Nova música do Pink Floyd

Depois de tantos anos, mais do mesmo. Outra balada gilmouriana com a marca Pink Floyd. Não me empolgou.

Achei bem cliché. Nada de especial... Até a gravação não me pareceu de primeira linha. Já ouvi batera mais bem gravada dentro de um quarto com um PC qualquer e uma placa de som barata.

Manifestações do mundo inteiro lá no YouTube também não têm sido muito positivas/entusiasmadas...

Talvez fosse melhor Gilmour continuar calado e deixar o PF descansar em paz.

Estou ouvindo o CD inteiro aqui, se o que tenho for a versão original final, temos basicamente um álbum praticamente instrumental que resume bem a fase division bell, não é empolgante ( estou na oitava música ).

Gostei nao. Desculpe!

Só uma música com vocal, a do vídeo.

O álbum é uma viagem instrumental sem fim. O octavarium do dream theater lembra mais pink floyd que esse disco... A sensação é estar ouvido shine of crazy diamonds eternamente. Podia ser echoes, seria mais divertido.

Gostei não. Certezinha que é o PF?

Até gostei dessa música, mas o disco tá chato.

Vai soar clichê, mas vou dizer: mais do Pink Floyd sem Roger Waters.
Até lançaram coisa legal depois da saída dele, mas nunca mais foi nem será o mesmo Floyd.

Poderiam fazer uma despedida legal, como justa homenagem ao Wright, convencendo o Roger a voltar para um último e derradeiro trabalho de uma das maiores bandas de rock progressivo que já pisou no planeta terra.

Sempre vale a pena ouvir a imensa musicalidade do Gilmour (frente a tantos guitarristas dessas novas gerações que só tem técnica e mais nada)....

jmaxyyz escreveu:Vai soar clichê, mas vou dizer: mais do Pink Floyd sem Roger Waters.
Até lançaram coisa legal depois da saída dele, mas nunca mais foi nem será o mesmo Floyd..

Se você for bem crítico, o Pink Floyd como grupo mesmo começa acabar no disco Animals, entra em coma no The Wall e morre definitivamente no The Final Cut que são discos totalmente concebidos pelo Roger Waters (o que não deixam de ser bons discos). O The Final Cut poderia ser assinado só pelo Waters.
Para mim o ápice da simbiose entre todos os integrantes do Pink Floyd vai do disco Meddle até o Wish You Where Here.

O Pink Floyd deveria ter acabado com a saída do Waters, e isso é ideia aceita pela maioria dos fãs. O Gilmour não deixou de ser o grande guitarrista que sempre foi, mas secou-lhe a criatividade das composições. Se o lance é curtir sua imensa musicalidade, fica melhor ouvir seus trabalhos na fase solo.

Eu, como fã das antigas, acho profundamente lamentável esses shows que o Floyd fez e gravou ao vivo sem o Waters... Simplesmente algumas músicas não soam floydianas, só isso.
Continuei ouvindo os caras, mas sabendo que boa parte de sua essência havia ficado pelo caminho.

E tenho que admitir que nenhum dos trabalhos solo dos integrantes foi muito empolgante, os do Waters inclusive.
Embora tenha gostado muito daquela apresentação do The Wall feita pelo Waters quando da derrubada do muro de Berlin ( a Sinéad O'Connor interpretando Mother é de arrepiar).

Dpaulo escreveu:
Se você for bem crítico, o Pink Floyd como grupo mesmo começa acabar no disco Animals, entra em coma no The Wall e morre definitivamente no The Final Cut que são discos totalmente concebidos pelo Roger Waters

O the Wall é fraco..

O Final Cut é uma bomba...

Momentary lap of reason, division bells são solos do Gilmour com grife PF.

O Rogério Águas não é a última bolachinha do pacote não, tanto que não fez nada relevante em sua carreira solo.

The Wall eu acho uma obra-prima e um dos melhores do Floyd. O filme, então, considero essencial não só pra quem gosta de música, mas também para os apreciadores da sétima arte.

Final Cut é um álbum que, quando analisado no contexto em que foi concebido e gravado, assume ares de grande disco e um dos mais emblemáticos dos anos 80. É um disco inteiro down, que tratava (ainda, a exemplo de The Wall) principalmente da morte do pai do Waters na segunda guerra e fazia severas críticas às guerras que rolavam naquele momento no mundo e seus patéticos líderes ( discorrer sobre isso tomaria páginas de texto...)
Quando só o Waters tinha inspíração, o Floyd ainda era o Floyd.

CG escreveu:

O Rogério Águas não é a última bolachinha do pacote não, tanto que não fez nada relevante em sua carreira solo.

O Gilmour também não.

jmaxyyz escreveu:
O Gilmour também não.

Eu não disse que era...

CG escreveu:

jmaxyyz escreveu:
O Gilmour também não.

