Novo técnico da Seleção Brasileira

No fim dos anos 80 e início dos 90 havia um sentimento generalizado no Brasil de que o futebol arte não ganhava mais nada.

Isso era um resquício do fiasco da famosa seleção do Telê de 82, que jogou bonito mas não ganhou.

Juntou-se a isso a conquista da Copa de 94 com um futebol burocrático e a ascenção de alguns técnicos Gaúchos como Felipão, que ganhou quase tudo com o Grêmio.

O Brasil começava a buscar um futebol eficiente como o Alemão. Enquanto isso, técnicos Europeus estudavam seleções antológicas como a Brasileira de 70 e o Carrossel Holandês. O Brasil, a partir dessa época, optou por ir de encontro às suas origens, enquanto Seleções Européias buscavam o "jogo bonito" aliado à eficiência inerente a elas.

O resultado disso tudo está aí...

Tarcísio Caetano escreveu:Já pensaram no que um empresário de futebol poderia fazer tendo o acesso a todos os níveis do futebol brasileiro com olheiros em todo lugar? É como colocar um tubarão faminto num aquário, sozinho, e cheio de peixes...

Vale lembrar que o Gilmar Rinaldi, o novo coordenador técnico da Seleção, além de não ter experiência no cargo também é um "ex-empresário" (Pus o termo ironicamente entre aspas porque, na minha opinião, não existe um ex-empresário, da mesma forma que não existe, por exemplo, um ex-médico...)

http://torcedores.com/noticias/30365-opiniao-gilmar-rinaldi-vai-continuar-como-empresario

http://trivela.uol.com.br/10-pontos-passado-de-gilmar-rinaldi-novo-coordenador-da-selecao/

http://espn.uol.com.br/noticia/428029_novo-coordenador-da-cbf-sai-da-vida-de-empresario-mas-processa-clubes-por-comissao

^ Isso não faz diferença. Sempre houve interesses financeiros em jogo quando falamos de convocações para a seleção.

Craque sempre vai. Na dúvida entre um carregador de piano e outro, vai aquele que tem empresário forte.

"Você há de se lembrar de que quando o então empresário de jogadores Gilmar Rinaldi foi apresentado como diretor de seleções da CBF anunciou-se, também, que nas próximas convocações do time principal haveria a mistura com jovens que poderiam disputar a Olimpíadas.

A ideia foi, no entanto, repentinamente esquecida quando se anunciou um calendário paralelo com jogos da Seleção principal e de novos.

O motivo é óbvio.

Em vez de convocar 22 jogadores, convocam-se 44 e dobra-se o número de ” jogadores de seleção brasileira”.

Ou seja, multiplica-se a vitrine para exploração dos empresários.

De quebra, a seleção de novos sai jogando pelo país afora para agradar governadores, deputados e senadores num momento em que a CBF está fragilizada no Congresso Nacional.

Rinaldi, frequentador assíduo da Federação Paulista de Futebol antes de ser escolhido, tinha, então, como maior interlocutor, o vice-presidente da FPF, seu futuro presidente e terceiro homem forte da CBF, Reinaldo Carneiro Bastos, atuante protagonista no mercado de jogadores.

8 a 1 para a Alemanha!"

Fonte: http://blogdojuca.uol.com.br/2014/08/a-nova-jogada-da-cbf/