Luthier Eliel Marcos

^ Era aquele baixo todo maciço feito pelo Jonas Caldas?

Aquele mesmo... ficou um tempão vendendo aqui no forum.

Filipe Castro escreveu:Isso é bem verdade, que o Mayo falou. No Savassi Festival aqui em BH, a galera que tocou no Acústico disponivel no evento (o Leonardo Cioglia foi um deles) tiveram que encarar um chinesão.

Já caí nessas furadas diversas vezes. Aí vc estuda pra caceta e chega na hora o baixo não funfa... não dá. Hoje eu levo o contrabasseto e sou feliz!

f***! Em Sampa tem os PG pra aluguel né, já salva.

Pessoal, fiquei na dúvida sobre essa questão de madeira nacional na construção do CBX do Eliel...

A princípio, fiquei preocupado com o uso do marupá no tampo frontal, pq sei como a madeira é leve e achava que a densidade dela fosse bem mais baixa. Aí, achei esse site de um luthier de violões que mostra tipos de madeira e, o mais importante, coloca a densidade da madeira http://www.celuthier.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14&Itemid=17

Realmente o marupá (0,40g/cm3) é menos denso que o abeto (0,45g/cm3), e talvez seja necessário um tampo de marupá mais grosso pra suportar a mesma pressão que o de abeto suportaria... e se for a solução que o luthier dá, um tampo de marupá terá menor projeção sonora que o de abeto.

Sobre o uso das madeiras nacionais, acho que o cuidado na construção e o projeto do instrumento é o mais importante, mesmo se for usar compensado. A questão é casar a densidade... é algo que o Germano me falou que faz na construção dos instrumentos dele. Ele não pode copiar o desenho de um Fender Precision, por exemplo, mas ele calcula a densidade de cada ponto do cbx e reproduz esta densidade, não o desenho, e depois ele pode usar a madeira que for mais conveniente para chegar ao resultado final.

Zarra, excelente link que postou.
Vou pedir permissão de colocar esse link em um tópico que abri por aqui mesmo, sobre pesquisa com madeiras...
Aliás, se você puder postar isso, neste link, seria bacana, assim o tópico pode virar referência em relação a Estudos de Madeiras para CB Acústico.
https://bass.forumeiros.com/contrabaixo-acustico-vertical-f6/estudo-de-madeiras-nacionais-t9275.htm

Abraços

Maravilha, Edu... não sabia que tinha um tópico sobre madeiras também...

Eu tinha (ou talvez ainda tenha) uma planilha de um trabalho do INPI relacionando boa parte das madeiras nacionais e suas densidades, e quais madeiras importadas elas poderiam substituir com segurança. Acho que é uma informação fundamental para iniciar uma discussão como a que foi realizada neste tópico. Assim que eu achar eu posto aqui (ou lá no outro tópico).

Abrax!

Meu baixo ficou pronto, o Eliel caprichou, agora estou aguardando chegar pra ver como soa. Segue algumas fotos:

Isso não é apenas um instrumento... é uma obra de arte. Parabéns, belíssimo baixo.

Parabéns Filipe.
Quais as madeiras utilizadas no baixo?

Marupá - Tampo e Fundo e Pau Ferro - Espelho e Estandarte, Compensado nas faixas.

Fiquei muito feliz com a aparencia do instrumento, superou minhas espectativas, estou bastante curioso para ouvi-lo.

As cordas são Mauro Calixto, porque as Dadario Hybrid q eu comprei nao chegaram a tempo.

ClaudioBass escreveu:Isso não é apenas um instrumento... é uma obra de arte. Parabéns, belíssimo baixo.

Valeu Claudio!!!

Filipe Castro escreveu:Marupá - Tampo e Fundo e Pau Ferro - Espelho e Estandarte, Compensado nas faixas.

Fiquei muito feliz com a aparencia do instrumento, superou minhas espectativas, estou bastante curioso para ouvi-lo.

As cordas são Mauro Calixto, porque as Dadario Hybrid q eu comprei nao chegaram a tempo.