Eu não disse que era...

Me referi a fazer algo relevante na carreira solo.

jmaxyyz escreveu:The Wall eu acho uma obra-prima e um dos melhores do Floyd.

Provavelmente o the wall fez parte de sua adolescencia... Eu tambem achava isso até analisar a música com mais maturidade...

A melhor fase do PF foram entre 67 e 68 e entre 71 e 75, o PF tem pelo menos 5 discos melhores que o the wall.

Não disse tambem que a carreira solo de Gilmour é relevante.

CG escreveu:

jmaxyyz escreveu:The Wall eu acho uma obra-prima e um dos melhores do Floyd.

Provavelmente o the wall fez parte de sua adolescencia... Eu tambem achava isso até analisar a música com mais maturidade...

A melhor fase do PF foram entre 67 e 68 e entre 71 e 75, o PF tem pelo menos 5 discos melhores que o the wall.

Não disse tambem que a carreira solo de Gilmour é relevante.

Com certeza que fez parte de minha adolescência. E, exatamente por analisar a música, enquanto arte, com mais maturidade, é que tenha essa opinião a respeito do The Wall. Tanto disco quanto filme.

Disse que achava um dos melhores do Floyd. The Dark Side of The Moon acho o melhor deles. Inclusive acho um dos melhores discos de estúdio de todos os tempos, tanto pela tecnologia empregada quanto pela criatividade da banda, que estava beirando o auge.

Não disse que o The Wall ou The Final Cut eram ruins, apenas disse que não se tinha mais uma concepção de banda como os anteriores. Particularmente gosto muito do The Wall apesar de não ser de longe um dos meus preferidos.

JAZZigo escreveu:Depois de tantos anos, mais do mesmo. Outra balada gilmouriana com a marca Pink Floyd. Não me empolgou.

Apenas isso ):

Embora eu tenha gostado muito do que escutei do disco até agora, penso, ao ver a história recente do Floyd e das carreiras solos de Gilmour e Waters, que é uma pena que eles não tiveram a consciência musical que outras bandas (Como o Ramones, por exemplo) tiveram: A de que eles precisam um do outro para extrair o melhor de cada um, a de que juntos eles são melhores do que separados.

Curti o disco, nao esperava um som classico do PF, e essa abordagem diferente caiu bem, pro meu gosto.

Zubrycky escreveu:Embora eu tenha gostado muito do que escutei do disco até agora, penso, ao ver a história recente do Floyd e das carreiras solos de Gilmour e Waters, que é uma pena que eles não tiveram a consciência musical que outras bandas (Como o Ramones, por exemplo) tiveram: A de que eles precisam um do outro para extrair o melhor de cada um, a de que juntos eles são melhores do que separados.

Assino embaixo.

Óbvio que é "mais do mesmo"...
Pink Floyd "acabou" (IMHO) no "The Wall"...
Outrossim, no meio de tanto lixo que se produz hoje.....

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Óbvio que é "mais do mesmo"...
Pink Floyd "acabou" (IMHO) no "The Wall"...
Outrossim, no meio de tanto lixo que se produz hoje.....

Concordo. Eu só forçaria o limite um pouquinho para frente... porque sou fã do "The Final Cut" tambem

...tem que ter muita coragem pra falar mal de PF ..
eu não me atrevo, curto p caramba ..

^ Não é uma questão de "falar mal". O caso é que, apesar do trabalho recente do Pink Floyd ter uma qualidade intrínseca (no meu entender, melhor do que a maior parte das coisas veiculadas hoje em dia), o auge criativo da banda passou. Querer que Gilmour e Cia se aposentem e esqueçam da música é absurdo, mas não estamos mais na época do "The Dark Side...", do "Wish were here" ou mesmo do "Obscured by Clouds".
Roger Waters é um músico criativo, mas notoriamente de difícil trato pessoal, e tendeu a assumir uma posição de liderança na banda de caráter opressivo. Isso foi até criativo no álbum "The Wall", mas depois virou "mais do mesmo" agravado por um autoritarismo ególatra, cujo resultado foi o derivativo "The Final Cut", que levou à implosão da banda, inclusive com a expulsão do Richard Writgh da banda por ele!

... de qlq forma, a banda e os integrantes sempre estarão em minhas lembranças ..
fato esse q se dá pq antes de conhecer a banda eu já não aturava mais música ..
isso a uns 7 anos atrás .. me lembro ainda da primeira vez q ouvi o Dark Side inteiro ..
me arrepio até hj

Mauricio Luiz Bertola escreveu:^ Não é uma questão de "falar mal". O caso é que, apesar do trabalho recente do Pink Floyd ter uma qualidade intrínseca (no meu entender, melhor do que a maior parte das coisas veiculadas hoje em dia), o auge criativo da banda passou.

... é o famoso "Já deu"