Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola

carlosadriano
E pelo que vi não é tão fácil encontrar desenhos de circuitos de contrabaixo na web
Ao contrário... É bem fácil...
http://www.seymourduncan.com/wp-content/uploads/2015/05/P_JBass_Standard.jpg

Mauricio Luiz Bertola escreveu:carlosadriano
E pelo que vi não é tão fácil encontrar desenhos de circuitos de contrabaixo na web
Ao contrário... É bem fácil...

Cara, esse esquema foi o primeiro diagrama que tentei usar !
Eu não sei o porque, mas não deu certo aqui no meu baixo.
Será que os captadores do meu baixo são incompatíveis com este modelo? Ou eu estou ligando algo errado?

Sobre a ligação que fiz aqui, foi desta forma:

Captador duplo:
fio branco no potenciometro 1 conexão do meio
fio nu traseira do potenciometro 1 fazendo terra

Captador do meio:
fio branco no potenciometro 2
fio nu traseira do potenciometro 1 fazendo terra

Ponte:
Cabo da ponte no potenciômetro 3,
Na traseira do potenciometro fazendo terra,

Demais ligações, fiz exatamente como está na imagem.


Só o capacitor de cerâmica, que eu talvez tenha usado um modelo diferente!
Eu testei uns tres modelos aqui, pois não tenho o modelo exato que está pedindo.

Usei estes modelos de capacitores de cerâmica,

2A104J


2A223J


104


2A334J

carlosadriano escreveu:Sobre a ligação que fiz aqui, foi desta forma:

Captador duplo:
fio branco no potenciometro 1 conexão do meio
fio nu traseira do potenciometro 1 fazendo terra

Captador do meio:
fio branco no potenciometro 2
fio nu traseira do potenciometro 1 fazendo terra

Ponte:
Cabo da ponte no potenciômetro 3,
Na traseira do potenciometro fazendo terra,

Demais ligações, fiz exatamente como está na imagem.


Só o capacitor de cerâmica, que eu talvez tenha usado um modelo diferente!
Eu testei uns tres modelos aqui, pois não tenho o modelo exato que está pedindo.

Usei estes modelos de capacitores de cerâmica,

2A104J


2A223J


104


2A334J

Verifiquei as ligações, e nada deu certo aqui infelizmente.
Esse diagrama parece não funcionar no meu baixo.

Gostaria muito de ligar este baixo no modo passivo, pois tenho ouvido falarem muito bem do timbre do modo passivo, e acabei me interessando.
Se puder ajudar de alguma forma, desde já grato.

Cara, se você não está conseguindo, procure um profissional....

Olá Bertola !
Sou brasileiro e não desisto nunca ! hehe

Acabei de finalizar o circuito aqui, deu um pouco de trabalho, mas valeu a pena.
Foi bacana sua dica a respeito do baixo passivo, eu gostei bastante do timbre.
Agora não dá pra mim testar pra valer, pois está tarde, mas no próximo treino, com certeza vou testar legal.
Depois eu devo deixar o desenho do circuito que usei aqui, não sei se neste tópico ou se tem outro próprio pra isso.
Tenho que ver se os ruídos e a chieira (também quando solta-se a mão da ponte e das cordas) sumiu completamente.

Valeu Bertola.

Se o ruído para quando se coloca a mão, e aparece quando se tira, está normal. É assim mesmo...
Basta ter calma, e seguir o esquema com calma...

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Se o ruído para quando se coloca a mão, e aparece quando se tira, está normal. É assim mesmo...
Basta ter calma, e seguir o esquema com calma...

É isso mesmo que acontece, tiro a mão do braço, cordas ou ponte, e dá um zunido até alto. Não sei se liguei algo errado.
Mas no mais, tá funcionando normalmente.

carlosadriano escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Se o ruído para quando se coloca a mão, e aparece quando se tira, está normal. É assim mesmo...
Basta ter calma, e seguir o esquema com calma...

É isso mesmo que acontece, tiro a mão do braço, cordas ou ponte, e dá um zunido até alto. Não sei se liguei algo errado.
Mas no mais, tá funcionando normalmente.