Excelente... achei que a faixa também fosse Marupá.

Quanto as cordas, percebi pelo acabamento colorido que eram Mauro Calixto. Só um pequeno detalhe quanto a isso: Em função dessas cordas Mauro Calixto, pode acontecer do instrumento aparentemente não te dar aquele som roncado e encorpado que você esperava, mas isso é característica das cordas mesmo... o som do baixo "pra valer" você vai obter com Thomastik, Daddario Hybrid e outra do mesmo nível de qualidade.

A corda que eu comprei acabou de chegar aqui! heheh m****! mas tá bom, vou usar a mauro calixto no começo mesmo, afinal tenho mto que estudar, daki um ano ou mais troco pelas dadario.

Parabéns Filipe... realmente uma obra de arte, como diz o Claudio. Quanto as cordas, realmente as Mauro Calixto limitam muito as possibilidades do instrumento, mas do que pensei que acontecesse. Coloquei cordas Pirastro Obligato no meu e deu outra cara pro baixão. Tá com som de baixo profissional, mesmo sendo o modelo estudante, o seu então vai ficar um tiro. Qdo chegar posta aí alguma coisa pra gente ouvir. Valeu, té mais

Nossa Felipe, lindão! Bateu uma gas aqui!
Achei maneiro ele copiar o Standarte da Pollmann, é o mais bonito que tem!
Para finalizar, pelo o amor de deus, use essas cordas de varal, não faça essa desfeita com seu instrumento, troque assim que chegar.

Vou trocar as cordas assim que o baixo chegar então.
Alguém tem um tutorial do tipo "faça fácil - como substituir cordas de baixo acústico"? ou é mais recomendado pedir alguém que saiba fazer?

Filipe, as minhas eu pedi ajuda ao meu professor pra trocar. Usei uma daquelas manivelas pra girar as tarrachas do baixo acustico. Achei um pouco dificil de trocar as cordas no meu baixo, acho que o cravelheiro nao é muito bom não. Mas enfim, acho que não tem muito segredo não. Só levei pro meu professor pq fiquei com medo de quebrar uma corda tão cara, que demorou horrores pra chegar... hehe
Meu professor só mandou observar se as cordas estavam bem encaixadas no vão do estandarte e pediu pra afinar um bouco abaixo da afinação final, tocar um pouco assim e subir a afinação só no outro dia, acho que só pra garantir.

Felipe a grande dica é trocar uma croda por vez, e deixar as outras afinadas! isso não deixa o cavalete ficar torto! Melhor pedir ajudar do seu professor ou levar num luthier! Acho que não faz sentido economizar 50 reais num baixo desse!

Caraca, que baixo lindo!
Parabens Felipe!

Parabéns! O baixão ficou d+!!! Espero que no ano que vem eu possa comprar o meu tbm eheh!

Parabéns pelo instrumento! Ficou lindo demais... só mata essas cordas do Mauro Calixto...rsrsrsrs...

Melhor colocar as Daddario desde o início... vc vai até estudar com mais gosto... e acho que dá pra vc trocar sozinho, como o luiz disse: uma de cada vez, começando pela sol...

Boa sorte com o novo bass!

Obra de arte.....belo instrumento..parabens !
esse sistema do cavalete de subir e abaixar é classe A..

Bons Grooves com eele!


abs

Agora que reparei nos adjusters de madeira...

Lindo mesmo! Eu particularmente não gosto desse modelo de contrabaixo, mas a execução e acabamento parecem impecáveis. O verniz é lindo, adoro essa tonalidade. Parabéns, Filipe!

Adorei também os adjusters de madeira.
O fundo é de marupá mesmo? Nunca vi marupá figurado assim. Muito bonito!

Valeu cara!
Esse esquema rajado acho q é só uma técnica de pintura simulando o maple.
Os adjusters são de madeira mesmo, segundo Eliel conduzem melhor a vibração do que os de metal.

Nossa baixo fabuloso.

Filipe Castro escreveu:
Os adjusters são de madeira mesmo, segundo Eliel conduzem melhor a vibração do que os de metal.

