Google quer usar tatuagem e pílulas especiais para aposentar as senhas

Não Pedro; acho que vc já deve saber, mas essa frase foi dita (e repetida inúmeras vezes!) pelo cônsul e general romano Cipião acêrca da guerra de Roma contra Cartago e da necessidade que a rival dos romanos fosse inteiramente destruída (Tem um documentário da época em que o History Channel era interessante que se chama "Cartago- Holocausto romano").
A frase virou um "jargão" quando se quer dizer que algo tem que acabar, ou ser destruído. No caso, a tradução correta é: " A Humanidade deve ser destruída!"

o ruim eh q não há meios viáveis de fugir disso td...

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Não Pedro; acho que vc já deve saber, mas essa frase foi dita (e repetida inúmeras vezes!) pelo cônsul e general romano Cipião acêrca da guerra de Roma contra Cartago e da necessidade que a rival dos romanos fosse inteiramente destruída (Tem um documentário da época em que o History Channel era interessante que se chama "Cartago- Holocausto romano").
A frase virou um "jargão" quando se quer dizer que algo tem que acabar, ou ser destruído. No caso, a tradução correta é: " A Humanidade deve ser destruída!"

Hehehehehehehehe. Mais um motivo para eu não confiar no Google. Mas enfim, muito boa essa informação, eu particularmente desconhecia esse episódio histórico. No entanto eu não concordo muito com esse radicalismo. Ainda existe muita gente boa e que pode ser aproveitada no meio dessa humanidade corrompida. São pessoas que mesmo em meio a tanta sujeira e loucura ainda conseguem fazer a diferença. Da mesma forma que existem homens que são verdadeiros agentes do caos, o próprio homem também pode ser agente de transformação. Isso tudo depende do posicionamento que toma. Creio que devo lembrar desses e também buscar fazer alguma coisa.

Boss2K escreveu:^Eu acho que você pode sim, Edu.

Como jornalista e escritor, há uma capacidade inerente de ser imparcial ... tente .. sua opinião, como a de tantos outros aqui, é importante, mesmo que não envolva suas convicções sobre credo.

Bom, então vou tentar. Apesar de ser cristão e ser também pastor, não tenho nada contra tatuagens. Pelo contrário, tenho três. Na teologia, existe um campo específico para o estudo do fim dos tempos chamado Escatologia. Em uma corrente de pensamento da Escatologia, acredita-se que a "marca da besta" citada na Bíblia será algo como um microchip inserido na pele ou algo do tipo. No caso da reportagem, dá uma boa margem de interpretação para esta linha. Segundo esta corrente escatológica, o mundo chegará a um ponto em que quem não tenha tal marca (seja lá qual for) não poderá comprar ou vender nada de forma oficial, ou seja, não poderá comprar comida, roupas, etc. Enfim, é uma discussão hiper abstrata e que sinceramente não leva a lugar algum, até porque muita gente fica demonizando um monte de coisa que é boa.

Não quero entrar aqui nesses méritos porque sei que religião é assunto fora de pauta aqui no fórum. Falando exclusivamente sobre o avanço da tecnologia, fico surpreso com a imaginação do ser humano. Não sei até que ponto esta tatuagem aumentaria de fato a segurança de qualquer transação, visto que sempre existe a possibilidade de acontecer algo como o Claudio citou (cortar o braço da pessoa). Se não me engano, existe uma tecnologia que identifica quando o objeto da biometria não está vivo (por exemplo, se alguém cortou um dedo para abrir um cofre com uma digital) e bloqueia o funcionamento.

pedrohenrique.astronauta escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Não Pedro; acho que vc já deve saber, mas essa frase foi dita (e repetida inúmeras vezes!) pelo cônsul e general romano Cipião acêrca da guerra de Roma contra Cartago e da necessidade que a rival dos romanos fosse inteiramente destruída (Tem um documentário da época em que o History Channel era interessante que se chama "Cartago- Holocausto romano").
A frase virou um "jargão" quando se quer dizer que algo tem que acabar, ou ser destruído. No caso, a tradução correta é: " A Humanidade deve ser destruída!"

