Ibanez Ashula SRAS7 - Em que situação é necessária um baixo desse?

O baixo é bom? Claro que é. Mas gostaria de saber de vocês se vcs já estiveram em alguma situação que um baixo desse seria fundamental. Tirando as viagens musicais que fazemos sozinhos no quarto sem ninguém ver.

acho que se o cara ta criando algo dele e achar que essa é a ferramenta que vai fazer a expressao artística dele ser representada, é isso que tem que ser...

um exemplo, o Michael Manring fez músicas que só ficam boas tocadas num hyperbass, até da pra tocar em outro tipo de baixo, mas, "méh"

Esse primeiro video que vc postou, por exemplo, excelente! Funcionaria num baixo convencional? Dificilmente.

Eu acho que esse baixo seria mais interessante o inverso. As cordas mais finas serem fretless.
Mas fundamental eu acho que só vai ser, se o cara criar uma linha utilizando ele.

osmar.carvalhoii escreveu:Eu acho que esse baixo seria mais interessante o inverso. As cordas mais finas serem fretless.

(2)

Eu sou filho dos anos 80, portanto não vejo nada errado ou anormal nesse baixo.

Só pra ilustrar, em 1987 toquei no trio elétrico Pike num baixo desses:

osmar.carvalhoii escreveu:Eu acho que esse baixo seria mais interessante o inverso. As cordas mais finas serem fretless.
Mas fundamental eu acho que só vai ser, se o cara criar uma linha utilizando ele.

Segundo a ibanez (https://www.ibanez.com/usa/products/detail/sras7_03.html) esse baixo tem uma afinação própria, sendo A, D, G na escala fretless (olhando de cima pra baixo) e E, A, D, G na escala fretted. Seria interessante inverter isso aí... se eu tivesse um baixo desses, usaria a parte fretless pra solos por exemplo e a outra parte pra base.

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allexcosta escreveu:Eu sou filho dos anos 80, portanto não vejo nada errado ou anormal nesse baixo.

Só pra ilustrar, em 1987 toquei no trio elétrico Pike num baixo desses:

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allexcosta escreveu:Eu sou filho dos anos 80, portanto não vejo nada errado ou anormal nesse baixo.

Só pra ilustrar, em 1987 toquei no trio elétrico Pike num baixo desses:

FOTO

Poxa, esse baixo aí tá bom demais! Achei que você tivesse feito carnaval com o Chupa-cabras...

^ Na verdade errei o ano, foi 89. O baixo pertencia ao trio e bloco Pike, que era famoso na época. Era comum os trios terem todos os instrumentos. Músico usava se quisesse.

Acho que esse G-77 aí tinha som de tudo, menos de baixo.

Ah, the 80's...

^ hahaha

Belo baixo, por sinal. Era totalmente MIDI ou tinha som dos caps também?

^ Não lembro.

Devia ter som dos captadores, mas com 15 anos de idade no fim dos anos 80 eu nem pensei nisso.

Tocando no carnaval com timbre de "Thriller". Sei... haha

^ Mano, tinha um timbre de baixo rolando em Salvador na época que a gente tentava tirar...

Xô achar alguma coisa aqui, peraí...

Tipo isso da primeira música:

https://www.youtube.com/watch?v=0u7LoR64K1Q

E todo mundo queria tocar no Pike pra tirar esse som meio synth.

"Don't judge me, I was young and foolish..."

Eu me lembro disso aí.

Roland G-77 (Synth)
https://www.youtube.com/watch?v=Qc5GTvXZVwY

Roland G-77 (só os captadores)
https://www.youtube.com/watch?v=jR_sloawF_o

https://www.youtube.com/watch?v=Je8iY_aHzfE


O baixo do tópico pelo Davie504
https://www.youtube.com/watch?v=kitJbv8mTnI

Interessante este ibanez, só fico aqui imaginando como é a questão dinâmica, praticamente todas as variáveis mudam a partir da metade do braço. De resto, parece que pode ser útil pro processo criativo ou brincar no quarto mesmo kkkk.
Eu particularmente achei interessante as linhas graves serem fretless, gosto de melodias lentas em baixos fretless e velocidade no braço convencional, adicionando a facilidade maior de montar acordes neles.

^Na verdade as 3 cordas fretless são as mais agudas (A, D e G), ou seja, não são 7 cordas e sim 2 conjuntos: 1 de 3 e outro de 4, 2 baixos em 1 braço.

Fato, viajei. A diferença de timbres ajudou a me induzir ao erro. Bom, instrumento interessante de qualquer forma.

HenriqueBessa escreveu:^Na verdade as 3 cordas fretless são as mais agudas (A, D e G), ou seja, não são 7 cordas e sim 2 conjuntos: 1 de 3 e outro de 4, 2 baixos em 1 braço.

Ah tá...

Imagino vários usos pra isso aí. Quantos baixistas levam um fretted e um fretless pras gigs? É bem comum. Se o cara tiver esse baixo aí, leva só ele.

Nas Bass Player dos anos 80 e início dos anos 90 esse tipo de instrumento híbrido era muito comum. É que a gente passou tantos anos só vendo variações de JB e PB que estranha um pouco. Mas isso tudo era comum uns 30 anos atrás.

Até aquele híbrido que tem uma chave freless/fretted (ver foto abaixo), foi lançado tem uns 20 anos.

Como funciona esse baixo Allex?