A lógica pelo menos é perfeita, é madeira com madeira... nunca fui fã de adjusters, mas feito em madeira é um caso a se pensar, só é preciso saber como é a resistência desse material, se há possibilidade de um adjuster desse "rachar" e pegar de surpresa.

Esse baixo é a definição de ESCULACHO!

Estudo interessante sobre adjusters.
http://iwk.mdw.ac.at/Forschung/english/dbb/dbb.htm

excelente link, Luiz...

E aí? Curtiu o baixo ou não?

Chegou ontem finalmente, a tranportadora deu uma enrolada! Já troquei as cordas. Bom, talvez seja muito cedo pra eu dizer qualquer coisa. Mas meu professor, o Hector Espinoza, que é um senhor contrabaixista, gostou bastante. E ele sim pode dizer algo a respeito. Entre as coisas que ele comentou, uma delas foi que o luthier (no caso o Eliel Marcos lá de Taquarituba) sabe realmente como fazer um contrabaixo, e fez um excelente trabalho. Ele testou várias escalas, harmônicos, arco, pizzicatto e etc, e disse que a construção foi perfeita, falou algo a respeito do corte do braço e da construção do espelho estarem impecáveis, e elogiou muito a beleza do instrumento. Fez também uma crítica a alguns luthiers que cobram valores muito altos pelo trabalho, dizendo que não é preciso gastar muito dinheiro pra se ter um bom contrabaixo e alí estava à prova. Falou que não tem medo de indicar o trabalho do Eliel pra ninguém. Uma coisa que constatamos juntos e ele me explicou o motivo, foi que o contrabaixo tem um timbre meio agudo, ele disse que pode ser o corte do cavalete (que é bastante fino) e também a posição da alma, mas que isso são questões de regulagem que aos poucos eu mudarei conforme meu gosto.
Agora sobre minhas impressões de "pai coruja" do recém nascido, gostei muito do volume de som, o baixo é muito confortável pra tocar. O acabamento é impecável, achei bem melhor que os chineses que eu já experimentei. Quando eu sentir confiança vou ver se faço um reviewn sobre o baixo.

^ Legal Filipe... quando eu for aí ao "Fazendão" vou te procurar pra fazer um test-drive nessa beleza de instrumento!

Vindo à Minas dê um pulo aí Claudião, esteja convidadíssimo!

Agora é comprar um arco e estudar pra c****** nas férias! Eleiê!

Felipe, baixos novos sempre são mais agudos. Parece ser maluquice mas o timbre com o tempo vai ficando mais escuro. Não se preocupe, tenha paciência que em 5 anos seu baixo vai estar soando bem melhor!
Felipe acho que vou vender um dos meus arcos quando eu estiver ai no brasil, tem interesse?

felipe, outra coisa mostrei as fotos do seu baixo pro Gage, ele achou lindo. parabéns outra vez!

boa noticia luiz, eu ate nem achei o timbre feio nao, mas é meio metalico/agudo, com certeza pode melhorar.

O Gage viu meu baixo e gostou? haha, q honra!!!

O Luiz, tem um chegado meu ai em NY, ele toca popular, ele comprou um baixo no Gage, o nome dele é Fred Heliodoro, ja trombou com ele aí??

abraços

Olha só que coincidência, no dia que eu estava no gage com a minha professora testando umas novas aquisições que o gage fez, ele comentou sobre outro brasileiro estar na loja comprando um baixo. Não cheguei a encontra-lo pois eu estava no terceiro andar da loja e o acesso é restrito. Quando saí ele ja tinha ido embora.

hehehe, que mundo pequeno!

Filipe, se o timbre desagradar por ser muito agudo, resolve-se colocando cordas adequadas. As Corelli podem ser uma boa. Não sei o modelo das que estão no contrabasseto, mas são Corelli e aveludou bastante. É caso de dar uma pesquisada, mesmo que vc não troque agora.