Hehehehehehehehe. Mais um motivo para eu não confiar no Google. Mas enfim, muito boa essa informação, eu particularmente desconhecia esse episódio histórico. No entanto eu não concordo muito com esse radicalismo. Ainda existe muita gente boa e que pode ser aproveitada no meio dessa humanidade corrompida. São pessoas que mesmo em meio a tanta sujeira e loucura ainda conseguem fazer a diferença. Da mesma forma que existem homens que são verdadeiros agentes do caos, o próprio homem também pode ser agente de transformação. Isso tudo depende do posicionamento que toma. Creio que devo lembrar desses e também buscar fazer alguma coisa.

Sim, concordo com vc. Agora, lembre-se de quem é o verdadeiro corrompido geralmente anda de terno e gravata, tem muita grana e não parece ser assim....

Edu Fettermann escreveu:

Boss2K escreveu:^Eu acho que você pode sim, Edu.

Como jornalista e escritor, há uma capacidade inerente de ser imparcial ... tente .. sua opinião, como a de tantos outros aqui, é importante, mesmo que não envolva suas convicções sobre credo.

Bom, então vou tentar. Apesar de ser cristão e ser também pastor, não tenho nada contra tatuagens. Pelo contrário, tenho três. Na teologia, existe um campo específico para o estudo do fim dos tempos chamado Escatologia. Em uma corrente de pensamento da Escatologia, acredita-se que a "marca da besta" citada na Bíblia será algo como um microchip inserido na pele ou algo do tipo. No caso da reportagem, dá uma boa margem de interpretação para esta linha. Segundo esta corrente escatológica, o mundo chegará a um ponto em que quem não tenha tal marca (seja lá qual for) não poderá comprar ou vender nada de forma oficial, ou seja, não poderá comprar comida, roupas, etc. Enfim, é uma discussão hiper abstrata e que sinceramente não leva a lugar algum, até porque muita gente fica demonizando um monte de coisa que é boa.

Não quero entrar aqui nesses méritos porque sei que religião é assunto fora de pauta aqui no fórum. Falando exclusivamente sobre o avanço da tecnologia, fico surpreso com a imaginação do ser humano. Não sei até que ponto esta tatuagem aumentaria de fato a segurança de qualquer transação, visto que sempre existe a possibilidade de acontecer algo como o Claudio citou (cortar o braço da pessoa). Se não me engano, existe uma tecnologia que identifica quando o objeto da biometria não está vivo (por exemplo, se alguém cortou um dedo para abrir um cofre com uma digital) e bloqueia o funcionamento.

Edu. Sinceramente eu compartilho da sua opinião e também acredito nisso que você falou

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Não Pedro; acho que vc já deve saber, mas essa frase foi dita (e repetida inúmeras vezes!) pelo cônsul e general romano Cipião acêrca da guerra de Roma contra Cartago e da necessidade que a rival dos romanos fosse inteiramente destruída (Tem um documentário da época em que o History Channel era interessante que se chama "Cartago- Holocausto romano").
A frase virou um "jargão" quando se quer dizer que algo tem que acabar, ou ser destruído. No caso, a tradução correta é: " A Humanidade deve ser destruída!"

Hehehehehehehehe. Mais um motivo para eu não confiar no Google. Mas enfim, muito boa essa informação, eu particularmente desconhecia esse episódio histórico. No entanto eu não concordo muito com esse radicalismo. Ainda existe muita gente boa e que pode ser aproveitada no meio dessa humanidade corrompida. São pessoas que mesmo em meio a tanta sujeira e loucura ainda conseguem fazer a diferença. Da mesma forma que existem homens que são verdadeiros agentes do caos, o próprio homem também pode ser agente de transformação. Isso tudo depende do posicionamento que toma. Creio que devo lembrar desses e também buscar fazer alguma coisa.

Sim, concordo com vc. Agora, lembre-se de quem é o verdadeiro corrompido geralmente anda de terno e gravata, tem muita grana e não parece ser assim....

