Usando um pedal pré-amplificador no imput do amplificador

Olá amigos baixistas,


um vez conversando com outro baixista eu defendia a ideia de que não se ligaria um pedal pré-amplificador no imput do amp porque teríamos dois prés atuando no som. Ele me respondeu que nessa lógica eu também não usaria um baixo ativo(que tem um pré também) no imput do amp porque teria dois prés funcionando. Eu não soube mais o que responder. Qual a experiência de vocês com relação a isso?

Obrigado pela resposta Allex Costa. Intuitivamente eu sigo essa ideia de usar o equipamento em função da sonoridade que ele possa resultar. O pré que eu testei foi um eden wtdi que ao reduzir um pouco o grave soava não alterava em quase nada o som original do amp markbass, mas quando eu ligava num staner eu conseguia ter um timbre melhor por ter mais possibilidades de equalização.

aproveitando o embalo, pra ligar um pedal de pré num amplificador e excluir o pré desse amplificador e usar apenas o power, o certo é ligar o pedal no Return, em vez de ligar no imput na frente do amp, é isso?

heenrique_bass escreveu:aproveitando o embalo, pra ligar um pedal de pré num amplificador e excluir o pré desse amplificador e usar apenas o power, o certo é ligar o pedal no Return, em vez de ligar no imput na frente do amp, é isso?

Suponho que sim, no caso de ligar no return você usaria apenas o power amp. Alguns fabricantes criam caixas assim pra quem usa pré-externo. Tinha visto em caixa de guitarra(acho que no Brasil a Roxy Stage fez recentemente), mas de contrabaixo ainda não.

Seja bem vindo Hilário,

seu amigo tem um pouco de razão nessa questão. Na verdade, o bom censo é o fator mais importante no resultado final do seu som. Numa sonorização profissional, é comum você se deparar com mais de um pré trabalhando juntos. O ideal é que um deles prevaleça e que não se identifique problemas de relação sinal/ruido, ou saturação ( estrutura de ganho como o Allex falou).

O resultado final, deve ser o som que você tem na cabeça.

Desculpem se fui redundante. Não vi as outras mensagens antes de publicar a minha.

Bons sons pra você.

Sandro Levi escreveu:Seja bem vindo Hilário,

seu amigo tem um pouco de razão nessa questão. Na verdade, o bom censo é o fator mais importante no resultado final do seu som. Numa sonorização profissional, é comum você se deparar com mais de um pré trabalhando juntos. O ideal é que um deles prevaleça e que não se identifique problemas de relação sinal/ruido, ou saturação ( estrutura de ganho como o Allex falou).

O resultado final, deve ser o som que você tem na cabeça.

Desculpem se fui redundante. Não vi as outras mensagens antes de publicar a minha.

Bons sons pra você.

Obrigado Sandro Levi. Não foi redundante, não sabia que profissionalmente eram usados vários prés.

Se não pudessemos usar mais de um pré, certamente não poderiamos usar pedais de efeito tambem... equalizadores de pedal, compressores, boosters... nada...


Mas tem uma coisa, quando eu não toco com o meu amplificador(que eu conheço bem e sei como ele se comporta em variadas situações de palco) normalmente eu deixo o amp em flat e altero o que preciso no pré do pedal, por que acabaria somando um nivel de complexidade pra achar o som que quero regular pedal e amp, sendo um amp que não tenho intimidade.

Um detalhe bem importante é que a impedância do Return (cerca de 50k) é muito diferente da impedância do preamp (instrument input - geralmente 1Mega). Isso já é suficiente para alterar demais o timbre do instrumento. É por isso que instrumentos ativos costumam melhorar bastante quando ligados no Return... não é só a questão do pré sobre pré. Com pedais e pedaleiras acontece o mesmo: a impedância é mais adequada para se ligar no Return do que na entrada de instrumento.

