O que é "baixo de luthier" pra você?

Quer dizer então que as pessoas compram algo pensando em vender?

Lógico que não🙄 !!!mas algumas vezes e preciso vender o Instrumento e você perder muito .

gregorybarbosa escreveu:Quer dizer então que as pessoas compram algo pensando em vender?

Pelo discurso aqui, não!

gregorybarbosa escreveu:Quer dizer então que as pessoas compram algo pensando em vender?

Baixo já é um instrumento relativamente caro por natureza. Aqui no Brasil ainda mais, pois tudo aqui é caro... Muitas vezes a situação aperta e você tem que se desfazer do instrumento. Infelizmente...

Ainda mais numa crise dessas...

E deve doer pra caramba quando você tem que se desfazer de um instrumento que foi feito de acordo com seus gostos. Nesse sentido, quanto mais "custom", pior. Mais subjetivo e pessoal, exclusivo, designado por você e para você. Principalmente quando é algo realmente único, algo fora dos modelos "standards" das lutherias.

Deve ser f... vender um instrumento assim.

gregorybarbosa escreveu:Quer dizer então que as pessoas compram algo pensando em vender?

Rpz, há muitos "roleiros" por aí. Neste fórum mesmo, veja quantas pessoas já se desfizeram de instrumentos q mandaram construir, simplesmente, para adquirir outros equipamentos...

^Pior que foi...SMartin, MLaghus...etc...
O cara fala coisas maravilhosas e depois de 6 meses, vai para os classificados!

Algo tenho percebido ao longo do tempo, inclusive aqui no Fórum. Nem sempre quem adquire um baixo custom tem a plena certeza do que quer, do que busca. O baixo de luthier é apenas mais um estágio de experimentação. Por fim a pessoa fica com o baixo durante o tempo e acaba por vendê-lo por descobrir que talvez aquilo não era o que ele de fato queria e buscava.

gregorybarbosa escreveu:Quer dizer então que as pessoas compram algo pensando em vender?

Se o cara ganha a vida com isso, até faz sentido.

JAZZigo escreveu:

gregorybarbosa escreveu:Quer dizer então que as pessoas compram algo pensando em vender?

Se o cara ganha a vida com isso, até faz sentido.

Pensando por esse lado, faz sim.

Quem que vai ganhar a vida comprando e vendendo baixo que desvaloriza? Só louco...

allexcosta escreveu:Quem que vai ganhar a vida comprando e vendendo baixo que desvaloriza? Só louco...

Acho que ele se referiu a quem ganha a vida como músico e sente a necessidade de comprar outros equipamentos.

^ Mas isso não é "comprar pensando em vender". É?

^
Não me refiro a músicos, mas a negociantes. Existem pessoas que ganham a vida, comprando e vendendo carros, por exemplo. E por que não, baixos?

allexcosta escreveu:^ Mas isso não é "comprar pensando em vender". É?

Realmente não é...

JAZZigo escreveu:^
Não me refiro a músicos, mas a negociantes. Existem pessoas que ganham a vida, comprando e vendendo carros, por exemplo. E por que não, baixos?

Sim, justamente. Já fiz isso durante um tempo pra ganhar um extra. Mas não se tenta tal feito com instrumentos que sabemos perder valor.

pedrohenrique.astronauta escreveu:Algo tenho percebido ao longo do tempo, inclusive aqui no Fórum. Nem sempre quem adquire um baixo custom tem a plena certeza do que quer, do que busca. O baixo de luthier é apenas mais um estágio de experimentação. Por fim a pessoa fica com o baixo durante o tempo e acaba por vendê-lo por descobrir que talvez aquilo não era o que ele de fato queria e buscava.

cordo


eu concordo plenamente, eu inclusive tento filtrar esse tipo de pessoa, pois sei que vai se arrepender de ter mandado fazer o instrumento, outro detalhe é a pessoa que quer um instrumento baseado em outro que ela nunca tocou. a decepção é quase certa.

allexcosta escreveu:

JAZZigo escreveu:^
Não me refiro a músicos, mas a negociantes. Existem pessoas que ganham a vida, comprando e vendendo carros, por exemplo. E por que não, baixos?

