Aulas de baixo...

Oi oi pessoal. Acabei de me inscrever aqui, não sei nem se é o tópico certo..mas enfim. Qualquer erro digam, principalmente porque não entendo muito de instrumentos.
Tenho 15 anos e quero começar a tocar baixo. Neste domingo, fui com meu pai ver baixos em duas lojas. Nós vimos um da marca Tobias (é bom?) por 1.300. Mas eu também preciso do amplificador...e há também uma escola que cobra 220 por mês. Eu gosto MUITO do baixo, e queria saber dicas de vocês aqui. Obrigada.

1) Professor

2) Baixo

3) Não precisa necessariamente, de amplificador para começar os estudos. Se quiser pode usar amplificador de fones de ouvidos como o Vox Amplug Bass.

4) Tem baixo mais versátil e mais barato que este Tobias. Como SX Jazz Bass e até alguns Tagimas ?

5) Já desconsiderou um baixo usado em bom estado ?

Olá, e seja bem-vinda ao fórum. Você está no caminho certo: valorizar o estudo e ter um equipamento básico para começar.

Os tópicos abaixo podem te ajudar na escolha:

https://www.contrabaixobr.com/t25251-nono-contraponto-algumas-dicas-para-iniciantes-sobre-como-escolher-um-instrumento?highlight=iniciantes

https://www.contrabaixobr.com/t19102-como-escolher-seu-baixo-topico-de-duvidas?highlight=comprar

https://www.contrabaixobr.com/t31009-escolhendo-o-seu-amplificador-poste-suas-duvidas-aqui?highlight=escolhendo

Se você gostou muito do Tobias, não há muito problema em começar com ele, pois não é um baixo que vai atrapalhar seus estudos, mas eu tentaria achar algo usado mais em conta, na faixa de 800 ou 900 reais. Existe coisa muita boa nessa faixa de preço. Com isso você consegue comprar um amp melhor, já que temos poucas opções nacionais, nenhuma com custo muito baixo. Um amplificador Staner usado é o que o pessoal recomenda aqui no fórum. Vai te custar uns mil e poucos reais.

No mais, bons estudos e aproveite para pesquisar bastante aqui no fórum. Use a busca. Sei que a ansiedade é grande, mas as informações daqui vão te ajudar muito e poupar tempo e dinheiro.

Se você for pequena, talvez existam melhores opções que o Tobias, falando de ergonomia. Não compre nada agora. Vá em mais lojas mais vezes, teste mais baixos, converse com os vendedores.

Não tenho a experiência do resto do pessoal do fórum mas vou deixar aqui meus 10 centavos.

As escolas que conheço deixam os alunos estudarem usando os instrumentos da escola, nos horários que tem alguma janela de aula. Talvez uma boa opção seja começar as aulas e ir estudar na escola até que entenda um pouco melhor e consiga formar uma opinião pessoal sobre qual instrumento te agrada mais.
Pode economizar um bom dinheiro da compra de um instrumento que se arrependa depois.
O negócio e ir nas lojas e experimentar tudo que der também para ter base de comparação. Testar instrumentos dos amigos e tal.

Vale a pena dar uma olhada no OLX, volta e meia aparecem bons instrumentos por preços interessantes aqui na região de Curitiba, ai se estiver fazendo aula seu professor ou algum amigo mais experiente pode te ajudar a verificar o baixo e testar.

Escrevi tudo isso assumindo que você seja iniciante e não tenha experiência alguma com tocar instrumentos de corda.

Fazer as aulas acho a parte mais importante, para evitar de começar errado e pegar vícios. Inclusive, em minha opinião é muito mais fácil de aprender com um bom professor do que ficar batendo cabeça sozinho.

Essas são dicas que eu gostaria de ter recebido quando comecei, ia economizar bastante dinheiro e tempo

Eu vi alguns na OLX, 4c por 700, 800 reais, usados..e realmente, não tenho nenhuma experiência em instrumentos. Achei alguns da marca "Strinberg", ela é boa?

ceccao escreveu:Talvez uma boa opção seja começar as aulas e ir estudar na escola até que entenda um pouco melhor e consiga formar uma opinião pessoal sobre qual instrumento te agrada mais.
Pode economizar um bom dinheiro da compra de um instrumento que se arrependa depois.