Na verdade eu creio que o corrompido é aquele que tem seu caráter, personalidade e outras coisas relacionadas ao eu interior corrompidos. Baseado nisso ele pode estar andando até de chinelo por aí...

Edu Fettermann escreveu:

Boss2K escreveu:^Eu acho que você pode sim, Edu.

Como jornalista e escritor, há uma capacidade inerente de ser imparcial ... tente .. sua opinião, como a de tantos outros aqui, é importante, mesmo que não envolva suas convicções sobre credo.

Bom, então vou tentar. Apesar de ser cristão e ser também pastor, não tenho nada contra tatuagens. Pelo contrário, tenho três. Na teologia, existe um campo específico para o estudo do fim dos tempos chamado Escatologia. Em uma corrente de pensamento da Escatologia, acredita-se que a "marca da besta" citada na Bíblia será algo como um microchip inserido na pele ou algo do tipo. No caso da reportagem, dá uma boa margem de interpretação para esta linha. Segundo esta corrente escatológica, o mundo chegará a um ponto em que quem não tenha tal marca (seja lá qual for) não poderá comprar ou vender nada de forma oficial, ou seja, não poderá comprar comida, roupas, etc. Enfim, é uma discussão hiper abstrata e que sinceramente não leva a lugar algum, até porque muita gente fica demonizando um monte de coisa que é boa.

Não quero entrar aqui nesses méritos porque sei que religião é assunto fora de pauta aqui no fórum. Falando exclusivamente sobre o avanço da tecnologia, fico surpreso com a imaginação do ser humano. Não sei até que ponto esta tatuagem aumentaria de fato a segurança de qualquer transação, visto que sempre existe a possibilidade de acontecer algo como o Claudio citou (cortar o braço da pessoa). Se não me engano, existe uma tecnologia que identifica quando o objeto da biometria não está vivo (por exemplo, se alguém cortou um dedo para abrir um cofre com uma digital) e bloqueia o funcionamento.

Edu, duas coisas:

Primeira, fiquei surpreso que o nome dessa corrente seja escatologia. Eu poderia jurar que era somente acerca de excrementos.

S. f. Tratado acerca dos excrementos; (Teol.) doutrina das coisas que deverão acontecer no fim do mundo.

Se bem que o fim do mundo vai ser uma m$%& mesmo, ohohohohohoohohohoho

Segunda: sem falar de religião, então. Vamos falar de ficção científica.

A ficção científica é reconhecida por alguns como premonitória. Não no sentido Mãe Dináh ou Walter Mercado da coisa, mas como coisas imaginadas por pessoas criativas, e de certo modo visionárias, que simplesmente antecipam uma linha óbvia de desenvolvimento de acontecimentos sociais, científicos, políticos, etc.

Naturalmente muita coisa não ocorreu ou ocorrerá como escrito em alguns livros. Já outros descrevem com absurda precisão coisas que foram inventadas ou acontecimentos posteriores ao seu lançamento.

Essa coisificação da sociedade humana em uma sociedade cada vez mais conectada e cada vez menos humana, ou, cada vez mais supra-humana é comum ao estilo.

O avanço dos implantes para fins medicinais e terapêuticos vai abrir a porta para o desenvolvimento de implantes para fins militares e/ou cabulosicos em variados níveis. Qualquer avanço tecnológico tem esse potencial. Interfaces neurais, implantes para o aumento da percepção, a realidade aumentada, etc, todos podem ter qualquer aplicação.

E naturalmente, o crime, seja o crime legal de estado ou o ilegal do marginal, acompanhará este avanço.

Qualquer ferramenta pode ser usada para fins benéficos ou escusos. Energia nuclear é um exemplo.

O dinheiro já não existe como antes. O lastro está se tornando inusual. As cifras são virtuais. O dinheiro em espécie está cafona, fora de moda, desatualizado. O próximo passo natural é esse mesmo e, naturalmente, a biometrização das seguranças bancárias, irá aumentar a insegurança social.

