Relação entre Artista x Marca

Pessoal,

Queria contar uma história bem interessante que vi, tempos atrás, no site do grande baixista Tony Levin. Por uma grande infelicidade houve um incêndio na parte da casa que ele chamava de 'Celeiro', na verdade um depósito onde ele guardava a coleção de baixos, elétricos e acústicos, com muitas raridades e baixos muito antigos.

No meio desses baixos todos, havia um modelo Musicman de 3 cordas, isso mesmo, só 3, que ficou totalmente destruído.
Pouco tempo depois do incêndio, ele resolveu escrever uma carta ao diretor de marketing da Ernieball, dizendo que nos próximos dias estaria enviando um baixo para fazer a regulagem, como ele fazia frequentemente. Quando os funcionários da Ernieball receberam o baixo danificado, imaginem a surpresa ao ver aquele monte de madeira queimada e ferro enferrujado e até retorcido...

Segundo ele, a empresa nem sequer se manifestou a respeito e os dias foram se passando. Algumas semanas depois, ele recebeu uma carta do diretor dizendo que haviam terminado a regulagem do baixo e que ele estaria recendo o mesmo em poucos dias. Pediu desculpas pela demora.

Quando o baixo chegou, ao abrir a caixa, o que ele viu foi um baixo novo, feito do zero, com todas as especificações originais, com a ponte e captador de 3 cordas feitos para aquele único baixo, já que a Musicman não fabrica mais esse modelo há muito tempo (na verdade, nem sei se já houve um modelo desses que tenha sido comercializado).

Será que no Brasil existe uma relação com tamanho respeito entre artistas e marcas, ou estamos muito longe disso?

Estória bacana.
Mas não tenho a intenção de julgar, porém acho que a empresa nesse caso específico, só agiu dessa forma por se tratar de um artista famoso, Se fosse um consumidor "qualquer" a estória seria diferente.
Em relação a sua pergunta, acredito que hoje a realidade de mercado brasileiro mudou, as empresas tem se preocupado mais com a satisfação dos clientes. Estão mais conscientes em relação à fidelização da clientela...
Lógico que ainda existem os comerciantes "à moda antiga".

O cara usa/usou os baixos deles por anos a fio

Poxa o Music Man de 3 cordas do Tony Levin é uma lenda... mas concordo com o fabiormotta... creio que se fosse um baixo normal ou músico não conhecido não sei se teriam a mesma atenção...

Releiam o nome do topico... Nao é relação entre marca e consumidor, e sim entre marca e artista. Acho que isso pressupõe que se trata de um "artista da marca"...

E no caso, a história só poderia acontecer com alguém famoso... Era um baixo feito pela marca especialmente pra ele.

E no Brasil são raros os casos de artistas ligados a uma marca por medio/longo prazo.

O único caso que me vem em mente é o do Arthur Maia com a Tagima, e acho que se houvesse algum paralelo com a situação narrada acima, arrisco dizer que o tratamento não seria diferente...

Sá Reston escreveu:
O único caso que me vem em mente é o do Arthur Maia com a Tagima,

O Arthur não usava Warick um dia desses?

Tem também o Kiko Loureiro que usa Tagima há séculos

^ Nunca vi ele usando warwick...
Agora... tenho uma vídeo-aula em VHS ainda que ele deu a aula toda em um Giannini PRO...

A galera do oficina G3 tbm usa faz muito tempo TAGIMA...

Por aqui, se o músico enviar pelos correios ainda corre o risco do instrumento nem chegar ao destino... heheh

Cayo Castro escreveu:^ Nunca vi ele usando warwick...
Agora... tenho uma vídeo-aula em VHS ainda que ele deu a aula toda em um Giannini PRO...

A galera do oficina G3 tbm usa faz muito tempo TAGIMA...

O "baixo q o Rei mais usou" até hj foi Warwick

A primeira vez na vida que vi o Arthur Maia tocando era em um Warwick Corvette 5 cordas...e que som que ele tirava desse bass......

Obviamente resguardando os créditos ao fretless Fender Precision dado por seu Grande Tio Luiz, a assinatura sonora do Maia vem dos WW...quase tudo do Tutu foi assinado com essa caneta alemã...hhehe