Qual captador usar para Secos e Molhados (Willy Verdaguer) ?

Iae, galera. Procurei aqui pelo fórum e também no YouTube, mas não achei nada sobre. É o seguinte: qual captador para Precision vocês recomendam para que eu possa tirar um timbre o mais próximo possível ao do Willy Verdaguer no 1º disco do Secos e Molhados? Meu Baixo é um SX Spb62 com captador Malagoli Quarter Tone. Se alguém puder ajudar, agradeço muito, de coração. Abraço!

Seguem alguns exemplos:

Cara não tem a ver com captador especifico mas sim com equalização, mão e técnica.
Não transfira a responsabilidade de achar um som que é sua e pessoal para o seu equipamento. Equipamento não faz milagre.

^ Concordo.

Apenas em complemento: o Quarter Tone (Malagoli), inspirado no SPB-3 (Seymour Duncan), é um captador de alto ganho, com um timbre mais moderno. O timbre dessas gravações é mais vintage, e me parece que o baixista está usando cordas flat.

De qualquer forma, acredito que principal está nas suas mãos. Você consegue chegar num timbre bem próximo sem trocar o captador. Eu tentaria mexer no tone, pra "segurar" um pouco o captador.

Concordando com tudo que foi escrito acima, mais uma sugestão, com relação à pegada.

Quando EU quero um som mais fechado, mais "oco", toco com os dedos bem perto da escala. tocando quase invadindo a escala mesmo.
Se tá certo, não sei. Mas pra mim, na música, tudo é permitido e tudo é experimentação.

Fernando Zadá escreveu:Cara não tem a ver com captador especifico mas sim com equalização, mão e técnica.
Não transfira a responsabilidade de achar um som que é sua e pessoal para o seu equipamento. Equipamento não faz milagre.

Como chegar nessa eq, mano?

lcs. escreveu:^ Concordo.

Apenas em complemento: o Quarter Tone (Malagoli), inspirado no SPB-3 (Seymour Duncan), é um captador de alto ganho, com um timbre mais moderno. O timbre dessas gravações é mais vintage, e me parece que o baixista está usando cordas flat.

De qualquer forma, acredito que principal está nas suas mãos. Você consegue chegar num timbre bem próximo sem trocar o captador. Eu tentaria mexer no tone, pra "segurar" um pouco o captador.

Isso mesmo, cara. É um captador de alto ganho, mas, então, eu não preciso trocar o captador? Você acha que dá pra chegar próximo daquele timbre (roncado e vintage) mesmo com o Malagoli? Quais as frequências que dão esse "ronco" do Willy?

Esse captador é de alto ganho e esse som que você quer é captador mais vintage !

PPM escreveu:Como chegar nessa eq, mano?

Então... como o povo falou acima. É uma série de fatores:
- Técnica;
- Encordoamento;
- Captador;
- Equalizador;
- Amplificador;

Já consegui timbres excelentes que não consegui repetir por ter tocado com um amplificador (um combo, na verdade) em que nunca mais toquei. E isso que era um bem ruinzinho.

lcs. escreveu:^ Concordo.

Apenas em complemento: o Quarter Tone (Malagoli), inspirado no SPB-3 (Seymour Duncan), é um captador de alto ganho, com um timbre mais moderno. O timbre dessas gravações é mais vintage, e me parece que o baixista está usando cordas flat.

De qualquer forma, acredito que principal está nas suas mãos. Você consegue chegar num timbre bem próximo sem trocar o captador. Eu tentaria mexer no tone, pra "segurar" um pouco o captador.

Tenho um Yamaha BB424, que possui captadores com alto ganho também. Quando quero um timbre mais "vintage" costumo conseguir simplesmente reduzindo o volume (volume do captador / volume do baixo) e fechando um pouco o tone.

Não é a mesma coisa, mas chega bem próximo.

PPM escreveu:

Como chegar nessa eq, mano?