No dia que o acesso a minha conta bancária for pela leitura da retina, eu não quero nem imaginar como serão os assaltos.

Mas infelizmente, o mais provável é que isso tudo seja inevitável.

Na minha humilde percepção, o foco não deve ser negar esse tipo de modificação. Mas investir esforços na mudança da cabeça das pessoas. Digo, personalidade, caráter, civilidade, educação, respeito, valores que como o dinheiro em espécie, estão cafona, fora de moda, desatualizados.

Pedroswaldo escreveu:
Na minha humilde percepção, o foco não deve ser negar esse tipo de modificação. Mas investir esforços na mudança da cabeça das pessoas. Digo, personalidade, caráter, civilidade, educação, respeito, valores que como o dinheiro em espécie, estão cafona, fora de moda, desatualizados.

Resumindo(e me corrija se eu resumi errado):
O problema não é a ferramenta, o problema é a pessoa que faz uso dela.

Isso em qualquer área da vida

e outra:



volta mais 30 anos aparece um um uaifone que seria coisa do capiroto, certeza.

não defendendo que o o futuro vai ser pílulas, tatuagem ou sei lá o que, mas olhando 50 anos atrás toda essa tecnologia que carregamos no bolso parece coisa de outro mundo...
imagina daqui 50 anos...

Para um cara pré histórico como eu, é realmente uma revolução estar vivendo.
"Hoje tudo é complicado, tudo é eletrônico, tudo se resume num cilindro cônico."
A eficiência atual dos processos e procedimentos é fantástica em relação ao passado.
Ví uma vez uma foto do setor de contabilidade da década de 1960 de uma empresa de 1000 funcionários: havia umas 20 pessoas.
Hoje, acredito que 2 pessoas e tecnologia fazem esse trabalho.
Isso resultou em mais qualidade de vida, menos horas trabalhadas e mais ócio criativo para o ser humano?
Não, pelo contrário. Acredito que hoje num escritório se trabalha mais que no passado.
Então para que tanta evolução?
Mas ao meu ver, uma coisa fundamental acontecerá quando daqui a poucos anos, a população mundial começar a decrescer. Hoje estamos acostumados a economia de escala (que sempre aumenta PIB, faturamento, dinheiro em circulação e tudo mais).
Como será fazer o mundo girar se o mercado começar a ficar cada vez menor com o passar do tempo?

Maurício_Expressão escreveu:Como será fazer o mundo girar se o mercado começar a ficar cada vez menor com o passar do tempo?

Bom, não há nada como uma guerra para aquecer a economia de quem ficar fora dela vendendo armas para os países em conflito...

Zubrycky escreveu:Bom, não há nada como uma guerra para aquecer a economia de quem ficar fora dela vendendo armas para os países em conflito...

E quem não tem nada pra vender? Assiste pela tv?

PS: Zubris, você tá sumido dos grandes debates deste fórum ... why?

Pedroswaldo escreveu:

Edu, duas coisas:

Primeira, fiquei surpreso que o nome dessa corrente seja escatologia. Eu poderia jurar que era somente acerca de excrementos.

S. f. Tratado acerca dos excrementos; (Teol.) doutrina das coisas que deverão acontecer no fim do mundo.

Se bem que o fim do mundo vai ser uma m$%& mesmo, ohohohohohoohohohoho

Segunda: sem falar de religião, então. Vamos falar de ficção científica.

A ficção científica é reconhecida por alguns como premonitória. Não no sentido Mãe Dináh ou Walter Mercado da coisa, mas como coisas imaginadas por pessoas criativas, e de certo modo visionárias, que simplesmente antecipam uma linha óbvia de desenvolvimento de acontecimentos sociais, científicos, políticos, etc.

Naturalmente muita coisa não ocorreu ou ocorrerá como escrito em alguns livros. Já outros descrevem com absurda precisão coisas que foram inventadas ou acontecimentos posteriores ao seu lançamento.

