Trazer baixo dos EUA

Hum...interessante eu já ouvi outra coisa de uma pessoa que foi recentemente pra Nova York. Mas enfim, obrigado pela ajuda pessoal!

allexcosta escreveu:^ Coisa mais normal do mundo.

Não sabia.

Mes passado eu trouxe um GK MB500 na bagagem de mão, esses mini são muito discretos, passam batido, vale a pena tentar não declarar eles...

Luiz87 escreveu:Hum...interessante eu já ouvi outra coisa de uma pessoa que foi recentemente pra Nova York. Mas enfim, obrigado pela ajuda pessoal!

Não existe cota por categoria, pode pesquisar à vontade na internet, voce não vai achar nada.

Infelizmente tem muita informação equivocada sobre este assunto. O que tem são algumas isenções para eletrônicos de uso pessoal, não sei a lista comleta, mas o Allex citou os básicos: relógio, celular, etc.

Luiz87 escreveu:Hum...interessante eu já ouvi outra coisa de uma pessoa que foi recentemente pra Nova York. Mas enfim, obrigado pela ajuda pessoal!

Olha a lei aí, é só ler:

http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/viajantes/BagagemAcompanhada.htm

É, eu achei depois. Vim perguntar aqui primeiro pq eu sei que o povo tem experiencia de trazer essas coisas. Mas tudo bem, vou declarar tudo e pagar um impostinho leve hehehe

Valeu, pessoal!

Galera, se trouxer um baixo novo, mas completamente desmontado( braço, corpo, ponte, tarrachas indo separados em diferentes malas ) e vindo sem bag mas dentro das malas de roupas, tipo, na mala da esposa, do filho, existe perigo real de ser taxado??

Wilton César escreveu:Galera, se trouxer um baixo novo, mas completamente desmontado( braço, corpo, ponte, tarrachas indo separados em diferentes malas ) e vindo sem bag mas dentro das malas de roupas, tipo, na mala da esposa, do filho, existe perigo real de ser taxado??

Wilton, existe o risco sim... como o pessoal comenta aqui (o cara da receita federal é o dono da verdade no momento, ele pode inclusive alegar que seu celular foi comprado nos EUA e fazer você pagar a taxação)... mas eu já consegui que trouxessem pra mim um FENDER MARCUS MILLER, usado (com muita cara de novo, pois estava zerinho), desmontado (braço e corpo), no meio da mala, entre as camadas de roupas. Importante: SEM O CASE, claro.

Assim a chance de ser taxado é realmente muito pequena... Seria só no caso de eles pedirem para abrir sua mala e virem o instrumento, caso contrário, passa batido.

OBS: sempre que você chega no brasil, com case e/ou bag, parece que você está com um giroflex ligado...hahaha.. não tem jeito, chama muito a atenção dos fiscais.

É um amigo que ta morando no canada, a esposa dele ta fazendo pós doutorado e vai ficar 1 ano, que é ate junho de 2015. Ele vai trazer um violão pra ele como bagagem de mão e estamos vendo a possibilidade de trazer um baixo pra mim. Não trará bag nem case, so o baixo completamente desmontado e separado em malas diferentes, misturado a roupas e objetos pessoais. Não sei se pelo fato de morar esse ano la no canada na hora de passar pela alfandega eles podem taxar o baixo. O que voces acham??

Wilton César escreveu:É um amigo que ta morando no canada, a esposa dele ta fazendo pós doutorado e vai ficar 1 ano, que é ate junho de 2015. Ele vai trazer um violão pra ele como bagagem de mão e estamos vendo a possibilidade de trazer um baixo pra mim. Não trará bag nem case, so o baixo completamente desmontado e separado em malas diferentes, misturado a roupas e objetos pessoais. Não sei se pelo fato de morar esse ano la no canada na hora de passar pela alfandega eles podem taxar o baixo. O que voces acham??

Já explicaram tudo direitinho ai cima.

Só para você ficar ligado, a mala para caber um braço, mesmo desmontado, precisa ser grandinha. É bom medir.

