Duração da bateria em baixos ativos varia de acordo com o modelo?

patriciofernandes escreveu:Acredito que não existe, ou não tenho conhecimento, nenhum preamp que use a bateria até ela zerar de fato. Nenhum circuito eletronico na verdade
A bateria normalmente possui 9v, quando ela estiver abaixo de 8 o circuito já começa a falhar em seu funcionamento e abaixo de 7 dificilmente ele vai sequer ligar... A alimentação não pode ser muito inferior nem superior à nominal.
É como ter um equipamento que funciona em 220v na tomada e esperar que ele funcione bem com 110. Não dá...

Então, eu só tinha achado estranho funcionar no violão e em um pedal Eq aqui, só que eu não toquei muito tempo com eles, pode ser funcionasse um pouco e depois já dava sinal de bateria fraca, também o circuito do violão é diferente do pré de um baixo.
Mas depois que troquei a bateria do baixo funcionou normal, toquei ontem, nenhum sinal de estalos ou distorção. Acredito que esse pré deva durar umas 250 horas por ai, fiz 34 shows com ela nesses 10 meses quase, toquei algumas vezes em casa, alguns ensaios.

Vou trocar a bateria de 6 em 6 meses agora, não vou trocar 1 vez por ano mais não, mesmo tendo a chave ativo passivo, no passivo o ganho cai demais, da pra quebrar um galho no show, mas vou deixar uma bateria nova de reserva no case melhor, pra trocar é rápido também, valeu.

allexcosta escreveu:

Orla Bass escreveu:o circuito do violão é diferente do pré de um baixo.

É isso. Cada OP amp tem suas specs...

Orla Bass escreveu:Acredito que esse pré deva durar umas 250 horas por ai

Isso é incomum pra prés de baixo. Normal é 1000 horas ou mais, sendo que conta quando pluga.

Orla Bass escreveu:Vou trocar a bateria de 6 em 6 meses agora

É o que sempre fiz. Nunca tive problema.

Então sempre ouvi falar em 1000 horas mesmo.
Nas minhas contas de Novembro do ano passado até esse mês eu fiz 34 shows com ele, os shows duram 4 horas, mais 1 hora de passagem de som e tal, nos intervalos desplugo ele, em casa devo ter tocado umas 10 horas por mês com ele, teve ensaios e tal, eu uso mais um baixo passivo de 4 cordas pra estudar, pego o 5 cordas mais quando tem forró pra tirar, músicas que usam a 5 corda e tal.
Pelas minhas contas seria isso ai mesmo, 250 horas.

Curioso que quando troquei pré em 2019, a primeira bateria foi de Março de 2019 até Maio de 2020, em 2019 fiz uns 6 ou 7 shows só, depois a outra bateria de Maio de 2020 até Novembro de 2021 na pandemia.
Mas lógico na pandemia nem fiz shows, fiz 3 lives, e toquei pouco em casa, talvez por isso ficou mais de 1 ano com a bateria boa ainda.

Vale salientar que a ligação e os componentes do prém precisam estar legal pra não haver problemas de alimentação

CSergio escreveu:

CSergio escreveu:Se o cabo ficar plugado no baixo, parece que drena a bateria, mesmo sem tocar nele.

Um Squier Jaguar, veio usado, bateria usada, já está lá quase 1 ano e ainda tem carga comigo (sem cabo plugado nele).

Tópico me fez lembrar que preciso mandar trocar o plug da bateria deste citado Jaguar.
A bateria tá presa, o plug não deixa ela soltar de forma alguma, já apliquei limpa contatos e nada  .
Mas tá lá funcionando a bendita, com carga e tudo há quase um ano

Apliquei em semanas seguidos limpa contato, mas a bateria teimava em não sair.
Até que talvez um mês depois, sem mais nem menos soltei ela com facilidade do plug.

Vida útil?
Está quase chegando no segundo ano de vida (ou mais); quando começar a falhar, já sei que é bateria.

Para quem troca com frequência, não seria negócio ter uma ou 2 baterias recarregáveis?
Uma no bass outra de reserva, sempre a postos?

Recarregável já uso em outra aplicação: pilhas de controle remoto.
Começou a falhar, deixo umas 2-4 horas no carregador e pronto.

Depende principalmente da frequência de uso e qualidade da bateria...

Existe algum contra em usar bateria alcalina recarregável em baixo ativo?

Não sei dos pormenores das baterias 9v recarregáveis (se alcalina, NimH, etc, etc).