Essa coisificação da sociedade humana em uma sociedade cada vez mais conectada e cada vez menos humana, ou, cada vez mais supra-humana é comum ao estilo.

O avanço dos implantes para fins medicinais e terapêuticos vai abrir a porta para o desenvolvimento de implantes para fins militares e/ou cabulosicos em variados níveis. Qualquer avanço tecnológico tem esse potencial. Interfaces neurais, implantes para o aumento da percepção, a realidade aumentada, etc, todos podem ter qualquer aplicação.

E naturalmente, o crime, seja o crime legal de estado ou o ilegal do marginal, acompanhará este avanço.

Qualquer ferramenta pode ser usada para fins benéficos ou escusos. Energia nuclear é um exemplo.

O dinheiro já não existe como antes. O lastro está se tornando inusual. As cifras são virtuais. O dinheiro em espécie está cafona, fora de moda, desatualizado. O próximo passo natural é esse mesmo e, naturalmente, a biometrização das seguranças bancárias, irá aumentar a insegurança social.

No dia que o acesso a minha conta bancária for pela leitura da retina, eu não quero nem imaginar como serão os assaltos.

Mas infelizmente, o mais provável é que isso tudo seja inevitável.

Na minha humilde percepção, o foco não deve ser negar esse tipo de modificação. Mas investir esforços na mudança da cabeça das pessoas. Digo, personalidade, caráter, civilidade, educação, respeito, valores que como o dinheiro em espécie, estão cafona, fora de moda, desatualizados.

Curti, curti.

Boss2K escreveu:

Zubrycky escreveu:Bom, não há nada como uma guerra para aquecer a economia de quem ficar fora dela vendendo armas para os países em conflito...

E quem não tem nada pra vender? Assiste pela tv?

Bom, em caso de guerra, consigo pensar em alguns destinos possíveis (Nenhum deles lá muito agradáveis, diga-se de passagem) para quem não puder lucrar com ela : Morrer de fome, empobrecer cada vez mais, ser massa de manobra ou bucha de canhão.

Boss2K escreveu:
PS: Zubris, você tá sumido dos grandes debates deste fórum ... why?

É mesmo.

Não há um motivo específico... Essa é mais uma daquelas coisas que simplesmente aconteceram... De qualquer forma, preciso retomar a velha forma...

Zubrycky escreveu:
Não há um motivo específico... Essa é mais uma daquelas coisas que simplesmente aconteceram... De qualquer forma, preciso retomar a velha forma...

Precisamos de alguém para recomendar os iamarras para os iniciantes, sem a sua presença conciliadora os tópicos padrão tem ido para o caminho do escárnio completo.

Pedroswaldo escreveu:

Edu Fettermann escreveu:

Boss2K escreveu:^Eu acho que você pode sim, Edu.

Como jornalista e escritor, há uma capacidade inerente de ser imparcial ... tente .. sua opinião, como a de tantos outros aqui, é importante, mesmo que não envolva suas convicções sobre credo.

Bom, então vou tentar. Apesar de ser cristão e ser também pastor, não tenho nada contra tatuagens. Pelo contrário, tenho três. Na teologia, existe um campo específico para o estudo do fim dos tempos chamado Escatologia. Em uma corrente de pensamento da Escatologia, acredita-se que a "marca da besta" citada na Bíblia será algo como um microchip inserido na pele ou algo do tipo. No caso da reportagem, dá uma boa margem de interpretação para esta linha. Segundo esta corrente escatológica, o mundo chegará a um ponto em que quem não tenha tal marca (seja lá qual for) não poderá comprar ou vender nada de forma oficial, ou seja, não poderá comprar comida, roupas, etc. Enfim, é uma discussão hiper abstrata e que sinceramente não leva a lugar algum, até porque muita gente fica demonizando um monte de coisa que é boa.