Experimentando e como já comentaram acima tem toda cara de ser corda lisa.
Experimente tocar mais próximo da escala, fechar o tone, abafar levemente as cordas.
São muitas coisas para chegar num timbre assim. Eu responsabilizaria o captador por uma fração bem pequena disso.

Curiosidade boba minha

Por que não tocar usando o timbre do seu baixo, pq tem que ter o timbre do baixo do cara?

Que tal sua identidade na música???

Tenho usado assim óh:

Músicas gravadas com MM, tenho usado o JB ou o BTB;
Músicas gravadas com PB, tenho usado o JB ou o BTB;
Músicas gravadas com RK, opto pelo JB ou BTB;
Músicas gravadas com TRB, uso o JB ou o BTB;
Músicas gravadas com WW, ah sim este sim, para esse caso uso o JB ou o BTB.

Observe que o Willy toca grande parte do tempo (Se não o tempo todo) com palheta. Isso muda consideravelmente o timbre.

PPM escreveu:

lcs. escreveu:^ Concordo.

Apenas em complemento: o Quarter Tone (Malagoli), inspirado no SPB-3 (Seymour Duncan), é um captador de alto ganho, com um timbre mais moderno. O timbre dessas gravações é mais vintage, e me parece que o baixista está usando cordas flat.

De qualquer forma, acredito que principal está nas suas mãos. Você consegue chegar num timbre bem próximo sem trocar o captador. Eu tentaria mexer no tone, pra "segurar" um pouco o captador.

Isso mesmo, cara. É um captador de alto ganho, mas, então, eu não preciso trocar o captador? Você acha que dá pra chegar próximo daquele timbre (roncado e vintage) mesmo com o Malagoli? Quais as frequências que dão esse "ronco" do Willy?

Não acho que você precise trocar o captador não. Acho que esse timbre é uma mistura de pegada, palheta, não tocar tão próximo da ponte, e abafar um pouco as cordas. Talvez um pouco a mais de médios na equalização ajudem (não sei te dizer a frequência exata), mas isso é o de menos.

Dá uma olhada nesse vídeo do canal dele no YouTube, a partir dos 09:50:

allexcosta escreveu:Esse tipo de coisa é a "manha do cara". Não adianta muito querer copiar o equipo dele.

E, concordando com o Ney, faz o seu...

Essa é a intenção: criar meu próprio timbre.

Há alguma frequência específica responsável por esse "roncado" característico do timbre dele, ou é mais a influência das válvulas mesmo?
Eu tenho uma Zoom B1on e uso simulação de amplificador nela. No momento, estou usando a simulação do Hartke ha3500. Seria mais adequado usar a simulação do Ampeg SVT ou isso é "mero detalhe"?

rodlburigo escreveu:Observe que o Willy toca grande parte do tempo (Se não o tempo todo) com palheta. Isso muda consideravelmente o timbre.

Ia falar isso. A palheta é algo fundamental no estilo do Willy.

Sobre a pergunta a respeito de uma sugestão de captador precision para tirar o timbre do Secos & Molhados, bom, honestamente não sei responder porque não entendo patavinas do assunto. Por outro lado, vale lembrar que, naquela época, Willy tocava com um baixo SG (Esse foi o baixo usado no primeiro disco) e um Fender Jazz Bass (Usado no show do Maracanãzinho).



Desde que o conheci, sempre vi o Willy com o mesmo baixo, um Fender Jazz Bass Aerodyne.

Não sei como são essas simulações, mas um Hartke vai soar muito mais moderno que um SVT..
Quanto às cordas, também não focaria nisso.. enquanto na Prece Cósmica me parece lisa, O Vira tem bastante som de traste.
Pra mim é só questão de tone e posição de mão direita mesmo.

Pz123 escreveu:
Pra mim é só questão de tone e posição de mão direita mesmo.

2

allexcosta escreveu:

PPM escreveu:Essa é a intenção: criar meu próprio timbre.