Na minha opinião e experiencia: Bateria recarregavel é furada pra qualquer coisa

patriciofernandes escreveu:Na minha opinião e experiencia: Bateria recarregavel é furada pra qualquer coisa

Pois é! Bom checar se uma bateria de 9V 100% carregada oferece mesmo os 9V prometidos e por quanto tempo.  

Vale lembrar que uma bateria de 9V nova/0km, quer seja normal (zinco/carbono) ou alcalina, oferece em média 9,6V. Até ela chegar abaixo de 9V leva relativamente um bom tempo. Bom lembrar, também, que os chips op-amp presentes nos preamps/pedais não foram projetados para funcionar com apenas 9V. Daí, o melhor funcionamento (mais headroom) do preamp/pedal, quando ligado em 18V. Muitos preamps/pedais inclusive transformam internamente a voltagem de uma única bateria de 9V em 18V, justamente com este objetivo.

JAZZigo escreveu:

patriciofernandes escreveu:Na minha opinião e experiencia: Bateria recarregavel é furada pra qualquer coisa

Pois é! Bom checar se uma bateria de 9V 100% carregada oferece mesmo os 9V prometidos e por quanto tempo.  

Vale lembrar que uma bateria de 9V nova/0km, quer seja normal (zinco/carbono) ou alcalina, oferece em média 9,6V. Até ela chegar abaixo de 9V leva relativamente um bom tempo. Bom lembrar, também, que os chips op-amp presentes nos preamps/pedais não foram projetados para funcionar com apenas 9V. Daí, o melhor funcionamento (mais headroom) do preamp/pedal, quando ligado em 18V. Muitos preamps/pedais inclusive transformam internamente a voltagem de uma única bateria de 9V em 18V, justamente com este objetivo.

Na época que troquei o pré do meu baixo, o luthier que instalou pra mim me disse que poderia ligar ele em 18V, na manual dele diz que funciona também com 2 baterias, mas ai ia ter que fazer um buraco maior no corpo do baixo, comprar outra caixa de bateria, ai achei melhor ligar normal.

Mas interessante a ideia de 2 baterias, tava lendo tudo os comentários ai, mesmo que caia um pouco a carga de cada uma o pré ainda iria funcionar bem, fora que também com 9V se aumentar o médio no talo o pré satura um pouco, eu gosto de usar o médio em 70/75%, mas se tocar forte satura um pouco, já o agudo e o grave me atende bem flat nesse circuito.

allexcosta escreveu:Vários op amps aceitam até 27v.

A vantagem é clara. Se o pré começa a dar ruim com 8V e você trabalha com 9v, estará sempre relativamente próximo da zona de problema. Se você está com 18v, há um longo caminho a ser percorrido. E tem o lance do headroom.

É bem isso mesmo... Tem que ir na sorte com 9V. rs

allexcosta escreveu:Vários op amps aceitam até 27v.

A vantagem é clara. Se o pré começa a dar ruim com 8V e você trabalha com 9v, estará sempre relativamente próximo da zona de problema. Se você está com 18v, há um longo caminho a ser percorrido. E tem o lance do headroom.

Bom dia Alex !

Por favor, me tire uma duvida. Meu baixo tem o preamp Aguilar OBP1, chavinha de ativo/passivo, bateria de 9V. Peguei meu multimetro pra testar e mostrou 6.92V. Já é um valor consideravel para trocar a bateria ?

E se me permite outra questao que pode ter a ver com isso, é que esta acontecendo que ao plugar o baixo em minha interface (SSL2), para que eu obtenha um sinal satisfatorio (-10db, ate acender a luzinha amarela) eu preciso girar o botao do GAIN até o 8. Quase no fim. Pode ter algo errado ? Ou é normal ? Detalhe, ja testei no outro canal da interface e ocorre o mesmo, entao penso que nao é defeito na mesma.

Muito Obrigado !

allexcosta escreveu:

Artur Vini escreveu:Por favor, me tire uma duvida. Meu baixo tem o preamp Aguilar OBP1, chavinha de ativo/passivo, bateria de 9V. Peguei meu multimetro pra testar e mostrou 6.92V. Já é um valor consideravel para trocar a bateria ?

Já passou da hora.

Vários outros preamps já estariam distorcendo ou simplesmente teriam parado de funcionar a essa altura do campeonato.

Artur Vini escreveu:E se me permite outra questao que pode ter a ver com isso, é que esta acontecendo que ao plugar o baixo em minha interface (SSL2), para que eu obtenha um sinal satisfatorio (-10db, ate acender a luzinha amarela) eu preciso girar o botao do GAIN até o 8. Quase no fim. Pode ter algo errado ? Ou é normal ? Detalhe, ja testei no outro canal da interface e ocorre o mesmo, entao penso que nao é defeito na mesma.