Até entendo sua sugestão, mas não acho bom negócio, não. O problema é que fazer aula sem ter instrumento em casa para praticar, só tocando durante uma horinha de aula, não rende quase nada… a pessoa esquece tudo o que viu na aula passada, sem falar do estudo de técnica, que depende de prática diária para dar resultado, principalmente no início. Sei lá… acho que é investir muito dinheiro para ter pouco avanço. E com o valor de três mensalidades já dá pra comprar um baixo. Se não gostar, vende depois.

Menina,
Vou te indicar um instrumento pequeno, barato e de iniciante:
Baixo:
http://www.eletrolegal.com.br/produto/custom-sg-bass-vermelho-braco-colado/15793

A Squier tem o Bronco Bass, que possui a escala curta. Com as taxas de importação, deve bater a casa dos R$ 800,00.

gregorybarbosa escreveu:A Squier tem o Bronco Bass, que possui a escala curta. Com as taxas de importação, deve bater a casa dos R$ 800,00

Tem gente vendendo esse baixo por preços absurdos por aqui...
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-804803721-baixo-squier-bronco-escala-curta-_JM

joabi escreveu:
Até entendo sua sugestão, mas não acho bom negócio, não. O problema é que fazer aula sem ter instrumento em casa para praticar, só tocando durante uma horinha de aula, não rende quase nada… a pessoa esquece tudo o que viu na aula passada, sem falar do estudo de técnica, que depende de prática diária para dar resultado, principalmente no início. Sei lá… acho que é investir muito dinheiro para ter pouco avanço. E com o valor de três mensalidades já dá pra comprar um baixo. Se não gostar, vende depois.

Entendi seu ponto de vista, faz sentido mesmo, mas acho que ela comprar o Tobias de 1300 sem a ajuda de alguém experiente e sem conhecer nada é bem complicado também. Ela falou que tem 15 anos, assumi que ela tem tempo nos horários menos concorridos da escola, para poder ir la estudar dia sim dia não no máximo, se conseguisse isso em um ou dois meses ela já conseguiria fazer uma escolha um pouco mais acertada. Nas escolas onde fiz aula era bem tranquilo de conseguir horários no meio do dia para estudar, e é legal por que acaba conhecendo mais gente do meio, da uma incentivada também.
Se for para comprar algo já, teria que ser com a orientação de alguém experiente, para não pegar um baixo ruim ou pagar uma fortuna em um baixo meia boca.
Mas concordo contigo que a evolução seria muito maior tendo o baixo em casa e praticando todo dia

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

gregorybarbosa escreveu:A Squier tem o Bronco Bass, que possui a escala curta. Com as taxas de importação, deve bater a casa dos R$ 800,00

Tem gente vendendo esse baixo por preços absurdos por aqui...
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-804803721-baixo-squier-bronco-escala-curta-_JM

Que coisa ridícula. Já vi esse baixo ser vendido novo por $ 129, 00. Mesmo fazendo o intermédio por Shipito caso a loja não entregasse no Brasil, não sairia esse valor todo.

Ah, a Thomann tem um baixo para iniciantes de escala curta também. Da última vez que entrei no site, a taxa de entrega deles para o Brasil era de 50 Euros, não sei se ainda está neste valor. Caso esteja, com as conversões e tudo mais, sairia por cerca de 730 reais.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Menina,
Vou te indicar um instrumento pequeno, barato e de iniciante:
Baixo:
http://www.eletrolegal.com.br/produto/custom-sg-bass-vermelho-braco-colado/15793

Se eu tivesse começado com isso aí hoje eu tocaria batera.

allexcosta escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Menina,
Vou te indicar um instrumento pequeno, barato e de iniciante:
Baixo:
http://www.eletrolegal.com.br/produto/custom-sg-bass-vermelho-braco-colado/15793

Se eu tivesse começado com isso aí hoje eu tocaria batera.

Imagina se você tivesse começado com um Tonante em Allex?
Estaria tocando o que hoje?

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Imagina se você tivesse começado com um Tonante em Allex?
Estaria tocando o que hoje?

Campainha, sino de igreja...

Ah se na minha época tivesse tantas opções assim...

allexcosta escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Imagina se você tivesse começado com um Tonante em Allex?
Estaria tocando o que hoje?

Campainha, sino de igreja...

Coder escreveu:Ah se na minha época tivesse tantas opções assim...

Pois é Coder, fico imaginando se, lá no finalzinho dos anos 70 eu tivesse algo como um Strinberg ou um Vogga à disposição...

Tonante é aquela marca que os instrumentos já vêm empenados?