Não quero entrar aqui nesses méritos porque sei que religião é assunto fora de pauta aqui no fórum. Falando exclusivamente sobre o avanço da tecnologia, fico surpreso com a imaginação do ser humano. Não sei até que ponto esta tatuagem aumentaria de fato a segurança de qualquer transação, visto que sempre existe a possibilidade de acontecer algo como o Claudio citou (cortar o braço da pessoa). Se não me engano, existe uma tecnologia que identifica quando o objeto da biometria não está vivo (por exemplo, se alguém cortou um dedo para abrir um cofre com uma digital) e bloqueia o funcionamento.

Edu, duas coisas:

Primeira, fiquei surpreso que o nome dessa corrente seja escatologia. Eu poderia jurar que era somente acerca de excrementos.

S. f. Tratado acerca dos excrementos; (Teol.) doutrina das coisas que deverão acontecer no fim do mundo.

Se bem que o fim do mundo vai ser uma m$%& mesmo, ohohohohohoohohohoho

Segunda: sem falar de religião, então. Vamos falar de ficção científica.

A ficção científica é reconhecida por alguns como premonitória. Não no sentido Mãe Dináh ou Walter Mercado da coisa, mas como coisas imaginadas por pessoas criativas, e de certo modo visionárias, que simplesmente antecipam uma linha óbvia de desenvolvimento de acontecimentos sociais, científicos, políticos, etc.

Naturalmente muita coisa não ocorreu ou ocorrerá como escrito em alguns livros. Já outros descrevem com absurda precisão coisas que foram inventadas ou acontecimentos posteriores ao seu lançamento.

Essa coisificação da sociedade humana em uma sociedade cada vez mais conectada e cada vez menos humana, ou, cada vez mais supra-humana é comum ao estilo.

O avanço dos implantes para fins medicinais e terapêuticos vai abrir a porta para o desenvolvimento de implantes para fins militares e/ou cabulosicos em variados níveis. Qualquer avanço tecnológico tem esse potencial. Interfaces neurais, implantes para o aumento da percepção, a realidade aumentada, etc, todos podem ter qualquer aplicação.

E naturalmente, o crime, seja o crime legal de estado ou o ilegal do marginal, acompanhará este avanço.

Qualquer ferramenta pode ser usada para fins benéficos ou escusos. Energia nuclear é um exemplo.

O dinheiro já não existe como antes. O lastro está se tornando inusual. As cifras são virtuais. O dinheiro em espécie está cafona, fora de moda, desatualizado. O próximo passo natural é esse mesmo e, naturalmente, a biometrização das seguranças bancárias, irá aumentar a insegurança social.

No dia que o acesso a minha conta bancária for pela leitura da retina, eu não quero nem imaginar como serão os assaltos.

Mas infelizmente, o mais provável é que isso tudo seja inevitável.

Na minha humilde percepção, o foco não deve ser negar esse tipo de modificação. Mas investir esforços na mudança da cabeça das pessoas. Digo, personalidade, caráter, civilidade, educação, respeito, valores que como o dinheiro em espécie, estão cafona, fora de moda, desatualizados.

Concordo com você. Infelizmente, muita coisa que teoricamente tem fins benéficos invariavelmente possui interesses escusos por trás. Quanto a essas premonições do futuro, acho isso muito bacana. Um de meus livros preferidos é "Admirável Mundo Novo", que tem uma visão de mundo muito interessante. "1984" e "Revolução dos Porcos" são quase proféticos. Enfim, isso também se estuda em um campo da Teologia rs. Não sou contra os avanços da tecnologia, pelo contrário, sou desses que procura sempre estar em dia com os gadgets e tal. Mas tem umas coisas que ainda não entram na minha cabeça, tipo esse comprimido aí.

Bom, quase impossível não juntar automaticamente essa história com a profecia da marca da besta na mão, isso que quis dizer.

1984 é pancadão. Eu percebi antes de ler esse livro que lá em casa as coisas já eram todas sucateadas, frágeis, velhas... os móveis, as roupas... o colégio, os alimentos contaminados... e desde quando e até quando? É o resultado dessa 'economia' democrática... acredito que um chip no corpo só fecha esse cerco. A questão é, tem jeito de dizer não?