Sim, justamente. Já fiz isso durante um tempo pra ganhar um extra. Mas não se tenta tal feito com instrumentos que sabemos perder valor.

Existem vendedores no eBay, japoneses sobretudo, que ganham a vida vendendo e comprando baixos, guitarras etc. Evidentemente, instrumentos que perdem seu valor não entram no memu deles.

Existem vendedores assim no Brasil que vendem pelas redes sociais. Muitos por sinal.

^Jorgera, augusto saviato... O.o

Jorgera não ganha a vida vendendo instrumentos.

Sendo sincero. Acho esse ramo de venda de instrumentos muito ingrato, ainda mais com o nível de consumidores que possuímos hoje (e que já foi até mesmo discutido em outro tópico).

Eu não sei como alguém vive disso!!!

Aqui no Brasil eles ganham muito com as "trocas"
e nos usados sem garantia com preço de novo.Se o Brasil tivesse taxas decentes de importação esses vendedores sequer existiriam.

SILVIAO escreveu:Aqui no Brasil eles ganham muito com as "trocas"
e nos usados sem garantia com preço de novo.Se o Brasil tivesse taxas decentes de importação esses vendedores sequer existiriam.

Lá fora eu não posso dizer, mas aqui no Brasil é muito fácil amargar prejuízos sendo vendedor de instrumentos de rede social, Mercado Livre e afins. Ainda mais se você trabalha com trocas. A chance de entrar em uma furada é muito grande. Quando se é loja física ainda há a possibilidade de se verificar o instrumento antes de concretizar uma negociação. Mas pela internet é muito difícil.

Lembrei do colega que pegou o baixo com problemas no tensor.

Juninho Sampaio escreveu:Lembrei do colega que pegou o baixo com problemas no tensor.

Pois é. Infelizmente casos como o dele são comuns. Eu mesmo já tive muitos problemas. Um deles envolveu a aquisição de um instrumento frankeinstein. Era um Fender Precision que possuía o braço de um Sting Signature e o corpo de uma reedição japonesa dos Precisions 1951. Foi nessa época que eu descobri que os baixos japoneses são marcados no corpo e no braço com o modelo ao qual eles pertencem. O baixo era muito legal, mas não escondo que na época eu fiquei chateado com o ocorrido.

Vou fazer de sacanagem....vou colocar meu Fender Jaguar por R$6200 com case. Só pra ver!

Para quem compra e vende para ganhar um extra, se não quiser ter prejuízo tem que movimentar com TRB, Fender, KS, Lakland (MM ainda acho que vende, mas está meio em baixa), agora luthier acho que ainda vende bem os Zaganin, o restante perde muito mesmo.
Isso pode não ser a realidade absoluta, mas acompanhando os grupos de venda e os particulares no face vejo isso.

NeyBass escreveu:Para quem compra e vende para ganhar um extra, se não quiser ter prejuízo tem que movimentar com TRB, Fender, KS, Lakland (MM ainda acho que vende, mas está meio em baixa), agora luthier acho que ainda vende bem os Zaganin, o restante perde muito mesmo.
Isso pode não ser a realidade absoluta, mas acompanhando os grupos de venda e os particulares no face vejo isso.

E tomar cuidado com as trocas. Podem ser um grande prejuízo para o vendedor.

^ Ou para o comprador...
Quando citei as trocas,me referia as trocas com troco,rotina nas redes sociais.
Quanto ao titulo do topico, baixo de luthier é aquele que quando voce compra ou vende ,voce precisa " vender ou comprar" o luthier primeiro. Sadowsky,Fodera,Lakland criaram e investiram em suas marcas,com endorses,propagandas,R&D,...hoje elas são marcas reconhecidas no mundo.
Quando voce tem que explicar que baixo foi feito por Fulano de Tal Jedi da Silva,aí é baixo de luthier.