Isso é normal.

Flw Bertola,
valeu um abraço. Até

E assim ficou meu circuito:

Bertola,

Primeira casa da corda E trastejando muito, não importando a altura do carrinho da ponte. O resto do braço está ok, sem trastejamento.

Problema no nut?

ifernandes escreveu:Bertola,

Primeira casa da corda E trastejando muito, não importando a altura do carrinho da ponte. O resto do braço está ok, sem trastejamento.

Problema no nut?

Sim...

.

Amigo, para limpar escala em Maple engordurada, é óleo de limão, é isso?

Lembro de ser "algo" de limão... KKKKKKKK

GusVCD escreveu:Amigo,  para limpar escala em Maple engordurada,  é óleo de limão,  é isso?

Lembro de ser "algo" de limão... KKKKKKKK

GusVCD
Na verdade,m nem isso... Lustra-móveis já basta...

^tipo "poliflor", bertola?

Olá Bertola !

Eu peguei um baixo usado (meu Samick Saturno 5c), precisei trocar as cordas,
Não sabia qual tensão o baixo já usava, e escolhi 040.
Mas como estava ansioso, acabei errando ao remover todas as cordas e deixando-o sem cordas por uns dias, até comprar as cordas novas.

Quando instalei as cordas novas, vi que o braço estava desregulado, fato !
Agora vi que era óbvio que pela minha falta de habilidade, eu criei uma tensão na madeira da escala.

Mas depois de alguns dias com mais paciência, e algumas regulagens no tensor e na ponte,
Agora o braço encontra-se com uma ótima regulagem.
Até a altura das cordas em toda a escala está bem regulada, e satisfatória pra mim.
Não está 100%, pois o instrumento é antigo, e não é de qualidade tão superior, mas está ótimo pra mim.

Como estou iniciando nesta área,
Minha dúvida é a seguinte,

Na próxima troca de cordas que eu fizer,
Eu devo trocar as cordas uma a uma, pra evitar tensão na madeira da escala, certo?!
Mas toda troca de cordas precisamos tornar a regular o braço, ou na próxima troca de cordas aqui,
Utilizando a mesma tensão de cordas (no meu caso 040) reduz a necessidade de ajustes ?

Como funciona isso ?

^ Não precisa trocar uma à uma se não for ficar muito tempo sem cordas...
Eu não gosto de 0.40... Não tem peso...
Acabei de botar 0.50 nesse baixo do meu "avatar". O que já era bom, ficou melhor!

^ É infelizmente eu percebi que "não tem peso", no baixo passivo, fica muito leve o som. Acredito que na próxima eu deva testar 045 pra inicio. Mas valeu.

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Olá, sou novo aqui no fórum e estou precisando de um esquema elétrico para refazer o esquema do meu baixo Tagima B-5 Special com 4 knobs. Estou enviando também uma foto de como está hoje. Estou querendo deixá-lo como deveria: volume, balanço, agudo e grave.

^ Thiago Wilker
Cara, mexer com circuitos ativos ou "ativados" (são coisas distintas) com problemas é coisa para quem tem experiência, pois a possibilidade de erro é grande. Eu mesmo evito... Consulte os esquemas abaixo...
Aliás, se tem alguém aqui no FCBR que é proficiente neste assunto é o CT Colela.
https://www.google.com.br/search?q=Active+circuito+4+knobs+schematics&client=firefox-b&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjJiZf_zPrMAhXCCpAKHb63CoEQsAQILQ&biw=1600&bih=773#imgrc=So6zZZq3EilwdM%3A

http://www.bestbassgear.com/bass-wiring-diagrams.htm

Oi Bertola!

Será que poderias me ajudar?

Meu Tagima Jazz Bass começou a apresentar algumas fissuras na borda do braço, como se tivesse partindo o verniz.









