Relato e experiencias usando Guitar RIG + Notebook como pedaleira

Buenas!

Vou relatar minhas experiências usando o Guitar Rig como pedaleira para criar efeitos para ser usados em música eletrônica tocada Live.

[OFF] Sempre leio o forum e sugo bastante conhecimento, porém muito pouco posto ou dou contribuições. Isso acabara (pelo menos dentro do que eu conseguir ajudar) [OFF]

Estou com um projeto para tocar musicas eletrônicas com instrumentos de banda de rock, um baixo, uma bateria e uma guitarra. Ou seja, muitas vezes o baixo teria som de tudo, menos de baixo, mas é essa a idéia mesmo.

Analisando opções e meu reduzido orçamento, optei pela compra de um Guitar-Link da Behringer (R$150,00) + Notebook que estava parado + ADI (Já tinha, mas custa aí R$100 e poucos...). O Notebook não é dos mais fodões, é um Intel Dual-Core, com 4Gb de Ram. Ou seja, consegui uma pedaleira pelo preço do guitar-link, aproveitando equipamentos que eu já tinha. Além disso, conseguirei estudar usando o meu Koss Porta Pró.


resultados Parciais:

1) Para quem quer usar o Notebook para estudo e com som do baixo mesmo:
Ligando Baixo>GT-Link>Notebook>Porta Pró, na minha opinião, fica devendo ainda. O som fica meio xoxo, parece que falta algum ganho, um corpo(meu baixo é passivo)...

Porém, Baixo>ADI>GT-Link>Notebook>Porta Pró eu achei excelente. Ganho maior, som com mais brilho, reproduz de maneira bem fiel um amp, devido à qualidade sonora do Fone e o "empurrão" do ADI. Dá pra estudar TRANQUILO, com um equipamento que vai custar aí, uns R$400,00(pra quem já tem um notebook aceitável) e pode ser usado para mais que apenas estudo. Além disso, como o PortaPró não é totalmente fechado, é ótimo para tirar músicas, pois pode ouvir o baixo no fone ligado na saída do GT-Link e deixar o som da música ligado na saída de som do PC.


2) Usando GT-Link>Notebook>Guitar Rig como pedaleira

Bom, primeiramente vou falar sobre o pânico de todos, LATÊNCIA. Falar o que? Não senti/medi absolutamente nada... Minha latência com um computador, que nem é bom, está ficando em torno de 6-7ms, dependendo da quantidade de efeitos que são colocados. Leve-se em consideração que eu comecei a parada toda para criar efeitos que me dessem uma experiência de música eletrônica no baixo. Ou seja, estou metendo efeito PACA.

Uso de efeitos "Convencionais" do baixo:
Não tenho uma vasta experiência em efeitos, possuo apenas o ADI, Compressor e Fuzz em pedais analógicos. Porém posso dizer que o Guitar Rig vai proporcionar horas, horas e horas de diversão. São INFINITAS possibilidades de efeitos e regulagens e o timbre é bem bom, muito realista, não devendo nada para nenhuma das pedaleiras digitais que eu já toquei. Claro, falando de analógicos complica, mas ainda assim, vale pela infinidade de presets que podem ser salvos e usados quando se está executando.

Se for para usar apenas timbragens diferentes, você pode ligar o "BASS PRÓ", simulador do ampeg, equalizar, salvar seus presets e ser feliz. Você pode mudar totalmente a voz do seu baixo, pois pode tambem simular caixas 1x15", 4x10", 2x10 etc... podendo, ainda, simular a localização do microfone(Não testei, pois não tenho ouvido suficiente para ser tao minimalista).

Pode ainda escolher entre todos os efeitos dessa vasta lista http://en.wikipedia.org/wiki/Guitar_Rig e combiná-los da maneira que bem entender.

Já fiz presets para tocar na minha banda convencional... e ficam bem legais, alguns com mais ganhos de médios e gordos, outros mais scoop... tudo ao alcance de um botão. Fuzz, distorção, overdrive, octaver, chorus...


3) Utilizando para música eletrônica
Bom, devido a infinidade de possibilidades do guitar rig, você consegue fazer coisas que fazem o seu instrumento nem parecer mais um baixo. Como a PROPOSTA da minha banda é justamente fazer música eletronica, mais ou menos como se fosse um DJ dividido por 4, é importante ter aqueles efeitos psicodelicos e de ambiencia. E estou sendo feliz com o guitar rig, apesar de ser BEM DIFICIL achar exatamente o que você quer, pois deixar o baixo com trejeitos de teclado leva bastante tempo... porém já tive alguns resultados que julguei interessantes e vou compartilhar com vocês:

Refrão da música "Dont Worry Child" do Swedish House Máfia
<iframe width="100%" height="166" scrolling="no" frameborder="no" src="https://w.soundcloud.com/player/?url=http%3A%2F%2Fapi.soundcloud.com%2Ftracks%2F89433660"></iframe>

Taping aleartório, somente para mostrar o efeito
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Estou aberto a dicas para melhorar esses efeitos, ou se alguém sabe o que posso usar para consegui um efeito tipo aqueles sintetizadores que parecem "órgãos moderno" que é bastante usado na música eletrônica... sei que não vou conseguir algo igual, mas nem é essa a intenção, mas ter algo parecido.


CONTRAS:
Não achei muitos.