Tendi... (ou não)

Haha.. também fiquei sem entender o motivo do tópico então, mas...
“Tamo aí”...

PPM escreveu:

allexcosta escreveu:Esse tipo de coisa é a "manha do cara". Não adianta muito querer copiar o equipo dele.

E, concordando com o Ney, faz o seu...

Essa é a intenção: criar meu próprio timbre.

Não, sua intenção é reproduzir aquele timbre, o q acho uma iniciativa muito válida, pois isso, tb, ajuda a pesquisar e a estudar a música, como um todo, e o contrabaixo.

Curiosamente, conhecendo o Willy como eu conheço, não me surpreenderia se o mesmo não tivesse a menor ideia de como responder à esta pergunta... Ele muito provavelmente me diria que o som dele vem do jeito que ele toca.

É muito boa, ao meu ver, a iniciativa de estudar como nossos ídolos (ou então músicos que admiramos) chegam a determinados sons e timbres pois isso abre o leque de opções e o arsenal para quando você estiver escrevendo e compondo algo seu poder chegar mais facilmente ao que quer.

Pra mim, saber e sacar timbres e como chegar lá é tão importante quanto o conhecimento de harmonia e escalas.

^ Sei lá, eu acho que timbre é um negócio simples, mas que muita gente complica e passa a vida comprando e experimentando centenas de equipamentos de forma não inteligente, e correndo atrás disso num ciclo sem fim. Essa pessoa nunca vai achar sua voz. Ou pior: já achou lá atrás e nem percebeu, e nem ela sabe mais direito o que quer.

Me faz lembrar um caso de guitarra, em que num vídeo um cara tava tocando jazz com uma stratocaster, com um timbre bem jazzy, fechado, gordo.
A turma louca nos comentários, pois era impossível uma Stratocaster soar daquela forma: "que captadores são esses? O que você fez pra tirar esse som de uma Stratocaster? Que amp é esse?"

O cara respondeu que era apenas uma stratocaster standard com captadores single coil originais, um amp valvulado comum bem conhecido, com um corte nos agudos, um boost nos médios e graves e na guitarra havia deixado o tone no meio e diminuído um pouco o pot. de volume, e atacava as cordas mais afastado da ponte.

Muitos outros passariam a vida comprando e trocando de equipamento pra chegar no som que o cara chegou só com instrumento e amp comum, apenas mexendo aqui e ali na eq. do próprio amp e no vol./tone do instrumento.

Jãozeiro escreveu:Me faz lembrar um caso de guitarra, em que num vídeo um cara tava tocando jazz com uma stratocaster, com um timbre bem jazzy, fechado, gordo.
A turma louca nos comentários, pois era impossível uma Stratocaster soar daquela forma: "que captadores são esses? O que você fez pra tirar esse som de uma Stratocaster? Que amp é esse?"

O cara respondeu que era apenas uma stratocaster standard com captadores single coil originais, um amp valvulado comum bem conhecido, com um corte nos agudos, um boost nos médios e graves e na guitarra havia deixado o tone no meio e diminuído um pouco o pot. de volume, e atacava as cordas mais afastado da ponte.

Muitos outros passariam a vida comprando e trocando de equipamento pra chegar no som que o cara chegou só com instrumento e amp comum, apenas mexendo aqui e ali na eq. do próprio amp e no vol./tone do instrumento.

Entende que esse cara chegou nesse timbre com facilidade pois ele sabia como chegar lá ?
Não se trata somente de gear e pedais e sim de entender como se chega em determinado som. Se precisa ou não de pedais, se é só EQ, se é captador, se é dedo, se não é nada...
É importante saber como chegar lá até para evitar ficar usando milhões de artifícios desnecessários.