Mandei um e-mail pra Tagima, perguntando o que poderia ser feito, e eles me responderam isso:

"Olá Zeff tudo bem? isso geralmente acontece com escala clara, o suor da mão meio que vai corroendo o verniz e ficando esse “mofo” isso infelizmente não tem reparo, dificilmente da pra arrancar esse verniz, lixar novamente e ficar zerado, pois essa mancha provavelmente está por baixo do verniz, dentro da madeira mesmo, qualquer outra dúvida é só entrar em contato



Att,"

Fiquei encanado de supostamente não ter reparo mesmo, fora que achei um pouco de descaso com meu Tagiminha, hahaha

Isso aí não tem cura mesmo? Parece que está só aumentando, estou usando ele sempre e estou preocupado.

Agradeço desde já sua futura ajuda.

Bom dia, um abraço!

Tenho um Baixo que tem esse mesmo problema, a parte de trás do braço está tomada por aquela cor acinzentada característica de mofo, muito feio por sinal. Lixei, passei bombril, poli, mas não deu resultado nenhum. Também gostaria de saber de há algo que possa ser feito sem ter que trocar o braço.

Zéff
Não tem mesmo não, a não ser que se proceda um novo acabamento integral do mesmo (inclusive retirando os trastes e recolocando-os), e isso em nada depõe contra a estabilidade ou "tocabilidade" do braço.
Como dizem os paulistas: "desencana disso"...

Zéff. Toca de Luvas a partir de hoje!

Marcas de uso, deixa isso assim. É o "relic" natural da vida

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Zéff
Não tem mesmo não, a não ser que se proceda um novo acabamento integral do mesmo (inclusive retirando os trastes e recolocando-os), e isso em nada depõe contra a estabilidade ou "tocabilidade" do braço.
Como dizem os paulistas: "desencana disso"...

Desencanei, mestre! Já comecei a achar esse mofo bonito, hahaha. Te agradeço muito pela atenção!

Juninho Sampaio escreveu:Zéff. Toca de Luvas a partir de hoje!

Bixo, com o frio que tá fazendo na minha terra não é uma má ideia!

Thiago Almeida escreveu:Marcas de uso, deixa isso assim. É o "relic" natural da vida

Larguei Thiago! Coisa linda esse mofo! hahahah

Estou afim de construir um precision.

Me indicaram freijó ou cedro pra corpo mas no braço eu não faço a mínima idéia.
Tava afim de um timbre parecido com maple no braço, mas queria usar madeiras brasileiras.

Obrigado!

^ Pau-Marfim ou Tauarí-Branco.
Abç

Venho agradecer ao amigo Bertola pela ajuda que me deu sobre como reformar esse baixo.
Obrigado Bertola, acho que o trabalho ficou ótimo seguindo suas dicas.

Infelizmente esqueci de tirar uma foto quando o corpo ainda estava com a tinta preta pintada a pincel. Mas era feio demais.
Para quem tiver curiosidade em saber como era, é só olhar na parte do tróculo onde o braço vai encaixar, era todo pintado com esse preto e com esse "belo" acabamento...kkkk

As fotos representam o passo a passo do serviço, reconheço minha limitação, o trabalho não ficou como o de um profissional, mas achei ótimo para o meu gosto.





Estas duas fotos já são do corpo pronto para ser montado.

Parabéns NeyBass, ficou muito bacana!

Olha aí Bertola, montei tudo e regulei.

Achei bacana que a seladora ficou bem transparente, dependendo da luz fica bem clarinho outra hora fica mais escuro.

Reparou o prque eu gosto desse tipo de acabamento?
É fácil e fica bacana...

Rapazes estou querendo comprar um amplificador Profissom multi-uso M10 para usar com contrabaixo o que vcs me dizem?

santana escreveu:Rapazes estou querendo comprar um amplificador Profissom multi-uso M10 para usar com contrabaixo o que vcs me dizem?

É jogar dinheiro fora....

Olá Bertola, tudo bem? Espero que sim!
Estou a procura de lima para arredondamento dos trastes depois da retífica. Porém, não consigo encontrá-la para comprar... O mestre saberia onde comprá-la ou alguma alternativa para substituí-la?

Abração.

^ Cara, essa lima só se compra lá fora, no E-Bay ou no site da Stweart MacDonalds
Eu já ví vendendo também num site nacional chamado Shopping do Luthier.

