o casal.
E então, somente com violão e voz, o incauto começou a tocar Rosa de Hiroshima.
As pessoas olhavam incrédulas pro palco, e o cidadão achando que estava sendo um sucesso!

Existem alguns casos em que a letra diz muito mais do que a melodia, pode acreditar.

Pra você ver o poder desta canção em particular, certa vez fui a um show do Ney Matogrosso.

Quando ele cantou "Rosa de Hiroshima" o Olympia inteiro ficou emudecido.

Por isso prefiro música tocada instrumental.....

Voz em música cantada pra mim prefiro nesse clima! Rsss




por sinal gosto muito desse disco que se chama Voices.

A new challenger appears.

Fernando Zadá escreveu:Por isso prefiro música tocada instrumental.....

Voz em música cantada pra mim prefiro nesse clima! Rsss

por sinal gosto muito desse disco que se chama Voices.

Sério??? só isso o tempo todo?
Num show desses eu iria embora antes de terminar a terceira música.

Fui assistir aqui no Rio no extinto Mistura Fina o show de lançamento do CD Dwitza do Ed Motta.
Véio, foi um pé no saco nível master! quase 2 horas de "Padu-pi-bati-papi-ro-pown-ta-tec-tsi-ah-uh-iiiiihhhh" saí de lá em estado pré-motem.

Óbvio que estou só enchendo!
Eu gosto de cantores sim tive a sorte de assistir Emilio Santiago ao vivo e sai de lá flutuando. Tim Maia também vi ao vivo.

Eu só realmente tenho problema de escutar a letra de cara. Eu sempre me pego antes curtindo a melodia e só numa terceira ou quarta audição presto atenção a letra. É um lance doido sou daqueles que canta a melodia com qualquer letra de cara.

Mas sei sim admirar a poesia e gosto muito por exemplo de letras do Cartola, Nelson Cavaquinho, Djavan, Chico e afins.
É que dificilmente a letra me pega de cara se a melodia não for atrativa.

Sons tipo Bob Dylan , Legião e outros aclamados pelas letras demoram pra me fisgar.

^ Ahhhhhhh, agora entendi, e também sou da mesma opinião. De nada adianta ter uma belíssima letra e uma melodia ruim.

Pra mim, a top de linha de belas melodias com letras esquisitas é a Adriana Calcanhoto.

Já coisas como Melim e essa nova geração da HSM, conseguem fazer letras e melodias insuportáveis na mesma música!

E ai você pega caras como Cartola e Nelson Cavaquinho super humildes e os caras fazem melodias primorosas com letras idem.

A flor e o espinho, Folhas secas, As rosas não falam, O mundo é um moinho...

Pô como explicar isso é bom demais.

Chico com Samba e amor....

É ai acho demais.

Ou Tom Jobim com Samba de uma nota só... que primor de composição.

Fernando Zadá escreveu:O chato de banda cover é quando os caras querem uma xerox da gravação original. Ai você mostra pro cara que nem o autor toca com todos aqueles detalhes ao vivo e o cara insiste em fazer igual ao disco.

Esse tipo de gig eu passo a kms de distãncia a não ser que o cachê seja de sideman de medalhão da MPB, como nunca é....

Perfeita sua colocação. Nem ao vivo, os caras tocam igual.

Claudio escreveu:

Fernando Zadá escreveu:Por isso prefiro música tocada instrumental.....

Voz em música cantada pra mim prefiro nesse clima! Rsss

por sinal gosto muito desse disco que se chama Voices.

Sério??? só isso o tempo todo?  
Num show desses eu iria embora antes de terminar a terceira música.

Fui assistir aqui no Rio no extinto Mistura Fina o show de lançamento do CD Dwitza do Ed Motta.
Véio, foi um pé no saco nível master! quase 2 horas de "Padu-pi-bati-papi-ro-pown-ta-tec-tsi-ah-uh-iiiiihhhh" saí de lá em estado pré-motem.

Já fui num show do Ed e foi isso ai...ele fez um improviso de 15 minutos...."padu_pis-thubirabirum pimpimpim pompompompom"

Claudio escreveu:Já coisas como Melim e essa nova geração da HSM, conseguem fazer letras e melodias insuportáveis na mesma música!

Tem uma da Pupila que é um porre, da ANAVITÓRIA!! Dá jinje