SILVIAO escreveu:Quando voce tem que explicar que baixo foi feito por Fulano de Tal Jedi da Silva,aí é baixo de luthier.

Kkkkkkkk... É um ponto de vista muito interessante

Se você vai tocar e tira um Fodera ,um Yamaha , TRB ,fender ,sadowsky ,warwick ,lakland ,esse intrumento é reconhecido em qualquer palco do mundo,isso quer dizer que seu intrumento tem uma "Marca",que atesta uma procedência e valor agregado .
Agora quando as pessoas ,não identificam seu instrumento ,por mais revolução que ele seja aí é de luthier.

^ Ah tá. Celinder é "de luthier" então.

E Roscoe?

E agora José, meu JB montado com braço de Squier e corpo de luthieria nacional é considerado instrumento de linha ou de luthier?

Imo sim .Somos um grupo de interesses especiais ,estas marcas fazem parte de nosso dia a dia.As que eu citei acima tem muito mais expressão , a ponto de serem reconhecidas por músicos de outros instrumentos.
Vou explicar com uma conversa :
Guitarrista :Timbraço aquele TRB hein.
EU:Ahã.
Guitarrista :Aquela banda anterior ,que baixo você disse que eles estavam usando?
EU:Aquele era um WArrior Isabella...
Guitarrista :Bonzin também .

^SILVIAO, já passei por um caso um tanto diferente: estava tocando com meu MM SR5 e no final o guitarrista me perguntou aonde estava o meu outro baixo (um TRB 1005).
Fiquei curioso por conta da pergunta, quando ele me esclareceu que não conhecia essa marca.

Assim, Fodera só é reconhecido por baixistas. Tagimas, DeOliveiras, Condors, Zaganins e Cia não são conhecidos mundo afora. Todos são de luthier então?

rafacar escreveu:E agora José, meu JB montado com braço de Squier e corpo de luthieria nacional é considerado instrumento de linha ou de luthier?  

Seu instrumento é híbrido.

^
Pelo grau grau de customização, então o baixo abaixo seira uns 2/3 híbrido!


Achiles/Fender American Deluxe Precision Bass Triplex Custom (Brazil/USA - 2016) Achiles Guitar Network Custom Chambered Mahogany Natural Satin Finished Body w/ Spalted Maple Top, Fender American Deluxe Maple Neck w/ Rosewood Scale, Bartolini P/P/P Pickup Set - 8SU (Neck), 8S (Middle), 8CBP (Bridge), Noll Electronic B2041 TCM 3P Active/Passive 3-Band Semiparametric EQ Preamp, Fender 5-Way Pickup Switch, Fender HiMass Vintage Thru-Body Bass Bridge, Schaller Original F-Series BM Light Tuners, Fender American Deluxe 4-String Neck Plate, Schaller Strap-Lock Buttons, Fender Stealth String Retainer (on A & E strings), Hipshot String Ferrules, Rotosound RS66LD Swing Bass 66 Stainless Steel Roundwound Strings.

Amigos lendo e relendo o topico, acredito que deve-se fazer um esclarecimento:

1- Marcas como as citadas acima, foram fundadas ou tiveram a participação de um luthier, isso não tira o mérito que o instrumento não seja feito por luthier, o nome dele não aparece, aparece o nome da marca que ele criou! Ex: fodera, roscoe, sadowsky ,warwick ,lakland, LowEnd, dingwall...etc.

2- Se o luthier faz ou fez o instrumento, o instrumento "foi feito por um luthier", dai ou leva o nome dele ou nome da marca.

3 - O instrumento "feito por luthier", ele pode ser artesanal, semi artesanal, industrial, sistema mixto...etc... a participação do luthier é fundamental pra definir projeto, acabamento etc. Depende dele se vai por a mão na fabricação ou não, mas a supervisão das etapas devem ser feitas por ele ou alguém que tenha capacitação pra isso. Afinal é nome dele ou de sua marca que vai estar lá.

4- Na minha opinião o termo "baixo de luthier" é equivocada, pra mim seria " baixo feito por luthier", daí a pessoa diz quem fez...ou a marca ou nome indicará quem o fez.