Foi isso que quis dizer. Saber como chegar no som de dá um leque de opções para usar esse som ou não quando você quiser.
Em tempo, nada me dá mais nervoso do que ouvir um músico talentoso com um timbre feio. (Sei que isso é gosto pessoal mas temos alguns "lugares comuns" na música)

allexcosta escreveu:

Zubrycky escreveu:Curiosamente, conhecendo o Willy como eu conheço, não me surpreenderia se o mesmo não tivesse a menor ideia de como responder à esta pergunta... Ele muito provavelmente me diria que o som dele vem do jeito que ele toca.

Tenho quase certeza que seria o caso.

Na época que eu ligava pra equipamento conversei rapidamente com um baixista relativamente conhecido que toca com um artista famoso. Perguntei sobre cordas, sobre o baixo e ele respondia que eram as mesmas cordas e baixo que ele sempre usou e por isso continuava usando, e que não conhecia bem outras marcas ou modelos.

Posso imaginar a cena, perfeitamente.

Com o Willy é bem por aí mesmo. Sempre que eu fazia uma pergunta desse tipo durante as aulas que tive com ele, o Willy me olhava como se eu tivesse feito uma pergunta a respeito de uma tecnologia alienígena (curiosamente a mesma cara que eu mesmo faço quando me fazem esse tipo de pergunta... ) e me dizia, modestamente, que não sabia responder esse tipo de pergunta (É claro que aqui exagero um pouco, mas Verdaguer é um daqueles músicos cuja maior preocupação reside em tocar cada vez melhor o equipamento que ele já tem).

Zubrycky escreveu:

allexcosta escreveu:

Zubrycky escreveu:Curiosamente, conhecendo o Willy como eu conheço, não me surpreenderia se o mesmo não tivesse a menor ideia de como responder à esta pergunta... Ele muito provavelmente me diria que o som dele vem do jeito que ele toca.

Tenho quase certeza que seria o caso.

Na época que eu ligava pra equipamento conversei rapidamente com um baixista relativamente conhecido que toca com um artista famoso. Perguntei sobre cordas, sobre o baixo e ele respondia que eram as mesmas cordas e baixo que ele sempre usou e por isso continuava usando, e que não conhecia bem outras marcas ou modelos.

Posso imaginar a cena, perfeitamente.

Com o Willy é bem por aí mesmo. Sempre que eu fazia uma pergunta desse tipo durante as aulas que tive com ele, o Willy me olhava como se eu tivesse feito uma pergunta a respeito de uma tecnologia alienígena e me dizia, modestamente, que não sabia responder esse tipo de pergunta (É claro que aqui exagero um pouco, mas Verdaguer é um daqueles músicos cuja maior preocupação reside em tocar cada vez melhor o equipamento que ele já tem).

Enquanto eu lavava a louça, pensei melhor no assunto e percebi que esse tipo de comportamento é relativamente comum entre músicos da geração do Willy (Pelo menos os que eu conheci). Acredito que isso seja assim devido às circunstâncias do Brasil dos anos 70 e às dificuldades de se adquirir um bom instrumento.

Hoje, por mais que os preços sejam facadas, pelo menos se pode ir numa loja e testar vários modelos. Naquela época, entretanto, tudo era muito mais difícil e você tinha que aprender a se virar com equipamento musical que você conseguisse adquirir...

Enfim, mais uma vez caímos na esfera da influência do contexto histórico sobre a música e os músicos existentes neste contexto.

allexcosta escreveu:

Zubrycky escreveu:Curiosamente, conhecendo o Willy como eu conheço, não me surpreenderia se o mesmo não tivesse a menor ideia de como responder à esta pergunta... Ele muito provavelmente me diria que o som dele vem do jeito que ele toca.

Tenho quase certeza que seria o caso.

Na época que eu ligava pra equipamento conversei rapidamente com um baixista relativamente conhecido que toca com um artista famoso. Perguntei sobre cordas, sobre o baixo e ele respondia que eram as mesmas cordas e baixo que ele sempre usou e por isso continuava usando, e que não conhecia bem outras marcas ou modelos.