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

Coder escreveu:Ah se na minha época tivesse tantas opções assim...

Pois é Coder, fico imaginando se, lá no finalzinho dos anos 70 eu tivesse algo como um Strinberg ou um Vogga à disposição...

Ostentação!  

gregorybarbosa escreveu:Tonante é aquela marca que os instrumentos já vêm empenados?

Sim, com 1001 utilidades: Lenha de fogueira, contra peso, cabideiro, etc...

Como vocês com mais de 30 anos faziam pra aprender a tocar instrumentos? Autodidatas ou faziam aulas? Nasci em 97 e tudo é extremamente mais fácil por conta da internet.

gregorybarbosa escreveu:Como vocês com mais de 30 anos faziam pra aprender a tocar instrumentos?  Autodidatas ou faziam aulas? Nasci em 97 e tudo é extremamente mais fácil por conta da internet.

A gente colocava o vinil ou a fita k7 e repetia até entender a frase e tirar no instrumento.

Por isso a gente hoje consegue escutar uma música e tocar logo depois e vocês não conseguem.

Antes que venham com as pedras, é óbvio que estou generalizando.

gregorybarbosa escreveu:Como vocês com mais de 30 anos faziam pra aprender a tocar instrumentos?  Autodidatas ou faziam aulas? Nasci em 97 e tudo é extremamente mais fácil por conta da internet.

Você está vivendo uma época de ouro. Quando comecei a tocar, em 97/98 não tinha nada disso (mal tinha internet). Para comprar um instrumento você tinha que garimpar, ir nas lojas físicas ou comprar um jornal chamado "primeira mão", tudo isso para achar algo que prestasse sem pagar uma fortuna. No meu caso, sou auto didata e aprendi ouvindo os discos em vinil e fitas cassetes e indo até as bancas de jornal para comprar as famosas revistinhas de cifras. Quando não tinha dinheiro, levava uma caneta e anotava as cifras na mão! Era divertido e não tinha essa facilidade de hoje. Tinha que aprender na raça!

Coder escreveu:Você está vivendo uma época de ouro.

De ouro pra preguiça.

Por isso você vai ensaiar com um moleque de hoje em dia e passa a frase mais simples do mundo e ele pede pra você tocar nota por nota.

Antigamente existia mais contato, diálogo e troca de experiências. Lembro que sempre no final da tarde, fazíamos uma espécie de "rodinha de violão" com a molecada da vila... É fato que isso me ajudou a "arrancar" de vez no contra-baixo... Com uns 10/11 anos fui chamado para entrar na bandinha da igreja (missa das crianças). Como não tinha baixo, tinha que tocar com o que tinha lá (era um 5 cordas praticamente do meu tamanho)! Entrei nessa bandinha SEM SABER NADA! Eu simplesmente não tocava baixo! uahuahauhhuauhuahu Era um desastre, mas depois de muito sacrifício acabei aprendendo, sempre ouvindo dicas e orientações do pessoal mais experiente (o que muito jovem de hoje ignora...)

allexcosta e Coder
Pódiscrê!
gregorybarbosa
Você não tem idéia de como vocês, garotos e garotas de hoje, vivem num mundo "mole" para essas coisas (para outras, não...), e como vocês tornaram-se preguiçosos (tá... tô generalizando aqui...).

Percebo que hoje existe muita frescura e a molecada cada vez mais mimada... As vezes não sabe nem tocar o básico e já está preocupado com equipamentos caros, tudo tem que estar funcionando perfeitamente, reguladinho, senão já começa a chorar... Acabou aquela coisa de ir atrás, se dedicar, comprar o pior baixo e esfolar o dedo até aprender... Nem empurrar uma carriola com um radio 3x1 (que foi meu amplificador por um bom tempo)... Hoje é tudo com 1 ou 2 clicks, tudo prontinho, mastigado, professor virtual, pode escolher 250000 modelos de baixos para iniciantes e ainda tem gente que reclama... ai ai

Coder escreveu:Antigamente existia mais contato, diálogo e troca de experiências. Lembro que sempre no final da tarde, fazíamos uma espécie de "rodinha de violão" com a molecada da vila... É fato que isso me ajudou a "arrancar" de vez no contra-baixo... Com uns 10/11 anos fui chamado para entrar na bandinha da igreja (missa das crianças). Como não tinha baixo, tinha que tocar com o que tinha lá (era um 5 cordas praticamente do meu tamanho)! Entrei nessa bandinha SEM SABER NADA! Eu simplesmente não tocava baixo! uahuahauhhuauhuahu Era um desastre, mas depois de muito sacrifício acabei aprendendo, sempre ouvindo dicas e orientações do pessoal mais experiente (o que muito jovem de hoje ignora...)