^Acho que baixo "Custom" também seria uma boa denominação.

SILVIAO escreveu:Se você vai tocar  e tira um Fodera ,um Yamaha , TRB ,fender ,sadowsky ,warwick ,lakland ,esse intrumento  é reconhecido  em qualquer  palco do mundo,isso  quer dizer que seu intrumento  tem uma "Marca",que atesta uma procedência  e valor  agregado .
Agora  quando as pessoas ,não identificam  seu instrumento ,por mais revolução que ele seja  aí é de luthier.

Eu tirava o lakland desse meio...
Quando tiro meu Lakland 5502 do case, todo mundo torce o nariz e fala: Que marca de baixo é essa?

"Laquilaind" - como eles pronunciam!!!

Tem mais ou menos 1 mês que estava fazendo um som, num luau com um violonista (JRibeiro) e um percussionista (Gustavo di Dalva) e neste dia em específico, tinha um baixista que não lembro o nome agora e fez um comentário: "Adoro o som do Lakland".

Esta foi a única vez que alguém falou algo do instrumento, sabendo do que se tratava de fato.
Ano passado estava numa festa e tirei um fender e um leigo disse: Poxa! É um fender

pedrohenrique.astronauta escreveu:

rafacar escreveu:E agora José, meu JB montado com braço de Squier e corpo de luthieria nacional é considerado instrumento de linha ou de luthier?  

Seu instrumento é híbrido.

Preconceituouso. Você é um frankfóbico! Meu baixo pode ser de linha ou de luthier, aquilo que ele quiser.

Ronyldo D`Santos Luthier escreveu:Marcas como as citadas acima, foram fundadas ou tiveram a participação de um luthier, isso não tira o mérito que o instrumento não seja feito por luthier, o nome dele não aparece, aparece o nome da marca que ele criou! Ex: fodera, roscoe, sadowsky ,warwick ,lakland, LowEnd, dingwall...etc.

Desses aí Fodera, Sadowsky e Dingwall são os sobrenomes dos luthiers fundadores, assim como Fender o é.

E Lakland é um nome derivado do seu fundador, Dan Lakin.

allexcosta escreveu:Quem encomenda um instrumento personalizado pelos motivos certos, não deveria se importar muito com o valor de revenda.

Exato. O cara que procura um baixo assim PRECISA saber que o valor de venda dele é pequeno, porque é um instrumento feito especificamente pra você

gregorybarbosa escreveu:Quer dizer então que as pessoas compram algo pensando em vender?

Eu tambem acho estranho, mas existe quem compra uma coisa pra usar, mas ja pensando no quanto ela vale na hora de vender...

Juninho Sampaio escreveu:...Quando tiro meu Lakland 5502 do case...

NOSSO lakland!

fheliojr escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:...Quando tiro meu Lakland 5502 do case...

NOSSO lakland!

Ainda quero dizer isso na minha vida. Se a crise deixar vai ser massa kkkkk

fheliojr escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:...Quando tiro meu Lakland 5502 do case...

NOSSO lakland!

Que viagem!!!! Figura da zorra!

Vocês não existem !

allexcosta escreveu:

Ronyldo D`Santos Luthier escreveu:Marcas como as citadas acima, foram fundadas ou tiveram a participação de um luthier, isso não tira o mérito que o instrumento não seja feito por luthier, o nome dele não aparece, aparece o nome da marca que ele criou! Ex: fodera, roscoe, sadowsky ,warwick ,lakland, LowEnd, dingwall...etc.

Desses aí Fodera, Sadowsky e Dingwall são os sobrenomes dos luthiers fundadores, assim como Fender o é.

E Lakland é um nome derivado do seu fundador, Dan Lakin.

Sim Allex, não escrevo muitos detalhes pra não ser extenso...existe vários amigos de profissão pelo Brasil e no mundo, Sempre gostei, em particular, da LeFay, dos irmãos Meik e Reiner Dobbratz.