Cada interface tem sua estrutura de ganho e eu não tenho nenhuma experiência com essa. Mas 8 parece alto. Troque a bateria e veja isso. A propósito, qual a captação desse baixo? O pré foi instalado por profissional?

Obrigado Alex !

Os captadores sao Dimarzio Ultrajazz dp 149. O preamp foi instalado pelo luthier que construiu o baixo. Depois levei pra outro técnico que faz o preamp pra DeOliveira devido a ruidos que estavam me incomodando. Não sei o que ele fez, nao me falou e me cobrou 370 reais. Diga-se de passagem nao recomendo.

allexcosta escreveu:

Artur Vini escreveu:Por favor, me tire uma duvida. Meu baixo tem o preamp Aguilar OBP1, chavinha de ativo/passivo, bateria de 9V. Peguei meu multimetro pra testar e mostrou 6.92V. Já é um valor consideravel para trocar a bateria ?

Já passou da hora.

Vários outros preamps já estariam distorcendo ou simplesmente teriam parado de funcionar a essa altura do campeonato.  

Pois é! Se a tensão estiver abaixo de 8,8V, já providencio a troca da(s) bateria(s). Sei que isso não é ecologicamente correto, mas, pelo menos, pilhas e baterias são descartadas adequadamente, aqui em casa.

Nunca tive boas experiências com baixo ativo.

Em uma apresentação, na última música do repertório (Faroeste Caboclo - Legião Urbana) o som do baixo foi sumindo, até que no fim da canção o baixo estava mudo... Recentemente estava usando um baixo emprestado até o meu novo chegar (chegou hoje), e este baixo emprestado - circuito ativo - literalmente "mamou" uma bateria 9V alcalina em menos de 2 semanas.

Tenho aversão a circuitos ativos e baterias 9V.

allexcosta escreveu:Mas baixo de entrada ativo com circuito genérico realmente é receita pra desastre.

Cantou a pedra. Era um baixo de qualidade duvidosa.

Mas prefiro um pedal como pré.

Uso baixos ativos desde 2012. Nunca tive problema. Inclusive, só tive um baixo passivo dos mais de 10 que tive

joemesquita escreveu:Nunca tive boas experiências com baixo ativo.

Em uma apresentação, na última música do repertório (Faroeste Caboclo - Legião Urbana) o som do baixo foi sumindo, até que no fim da canção o baixo estava mudo...

Rpz, este baixo tinha um fade out embutido. Isso que é tecnologia!

patriciofernandes escreveu:Uso baixos ativos desde 2012. Nunca tive problema. Inclusive, só tive um baixo passivo dos mais de 10 que tive

Também não tenho nada contra baixos ativos, seja por bateria, seja por timbre, ou outra coisa.
Por mim já passaram 3 ativos, um chegou com bateria morta; e daí?
Botei uma nova e pau no gato

fheliojr escreveu:

joemesquita escreveu:Nunca tive boas experiências com baixo ativo.

Em uma apresentação, na última música do repertório (Faroeste Caboclo - Legião Urbana) o som do baixo foi sumindo, até que no fim da canção o baixo estava mudo...

Rpz, este baixo tinha um fade out embutido. Isso que é tecnologia!

Quem dera kkkkkkkkkkk fiquei marretando as cordas no fim da música. Parecia que estava dando madeirada em um gato morto (força de expressão) não saia nem um "miau"

Eu tenho baixo ativo há muito tempo, e tirando os baixos que eu comprei com bateria esgotada, nunca tive problema, sempre tenho bateria reserva e antes de ir pra qualquer gig e checo a voltagem da bateria pra ter certeza.

Nunca deixo cabo conectado (nem em baixo passivo pra nem criar costume).

Eu gosto de baixo passivo, mas eu tenho uns baixos ativos que são super divertidos e uns que passivo e ativo são duas coisas diferentes que deixam o baixo muito mais versátil, Sandberg Basic VM4, passivo é um super baixo clássico e funciona sem bateria presente ou com bateria esgotada e ainda tem tone passivo, ativo é um pedrada, alto e claro.

Acho que não tem mundo perfeito, tem baixo pra todo tipo de coisa, hoje eu diria que baixo ativo pra mim e muito mais divertido, mas baixos com um bom preamp, não esses chineses genéricos.