Valeu! Vou dar uma pesquisada...

Há alguma outra forma sem ser esta lima?

Emanoel Chequetto escreveu:Valeu! Vou dar uma pesquisada...

Há alguma outra forma sem ser esta lima?

Tem, mas é bem complicado e exige uma habilidade estudada e uma lima fina também específica...

... Valeu!!!!

Bertola, tenho um baixo (Tagima TBM4) na cor sunburst, porém acho a ppintura dele muito "clara" no centro do instrumento. Há algum jeito de escurecer isso? Ou somente refazendo toda a pintura?

Também aproveito para perguntar, qual a melhor maneira de remover a pintura dum instrumento? Lembro que penei pra retirar a tinta dum antigo Eagle JB. Passei alguns dias lixando sem muito sucesso, até que meti a lixadeira nele e acabei me descuidando e desnivelando todo o tampo do corpo. Sem contar que a tinta impregnava na lixa. Gastei muitas folhas na brincadeira...

^ Só refazendo a pintura... Como dizem os paulistas: "desencana disso"...
Pois é... É chato mesmo, se vc quer repintar, basta lixar a aplicar a nova pintura por cima da antiga. Se quiseres retirar toda a tinta, é preciso usar removedores, lixa e etc.... E gasta lixa mesmo.....

Muitíssimo obrigado pelos esclarecimentos, professor!

Mestre Bertola!

Tenho um Epiphone Thunderbird e devido a minha circunferência abdominal (vulgo pança) e posicionamento do pino de suporte (em um dos parafusos do neck plate), ele fica numa posição bem desconfortável, pois ele acaba inclinando para frente muito mais do que instrumentos com "chifre" como o Precision inclinam e acaba até machucando um pouco meu braço direito.

Queria saber:

1 - Se vc conhece a "anatomia" desse baixo e se alterar o posicionamento do pino de suporte para a lateral do corpo, proximo à 17ª casa do braço é uma boa solução. Essa seria minha opção preferencial;

2 - Caso eu opte por uma solução mais drástica, que é limar o canto do corpo na região em que meu braço encosta, tenho que tomar algum cuidado com a madeira exposta, já que seria uma região com grande concentração de suor? (O instrumento já esta bem "relicado", não seria um problema estético fazer isso).

Valeu!

Luiz87
Não há problema algum em alterar o posicionamento do pino, desde que se use o bom senso.
Uma dica: Instale o pino na própria chapa de trócula, retirando o braço, fazendo um furo nela (entre os parafusos superiores de fixação) e aí instalando o pino. Para reduzir o "neck dive" retire o pino traseiro, tampe o furo e reinstale-o mais para cima (uns 3 dedos mais ou menos)

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Luiz87
Não há problema algum em alterar o posicionamento do pino, desde que se use o bom senso.
Uma dica: Instale o pino na própria chapa de trócula, retirando o braço, fazendo um furo nela (entre os parafusos superiores de fixação) e aí instalando o pino. Para reduzir o "neck dive" retire o pino traseiro, tampe o furo e reinstale-o mais para cima (uns 3 dedos mais ou menos)

Muito obrigado, Bertola!

Vou tentar no fds e compartilho o resultado!

Bertola, boa tarde!

Mesmo regulando meus instrumentos (e de uns amigos de vez em quando), me surgiu uma dúvida, na verdade duas dentro do mesmo assunto:

- Há algum problema em se usar um encordoamento 0.50 num baixo semi-acústico? Trata-se de um Epiphone Jack Casady;
- E o uso frequente desses encordoamentos mais pesados podem trazer algum ônus ao braço do instrumento? Uma sobrecarga ou coisa do gênero? Digo, há algum tipo de construção mais propensa a ter algum problema com o uso contínuo de encordoamentos pesados?

Agradeço a atenção e peço desculpas se esse tipo de questionamento já foi feito.

Abraço!

^ Não. Basta regular o tensor...

Mauricio Luiz Bertola escreveu:^ Não. Basta regular o tensor...

Gratíssimo pela resposta, el jefe!