^ Essas cordas Daddario tendem mesmo a um timbre meio metálico no início, quando estão novinhas... mas em poucas semanas elas já estão com aquele som mais encorpado, perdem totalmente o som metálico.

a você está com as cordas daddario? elas são bem agudas para arco. se quiser um sonoridade mais fechada e encorpada a corelli que o mayo citou é boa, outra opção são as pirastos.
Só para constar, o john patitucci deixou de usar cordas daddario pois sempre o incomodou a sonoridade super aguda! Agora ele está usando em todos os seus baixos um set hibrido. Na corda Mi e La Evah Pirazzi, na corda ré e sol Pirastos Olives.

aos poucos vou testando essas sutilezas timbristicas que fazem toda diferença.

Entrei na "fila" do Eliel, o meu começa a ser construído em maio. Preferi algo mais "conservador", fiquei no Abeto, Maple e Ébano, com pigmento igual a esse do Filipe, só que todo fosco em Nitrocelulose e um modelo Nicola Amati Alardi.

Agora é deitar e esperar de 5 a 6 meses!

Cantão escreveu:^Mas vai ser uma espera deliciosa Claudião...quando chegar é aquela festa

Com certeza, mas 6 meses de espera é dose né? ontem passei mais de 1 hora conversando com o Eliel por telefone, discutimos sobre cada parte e cada detalhe do instrumento, o Eliel me passou bastante segurança nas coisas que ele falou sobre madeiras e construção.

Claudio, que demais, cara! Parabéns. Tenho certeza que vai ser um baixão, parabéns pelas escolhas. Já decidiu o shape? Eliel está com tudo. Baixos lindos, e pelo visto a sonoridade tem agradado! Quem sabe tu não está fazendo um grande investimentos. Aposto muito nele no Andrea, que pra mim é um gênio e no Rolin também do Rio.

luizribeiro escreveu:
Tenho certeza que vai ser um baixão, parabéns pelas escolhas. Já decidiu o shape?

Eu também tenho a esperança de que será um instrumento muito bom, e definitivo. O shape eu também decidi por algo "conservador", um Nicola Amati Alardi de 1670.

luizribeiro escreveu:
Eliel está com tudo. Baixos lindos, e pelo visto a sonoridade tem agradado! Quem sabe tu não está fazendo um grande investimentos.

Nunca toquei num baixo feito pelo Eliel, mas já tive a oportunidade de tocar num excelente instrumento construído com essa mesma configuração de madeiras, e curti muito o som. Mas, eu só começo a avaliar pra valer o som de um baixo, com pelo menos 2 ou 3 anos de uso, esse pra mim é o "tempo crítico" de maturação do instrumento, é aí que vou saber se o investimento valeu a pena ou não!

luizribeiro escreveu:
Aposto muito nele no Andrea, que pra mim é um gênio e no Rolin também do Rio.

Eu também... gosto bastante do trabalho do Andrea. Na terça-feira passei horas conversando com o Andrea sobre madeiras, sonoridade e construção, ele me deu valiosas dicas e esclareceu muitas dúvidas, o adjetivo "Gênio" não é exageiro, ele sabe muito. Eu queria muito ter um instrumento construído pelo Andrea, mas hoje pra mim é inviável, o Kit Básico de seleção de madeiras dele está começando na faixa de 18 mil Reais.

luizribeiro escreveu:Eliel está com tudo. Baixos lindos, e pelo visto a sonoridade tem agradado! Quem sabe tu não está fazendo um grande investimentos. Aposto muito nele no Andrea, que pra mim é um gênio e no Rolin também do Rio.

Também acho que está sendo um dos melhores investimentos no momento. Acredito que logo os baixos do Eliel vão ser muito valorizados e vai ficar mais difícil ter um... hehehe
Em relação ao meu, só me arrependo de uma coisa: não ter encomendado um baixo mais profissional em vez do meu estudante. Com um pouquinho mais de esforço, poderia ter pegado um nas mesmas configurações do baixo do filipe, por exemplo.

Parabéns pelo baixo, ClaudioBass. Tambem to ansioso pela chegada do seu acustico, pq tenho certeza que vai vir um review daqueles junto... hehe... Abraço