O que esperar da geração que manda o professor tomar no ... né? Tudo o que aprendi no instrumento, foi com a ajuda do fórum e YouTube. Recentemente adquiro o livro "Contrabaixo para leigos" mas ainda não tive tempo para ler com calma. É difícil eu ter contato com outros músicos. Todas as pessoas que tenho contato e tocam algum instrumento, tocam guitarra e são do tipo que SÓ ouvem Heavy Metal, se recusam a tocar outro tipo de coisa e falam que os outros gêneros não prestam.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:allexcosta e Coder
Pódiscrê!
gregorybarbosa
Você não tem idéia de como vocês, garotos e garotas de hoje, vivem num mundo "mole" para essas coisas (para outras, não...), e como vocês tornaram-se preguiçosos (tá... tô generalizando aqui...).

Mas na maioria das vezes, é isso aí mesmo. Vejo meu pai acordando quatro horas da manhã pra trabalhar em casa antes de ir pro escritório sem reclamar. Eu, no lugar dele, já estaria completamente pinel.

Eu comecei a aprender em 2000. Um tio que era guitarrista me passou as primeiras noções de música e me mostrou vários vídeos de bandas com baixistas em evidência. Só fui fazer aulas em 2007. Nessa época o que me ajudou muito foi tocar numa banda de caras bem mais experientes do que eu, que me davam vários toques, além de tocarem muito. Meu primeiro upgrade de instrumento também foi só ocorrer esse ano, a muito custo...

Caixa Palmer


Gianinni Sonic


Pra rolar um saudosismo em alguns (rsrsrsrs) e GAS em outros... :!lol:

Ainda devo ter algumas revistas de cifras pra violão do final dos anos 80 e início dos 90, que foi quando comecei a aprender a tocar violão

allexcosta escreveu:A gente colocava o vinil ou a fita k7 e repetia até entender a frase e tirar no instrumento.

Por isso a gente hoje consegue escutar uma música e tocar logo depois e vocês não conseguem.

Antes que venham com as pedras, é óbvio que estou generalizando.

Vejo isso com meu irmão, que é guitarrista, e 8 anos mais novo. É bem por aí, bem ou mal eu consigo acompanhar ele sem grandes problemas. Obviamente se a música for mais difícil, eu peço para ele voltar alguams vezes no trecho que tenho mais dificuldade de entender. Mas a recíproca não é verdadeira. Eu falo para ele tentar tirar as músicas de ouvido, pelo menos as mais fáceis pra começar e ele ignora pela facilidade de obter a coisa pronta na internet, nem preciso dizer que ele não evolui nada no quesito ouvido, que eu falei ser essencial pra quando tiver tocando em uma banda...

Coder escreveu:Quando não tinha dinheiro, levava uma caneta e anotava as cifras na mão!

já fiz muito isso, e o dono da banca sempre me chamava a atenção, porque toda semana eu ia lá e não comprava nada... kkkkk

Vinicius F escreveu:

allexcosta escreveu:A gente colocava o vinil ou a fita k7 e repetia até entender a frase e tirar no instrumento.

Por isso a gente hoje consegue escutar uma música e tocar logo depois e vocês não conseguem.

Antes que venham com as pedras, é óbvio que estou generalizando.

Eu falo para ele tentar tirar as músicas de ouvido, pelo menos as mais fáceis pra começar e ele ignora pela facilidade de obter a coisa pronta na internet, nem preciso dizer que ele não evolui nada no quesito ouvido, que eu falei ser essencial pra quando tiver tocando em uma banda...

Ele usa tablaturas? Quando comecei, só conseguia aprender músicas desse jeito. Hoje já consigo ver o que o cara está tocando e reproduzir e abandonei o uso delas. Ouvir e tirar uma música ainda é um sufoco.

allexcosta escreveu:
De ouro pra preguiça.

Por isso você vai ensaiar com um moleque de hoje em dia e passa a frase mais simples do mundo e ele pede pra você tocar nota por nota.

Desse mal eu nunca morri. Comecei a tocar em 2005 e sempre quis tirar tudo de ouvido, mesmo que errado rs. Depois que comecei a fazer aula, fui encorajado a continuar assim e nunca mais parei. Mas, a maioria do pessoal vai atrás de cifras mesmo, fato.