Minha dica é que, se o timbre do baixo ligado no return não ficar tão bom num primeiro momento, experimente usar um Direct Box e puxar a saída XLR para o Return (como se estivesse mandando o sinal para uma mesa de som). A impedância de saída de um DI varia bastante, mas geralmente fica em torno de 150k, muito mais adequada para se usar no Return.

joabi escreveu:
Um detalhe bem importante é que a impedância do Return (cerca de 50k) é muito diferente da impedância do preamp (instrument input - geralmente 1Mega). Isso já é suficiente para alterar demais o timbre do instrumento. É por isso que instrumentos ativos costumam melhorar bastante quando ligados no Return... não é só a questão do pré sobre pré. Com pedais e pedaleiras acontece o mesmo: a impedância é mais adequada para se ligar no Return do que na entrada de instrumento.

Minha dica é que, se o timbre do baixo ligado no return não ficar tão bom num primeiro momento, experimente usar um Direct Box e puxar a saída XLR para o Return (como se estivesse mandando o sinal para uma mesa de som). A impedância de saída de um DI varia bastante, mas geralmente fica em torno de 150k, muito mais adequada para se usar no Return.

Joabi, primeiramente obrigado pela resposta. Eu não tinha essa informação sobre as impedâncias de cada entrada e não tinha atentado pra como isso afeta o som. Tentei uma vez ligar no return pra usar um delay do pod x3, mas não consegui um timbre legal e desisti.

O segundo ponto é que tua fala me trouxe uma outra indagação: meu amplificador tem uma entrada imput balanceada. Seria melhor ligar a saída balanceada do pré nesse imput balanceado do amp ou ligo a saída comum no imput comum do amp? (Vou testar essa ligação e posto o resultado empírico).

Qual o amp? Entrada de instrumento não é balanceada, em geral.

joabi escreveu:
Qual o amp? Entrada de instrumento não é balanceada, em geral.

Um märk bass III, ligado na entrada input p10 e não na balanceada. o pré é um éden wtdi.

Se eu usasse um Mark Bass não ligaria outro pré antes.....
Tem algo no Eden que te agrada tanto assim?
Eu gosto do som dele já tive dois mas pra usar em amplis mais flats.

Eu tenho alguns prés externos, os quais ligo no input do meu ampli, sem maiores problemas. Um macete é comparar o volume em bypass com o volume do pré. Quanto mais próximo o volume do pré estiver do volume em bypass, menos problemas para regular o ampli vc vai ter.

Aproveito pra relatar uma gambiarra que eu fiz, que deu certo, que por acaso é relacionado ao tema do tópico. É um "biamp overdrive de pobre". Eu pluguei o baixo no VT Bass Deluxe, de lá liguei a saída paralela no input do ampli, e a saída com efeito na volta do loop. Regulei o VT Bass com bastante drive e pouco grave, comprimi um pouco mais o sinal no ampli (compressor do Ampeg PF-500), e dosei os dois sinais no FX loop mix. O som ficou muito legal. Usei pra fazer um set de Rush.

P.S.: podem me esculhambar por causa do Ampeg... hehehehe

Muito interessante a ideia de usar o controle de mix do loop de efeitos! Pena que meu GK só tem loop de efeitos em série, senão ia testar essa brincadeira aí.

Guga Ramone escreveu:Muito interessante a ideia de usar o controle de mix do loop de efeitos! Pena que meu GK só tem loop de efeitos em série, senão ia testar essa brincadeira aí.

Talvez você consiga o mesmo efeito usando um pedal tipo o Line Selector da Boss, ou o Amp Selector da Behringer. São A/B boxes com controle de volume individual por saída. Tô pensando em pegar um pedal desse pra combinar o VT Bass com o Para Driver ou o MXR M-80.

Tive o Boss LS-2 um tempo, mas usava tão pouco que passei pra frente. Funciona muito bem pra essas misturas de som limpo com distorção, ou até de dois tipos de distorções diferentes.