-ter que usar o teclado para trocar os efeitos.
Além disso, ainda não toquei em ensaios ou shows, tocarei sábado, estou com receio que o ganho na saída do GT-Link seja muito baixo, mas nos fones não são, bem pelo contrário.


Bom era isso, estou aberto a dicas, sugestões e pedidos.


Abraços!

AVISO: Minhas impressões são baseadas muito mais em ouvido e sentimento do que em conhecimento técnico e dados verificados.

PS: (Título editado pois não condizia com o conteúdo ehehhehe)

Legal OP, já usei isso, mas só brincando com a guitarra.

Muito boa a idéia Correa! Eu gostei cara. Teste outros efeitos grave e poste mais aqui!

Po legal ver que o pessoal ta olhando.

Vou experimentar gravar algumas coisas com menos efeito pro pessoal que não pretende tanta psycodelia heheheheehhe

Seu baixo é passivo ou ativo?

Tenho um SX Jazz Bass passivo e um Hand Made de 6 cordas com captador EMG e circuito ativo... porém, o dee 6 ta no luthier, logo não testei.

O SX notei bastante a necessidade do ADI

É isso aí, baixo passivo precisa de um pré pra "segurar" o sinal.

Você deve sentir outro "contra" ao tocar: A fragilidade do notebook em relação a uma pedaleira. Usar Plug P2 pra ligar o notebook no amplificador/mesa exige muito mais cuidado do que meter um P10 na pedaleira, que é mais parrudo.

Po isso era uma dúvida que eu tinha, pois ainda não toquei em ensaio com ele e realmente sou travado em eletrônica e etc...

Vou ter que ligar a saída do Guitar Link onde no cubo?

Digo, pois por a saída dele ser p10 achei que poderia ligar no input normal do baixo. Pelo menos vi um pessoal no forum de guitarra falando sobre isso... A GTlink da Behringer só tem saídas e entrada P10.

Abraço!

Assim que der posto os efeitos mais limpos!

Ah verdade, o Guitar Link tem conexões P10... Pode ligar tanto no Input mesmo, como também no Return, se o amplificador tiver essa entrada.

Pessoal,

Som de mais uma brincadeira que fiz com o Guitar Rig... já tinha gravado mas esqueci de postar. Hoje a noite gravo alguns sons mais limpos, ou fuz e etc para verem

<iframe width="100%" height="166" scrolling="no" frameborder="no" src="https://w.soundcloud.com/player/?url=http%3A%2F%2Fapi.soundcloud.com%2Ftracks%2F89578128"></iframe>

Já usei a guitarra ligada numa interface M-Audio Jam Lab rodando enciam do RIG, no casamento do meu irmão.

Funcionou belezinha, foi meio q uma surpresa, montei rapidinho as coisas no NEtbook e liguei a saida de fone em um amplizinho. Valew a pena pela qualidade e portabilidade.

Thales_Sr escreveu: A fragilidade do notebook em relação a uma pedaleira. Usar Plug P2 pra ligar o notebook no amplificador/mesa exige muito mais cuidado do que meter um P10 na pedaleira, que é mais parrudo.

Fragilidade fisicamente ou eletronicamente falando

warZ escreveu:

Thales_Sr escreveu: A fragilidade do notebook em relação a uma pedaleira. Usar Plug P2 pra ligar o notebook no amplificador/mesa exige muito mais cuidado do que meter um P10 na pedaleira, que é mais parrudo.

Fragilidade fisicamente ou eletronicamente falando

Fragilidade física mesmo. Com o cabo P2, um tropeção e já danificou o plug, tem que parar o show pra consertar. Num P10 só é plugar de volta e vamo que vamo.
Mesmo usando o Guitar Port, um tropeção pode significar desplugar a interface, que é USB, e aí parou tudo. Tem que parar o show para fechar o programa, reconectar a interface, o windows reconhecer, pra daí reabrir o programa e recarregar as configurações...

Ola !!! Não sou músico profissional, e então não toco a todo momento, mas eu uso um simulador da ampeg rodando no notebook nos ensaios e gigs. Digo que não é muito prático, mas o notebook no meu caso já é necessário para o teclado controlador, e o meu bass pedal. O baixo é ativo, e não uso DI. Tenho cuidado para não aumentar muito o volume, pois clipa a entrada. A placa de som é externa ( Phonic firefly 302 usb), e o notebook é um I5 com 8 GB de RAM, o que me proporciona um som com latência imperceptível (Não uso muitos pedais no simulador ampeg da IK Multimedia). Ainda sobre o set-up, uso um amplificador de PA ( Behringer NU 3000) na saída da placa de som, uma caixa de 2x10 com driver, e uma de 1x15. Podem ver que eu não tenho praticidade, mas como toco pouco, me amarro no som. Um abraço !

Relatar o ensaio:

Principalmente os presets com muita coisa ficaram com agudos muito estridentes. Algo parecendo uma microfonia, foi mto estranho mesmo, pois ficou totalmente diferente do som que escutava no fone.

Alguém tem alguma dica?

A simulação de amp e mudar a voz do baixo ficou 100%. Nenhuma latência ou problema aparente. Assim como a distorção que tinha apenas um Fuzz levinho.


Levei meu amp para casa e vou testar com ele hoje, para tentar sanar os problemas, espero por ajuda também =D


Abraço!