Sobre os equipamentos, será que esses baixos pequenininhos são uma boa? Penso que um baixo de corpo pequeno já seria uma boa. Tem uns Yamaha baratos por aí que cairiam bem, ao meu ver.

Sim, só tablaturas. E acabo nunca curtindo tablaturas, porque sempre tem alguma coisinha fora e muitas vezes pra mim acabam escolhendo a pior digitação, a mais difícil... hahaha

Pra ter alguma fluência nesse negócio de ouvir e tocar, é com muito treino e persistência mesmo. Chegava a repetir alguns trechos centenas de vezes no começo, hoje o processo é mais mecânico, meio que nem penso muito mais. Chega uma hora que você guarda o som das notas do fretboard e acaba ficando meio automático. Tem algumas músicas que são bem difíceis, tem uma divisão rítimica mais complexa, aí continuo tendo que repetir os trechos diversas vezes...

Sempre usei as tablaturas como apoio ou ponto de partida, depois acertava pelo que ouvia da música ou com o restante da banda.

HenriqueBessa escreveu:Sempre usei as tablaturas como apoio ou ponto de partida

Péssima escolha. Esse hábito te custará anos e anos de evolução como músico.

^Na verdade já custou. Mas não vejo como um problema pois não me considero (talvez tivesse tido alguma pretensão num passado bem distante, mas não nos últimos 15 anos) músico. Agora, se eu quisesse ir além de um mero hobby teria de deixar isso de lado e fazer o que vc já descreveu alguns posts atrás, que com certeza é a melhor maneira.

Mesmo como hobby, não é melhor você ser o melhor que puder?

^Em alguns sim, em outros nem tanto (isso na minha visão, ok?). No caso da música, já me dei por satisfeito, embora tenha vontade de corrigir alguns erros/vícios provocados por falhas no método de aprendizado, como a que vc acabou de citar.

^^ Quando comecei a tocar (à uns 14 anos atrás), tirar música de ouvido parecia coisa de outro mundo. Não sei precisar quanto tempo depois (acredito que uns 2 anos), mas foi se tornando automático tirar de ouvido. Com o passar do tempo você chega num nível que já tira os riffs sem estar com a música de fundo, depois vai acertando e corrigindo. Como sempre me falaram, treinar o ouvido é tudo.

Kennynp escreveu:Como sempre me falaram, treinar o ouvido é tudo.

Sem dúvida alguma.

^ Use o ouvido para tirar o "grosso" e algumas outras linhas... O restante, por ex: As notas de um solo que você não consegue tirar de jeito nenhum, aí sim use a tablatura. Seu ouvido vai ficando cada vez mais esperto...

Esquece tablatura. Isso é um câncer.

Lá nos primórdios, passei das revistas de cifras pra partitura, mas sem a instrução adequada caí no "vício" da tablatura (rsrsrsrs) e no esquema que já citei.

Eu acho que se o baixista conhece o campo harmônico e sabe o que tá tocando, não precisa de tablatura pra tirar solo. Sem contar que engessa tudo...
Dia desses eu tive que me render ao Songsterr pra tirar a intro de um som no qual, mesmo ouvindo no fone um milhão de vezes, não entendia o que o baixo fazia. Mas, quanto menos recorrermos a isso, melhor. De preferência, nunca rs

Em 94 quando comecei a tocar baixo, meu irmão comprava umas fitas k7 dessas piratas que os caras colocam numas bancas embaixo de uma árvore numa rua movimentada.
Ele comprava as fitas eu tocava as 10, 12 faixas, até aprender. Depois ele comprava outra e assim se repetia, tudo de ouvido.
Primeiramente tocava isso em um violão usando as cordas superiores, depois passei para um dolphin fretless (aí foi f...) e depois um giannini stratosonic.
Ainda tenho umas 40 k7 lá em casa.
Sem brincadeira, nem exageros, toquei todas, música por música (claro que tinha umas musicas chatinhas que eu só dava uma mastigada).
Depois disso comecei a tocar baixo na igreja, aí sim desenvolveu o ouvido.

Eu faço 40 este ano, toco faz uns 4, nunca fiz aula, mas aprendi a ler pauta na internet, detesto tablatura, mas vou contar que ainda que uma musica tenha uma só nota, eu não tiro de ouvido. É f***