Cara, essa nossa vibe por equipamento, detalhe do detalhe do captador, sweet spot.... isso é coisa para quem não tem o que fazer... O musico profissional tem que estudar, estar o repertório na ponta do dedo e ter o eqiupemnteo em ordem para gravar ou fazer show. E equipo é o que o produtor quer. Ponto.

RobertoGrecoJr escreveu:

Jãozeiro escreveu:Me faz lembrar um caso de guitarra, em que num vídeo um cara tava tocando jazz com uma stratocaster, com um timbre bem jazzy, fechado, gordo.
A turma louca nos comentários, pois era impossível uma Stratocaster soar daquela forma: "que captadores são esses? O que você fez pra tirar esse som de uma Stratocaster? Que amp é esse?"

O cara respondeu que era apenas uma stratocaster standard com captadores single coil originais, um amp valvulado comum bem conhecido, com um corte nos agudos, um boost nos médios e graves e na guitarra havia deixado o tone no meio e diminuído um pouco o pot. de volume, e atacava as cordas mais afastado da ponte.

Muitos outros passariam a vida comprando e trocando de equipamento pra chegar no som que o cara chegou só com instrumento e amp comum, apenas mexendo aqui e ali na eq. do próprio amp e no vol./tone do instrumento.

Entende que esse cara chegou nesse timbre com facilidade pois ele sabia como chegar lá ?
Não se trata somente de gear e pedais e sim de entender como se chega em determinado som. Se precisa ou não de pedais, se é só EQ, se é captador, se é dedo, se não é nada...
É importante saber como chegar lá até para evitar ficar usando milhões de artifícios desnecessários.

Foi isso que quis dizer. Saber como chegar no som de dá um leque de opções para usar esse som ou não quando você quiser.
Em tempo, nada me dá mais nervoso do que ouvir um músico talentoso com um timbre feio. (Sei que isso é gosto pessoal mas temos alguns "lugares comuns" na música)

Exatamente isso, mano. Acertou na mosca!

Eu curto!

RobertoGrecoJr escreveu:

Jãozeiro escreveu:Me faz lembrar um caso de guitarra, em que num vídeo um cara tava tocando jazz com uma stratocaster, com um timbre bem jazzy, fechado, gordo.
A turma louca nos comentários, pois era impossível uma Stratocaster soar daquela forma: "que captadores são esses? O que você fez pra tirar esse som de uma Stratocaster? Que amp é esse?"

O cara respondeu que era apenas uma stratocaster standard com captadores single coil originais, um amp valvulado comum bem conhecido, com um corte nos agudos, um boost nos médios e graves e na guitarra havia deixado o tone no meio e diminuído um pouco o pot. de volume, e atacava as cordas mais afastado da ponte.

Muitos outros passariam a vida comprando e trocando de equipamento pra chegar no som que o cara chegou só com instrumento e amp comum, apenas mexendo aqui e ali na eq. do próprio amp e no vol./tone do instrumento.

Entende que esse cara chegou nesse timbre com facilidade pois ele sabia como chegar lá ?
Não se trata somente de gear e pedais e sim de entender como se chega em determinado som. Se precisa ou não de pedais, se é só EQ, se é captador, se é dedo, se não é nada...
É importante saber como chegar lá até para evitar ficar usando milhões de artifícios desnecessários.

Foi isso que quis dizer. Saber como chegar no som de dá um leque de opções para usar esse som ou não quando você quiser.
Em tempo, nada me dá mais nervoso do que ouvir um músico talentoso com um timbre feio. (Sei que isso é gosto pessoal mas temos alguns "lugares comuns" na música)

Oi Roberto, boa tarde!

Com o respeito, venho a complementar que esse conhecimento é muito devido ao passar do tempo do musicista com o instrumento.
Tem um dia que o cara vai acordar querendo sentir mais a corda, aí ele vai tocar mais perto da ponte, aí vai sentir que tá  muito estalado e vai começar a fechar tone, abrir volume de um cap, fechar de outro, etc.