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Tem um sistema mecânico que abaixa os trastes quando aquela chave ali é acionada.

allexcosta escreveu:Tem um sistema mecânico que abaixa os trastes quando aquela chave ali é acionada.

eu ainda pensei nisso... mas achei que tava viajando.. a luthieria parece não ter limites

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^ Como eu disse, a gente passou uns 20 anos de tradicionalismo ferrenho, então hoje em dia qualquer coisinha diferente parece o supra-sumo da inovação, mas nos anos 80 e 90 a gente via baixo sem mão, MIDI, híbrido, com eletrônica mirabolante, 7 ou 8 cordas praticamente todo dia.

Essa guitarra aí é de 1987 e tem som de saxofone, piano, baixo, acho que até bateria. Tudo embutido sem necessidade de módulo. Na época era a coisa mais normal do mundo.



Início dos anos 90 uma banda que baixista curtia era Bela Fleck and the Flecktones, em que o baterista toca com uma guitarra, veja aí:

https://www.youtube.com/watch?v=KrlpFA5BbuU

Enfim, a gente que é velhão acha até engraçado quando um Millennial ou Z pira o cabeção num instrumento um pouco diferente, sendo que coisas muito mais loucas existiam 30 ou 40 anos atrás.

allexcosta escreveu:

HenriqueBessa escreveu:^Na verdade as 3 cordas fretless são as mais agudas (A, D e G), ou seja, não são 7 cordas e sim 2 conjuntos: 1 de 3 e outro de 4, 2 baixos em 1 braço.

Ah tá...

Imagino vários usos pra isso aí. Quantos baixistas levam um fretted e um fretless pras gigs? É bem comum. Se o cara tiver esse baixo aí, leva só ele.

Nas Bass Player dos anos 80 e início dos anos 90 esse tipo de instrumento híbrido era muito comum. É que a gente passou tantos anos só vendo variações de JB e PB que estranha um pouco. Mas isso tudo era comum uns 30 anos atrás.

Até aquele híbrido que tem uma chave freless/fretted (ver foto abaixo), foi lançado tem uns 20 anos.

Creio que essa seja boa parte da motivação do baixo, fora a possibilidade de tocar uníssono o fretted e fretless (como o Davie504 faz em alguns momentos no vídeo).

A Bass V-Amp, junto com o controlador MIDI FCB-1010, dava pra fazer uns lances na vibe desse G-77, mas dava um trabalho hercúleo programar o raio do controlador.

O mecanismo pra abaixar esses trastes devia ser um pouco complicado de ser feito. Sempre existiram invenções interessantes, mas que não vão pra frente, geralmente, por motivos comerciais ou pouco práticos...

allexcosta escreveu:

Início dos anos 90 uma banda que baixista curtia era Bela Fleck and the Flecktones, em que o baterista toca com uma guitarra, veja aí:

é o Victor Wooten no fretless?
que massa esse som!

... eu confesso, tive um desses nos anos 80!
Usava para fazer baixo ligado num DX7 via midi.

Ivanov_br escreveu:...Mas gostaria de saber de vocês se vcs já estiveram em alguma situação que um baixo desse seria fundamental...

Não.

dibass escreveu:acho que fundamental nunca vai ser
depende do musico que tocar e criar uma linguagem na qual ele precise ou prefira um instrumento desse tipo...

[2]

allexcosta escreveu:...Até aquele híbrido que tem uma chave freless/fretted (ver foto abaixo), foi lançado tem uns 20 anos...

Caramba, eu me lembro deste sistema, q considero mais legal q o Ibanez deste tópico, embora a proposta deles não seja, exatamente, a mesma.

Stormbringer escreveu:é o Victor Wooten no fretless?
que massa esse som!

Sim, Wooten... Por isso era uma "banda de baixista" na época. Wooten meio que apareceu no meio musical com essa banda aí. Tudo bem que ele toca desde criança com aqueles irmãos doidos dele, mas foi aí que ele apareceu mais.

E já era incrível.

osmar.carvalhoii escreveu:Eu acho que esse baixo seria mais interessante o inverso. As cordas mais finas serem fretless.
Mas fundamental eu acho que só vai ser, se o cara criar uma linha utilizando ele.

O Ashula I (edição limitada, creio que de 2010) é exatamente assim. GDAE normal "em cima" e "GD" fretless "em baixo". A captação é diferente também, tem um mini single só para a parte fretles.

Aquele era uma edição limitada, esse faz parte da série workshop que é uma série "experimental" da Ibanez. Mas, na prática pra gente é limitado tb porque nunca veremos em lojas daqui ¬¬

allexcosta escreveu:

HenriqueBessa escreveu:^Na verdade as 3 cordas fretless são as mais agudas (A, D e G), ou seja, não são 7 cordas e sim 2 conjuntos: 1 de 3 e outro de 4, 2 baixos em 1 braço.

Ah tá...

Imagino vários usos pra isso aí. Quantos baixistas levam um fretted e um fretless pras gigs? É bem comum. Se o cara tiver esse baixo aí, leva só ele.

Nas Bass Player dos anos 80 e início dos anos 90 esse tipo de instrumento híbrido era muito comum. É que a gente passou tantos anos só vendo variações de JB e PB que estranha um pouco. Mas isso tudo era comum uns 30 anos atrás.

Até aquele híbrido que tem uma chave freless/fretted (ver foto abaixo), foi lançado tem uns 20 anos.

Não sou lá tão jovem mais ( fiz meus 40 ) e nunca tinha ouvido falar desse tipo de coisa, confesso que achei sensacional

só encontrei um video de baixissima qualidade , alguem poderia contribiur com mais informações? Vale a curiosidade eu creio




edit

achei mais alguns videos e o melhor deles foi esse :

Respondendo à pergunta do tópico, nas mãos de alguém que se dedicasse a esse instrumento e à exploração das possibilidades sonoras dele, este baixo serviria para qualquer situação musical e poderia ser uma ferramenta de criação de várias outras.