Noutro dia ele vai querer algo mais roncado e vai deixar a mão esquerda mais mole, e vai ter que calibrar com a mão direita e vai achar novos timbres.

Tempos depois ele vai querer relembrar como tava aquele som da ponte que ele tocará já há algumas semanas, vai fazer de novo e vai chegar num som novo.

Por fim, quando achar o timbre que ele queria, vai ter um vasto leque de opções na catarse BAIXO-HUMANO.
E a consequência é que sempre vai chegar naquele timbre em 90% dos baixos que ele tocar, criando algo característico.

Edit: obs: assim como o Peter Hook que teve que se adapta ao amp que não reproduzia bem as frequencias mais graves rsrsrs

Zubrycky escreveu:Desde que o conheci, sempre vi o Willy com o mesmo baixo, um Fender Jazz Bass Aerodyne.

cara, caso seja esse preto que ele usa nos vídeos, é um fender precision lyte, ativo e tal

Bom brother, qualquer precision bass reguladinho e com cordas decentes... inclusive esse captador que está instalado no seu baixo é excelente !
Faça o seguinte:
Pegue seu amplificador, deixe-o flat e vá descobrindo seu som, cara !
Esse negócio de querer fazer upgrade em instrumento pra tentar tirar um timbre de um baixista "x" ou "y" é algo perigoso. Timbre é algo muito pessoal e que depende de meio zilhões de fatores.
Espero que você tenha me entendido.
Boa sorte !

Combo PB + flats + palheta é matador.

allexcosta escreveu:Com todo respeito ao Verdaguer e à sua história, vocês acham o timbre dessas gravações bonito mesmo?

Eu adoro!

"Amor", em especial, nunca deixa de me impressionar, tanto pela linha em si, quanto pelo timbre e também pela mixagem da faixa.



Sobre o disco ao vivo no Maracanãzinho em especial, estou perfeitamente ciente da inegável precariedade da gravação, mas, neste caso em particular, a perspectiva se faz necessária: É preciso frisar que falamos aqui a respeito de um show de rock, ao vivo, acontecido no Brasil, em 1974, em pleno regime militar, um evento que aconteceu e foi gravado em uma situação muito longe da ideal (A superlotação do ginásio acabou fazendo com que a banda fizesse um segundo show e a situação lá dentro esteve muito tensa devido à repressão por parte da polícia*). Enfim, sabe lá Deus em quais condições técnicas o show foi gravado...

(Além disso, vale ressaltar que este disco foi lançado em 1980, 6 anos após o show, como um lançamento caça-níquel da gravadora Continental e, até onde eu saiba, ninguém na banda esteve envolvido em nenhuma etapa do seu lançamento).

Pessoalmente, mesmo com a gravação precária, este disco entra na categoria de discos cuja existência me deixam muito feliz, ainda mais porque, se esta gravação não existisse, jamais saberíamos como o Secos & Molhados soava ao vivo e, de quebra, não teríamos nenhum registro daquela noite histórica.  

*O próprio Ney Matogrosso fala sobre as circunstâncias desse show e muito mais nesta elucidadora entrevista.

http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/ouca/webradio/11075-secos-molhados-2

Link interessante sobre esse disco.

http://acervo.avozdaserra.com.br/noticias/discopedia-secos-e-molhados-ao-vivo-no-maracanazinho-1980-23-a-25-de-julho-2011

Zubrycky escreveu:
Eu adoro!

"Amor", em especial, nunca deixa de me impressionar, tanto pela linha em si, quanto pelo timbre e também pela mixagem da faixa.

Quarentena boa para visitar tópicos que passaram batidos. Que som legal mano, timbrão da peste! Desses caras não conheço nada. Essa música foi uma ótima descoberta... está muito além dos 2 ou 3 hits radiofônicos que tocam as vezes nas FMs.

Bruno da Rosa escreveu:Eu curto!

[2] também

Historinha do ensaio
O cara parece ser gente boa demais, acessível.