Trouxe uma Yamaha da Alemanha e nem deram bola. Em outra viagem trouxe um notebook de lá também. Mas fiz questão de declarar, afinal, ao sair da Alemanha, me deram dinheiro vivo no aeroporto, devolvendo o valor do imposto sobre o notebook vendido lá para os residentes. Usei esse dinheiro pra pagar o imposto no Brasil.

Desembarquei essa semana em Curitiba vindo de Miami, trouxe um Music Man, declarei o que paguei nele (US$1500,00) e paguei imposto de US$ 500,00 (R$1500,00). Veio despachado no hard case embalado com safe wrap, chegou perfeito.
É o segundo instrumento que trago de lá e sempre faço desta forma.

Você pagou imposto em cima de U$1000 não é? Putz, eu sei que é o certo a se fazer mas... dói na alma!!!

afonsodecampos escreveu:Você pagou imposto em cima de U$1000 não é? Putz, eu sei que é o certo a se fazer mas... dói na alma!!!

Exato. E dói mesmo, mas ainda assim valeu a pena. Aqui no Brasil eu teria pago mais caro, isso se eu encontrasse algum lugar que vendesse, pois sou canhoto.

Como você disse, é o certo. O curioso foi que os fiscais nem quiseram passaram as minhas outras malas no raio-x (todos os outros que estavam desembarcando tiveram que passar e muitos tiveram que abrir as malas para serem revistadas).

A partir deste ano a alfândega está bem mais rigorosa.

É que não adianta querer ser mais esperto e depois ficar fazendo panelaço na sacada...

^Mas também não adianta pagar imposto na alfandega enquanto o dinheiro público vai parar nas mãos dos presidentes e tesoureiros do partido...

^ E num é?

subgrave escreveu:^Mas também não adianta pagar imposto na alfandega enquanto o dinheiro público vai parar nas mãos dos presidentes e tesoureiros do partido...

assino embaixo

subgrave escreveu:^Mas também não adianta pagar imposto na alfandega enquanto o dinheiro público vai parar nas mãos dos presidentes e tesoureiros do partido...

Os políticos são um reflexo do povo, não existe desonestidade pequena e desonestidade grande, desonestidade é desonestidade.

a mesma índole que quer se dar bem em cima de um imposto, é a índole que quer meter a mão em dinheiro publico.

Sério isso? Não considero nenhum político como sendo meu reflexo, nem de longe.

E a índole de quem tá cansado de tudo isso? Não vale? Agora insatisfação é falta de caráter?

afonsodecampos escreveu:Sério isso?  Não considero nenhum político como sendo meu reflexo, nem de longe.

E a índole de quem tá cansado de tudo isso?  Não vale? Agora insatisfação é falta de caráter?

não foi minha intenção te acusar ou te ofender....

mas a premissa de minha frase é verdadeira.


qual a diferença entre furar a fila do supermercado ou superfaturar uma obra para tirar um $$$?
é a oportunidade.
um tem a oportunidade para faze-lo....


é uma crescente, quando vamos nos permitindo "pequenos" atos, vamos dando desculpas para nossas falhas... a tendencia é a "crescer" a magnitude do que achamos inofensivo fazer...
pode começar em furar fila no supermercado, como citei, até a sermos ativamente corruptos como um politico.
a indole é a mesma, só muda a magnitude devido a oportunidade.

^ Eu sei quis você não quis ofender, tão pouco eu! Você continua generalizando, essa frase não faz sentido pra mim.

Além do mais, minha citação ou a citação do Subgrave em momento algum traça um plano pra burlar a fiscalização. Como disse antes, insatisfação não é falta de caráter.

Deixa pra lá...

sboorbou escreveu:mas a premissa de minha frase é verdadeira.

Exato. Eu sempre disse isso.

Acho que o Brasileiro tem o péssimo hábito de enxergar políticos como "eles lá", enquanto existe o "nós aqui".
Eles lá somos nós também.

Dia desses vi um jovem meliante tomar um celular de uma menina que estava com ele à mão no centro da cidade. Dentre as dezenas de pessoas para as quais relatei o caso, 100% delas disse "mas também, ali no centro com celular na mão é vacilo". Não houve uma pessoa sequer que condenou a atitude do marginal.

O Brasil é um país que tem valores invertidos. É um país totalmente ao contrário.

"Eles lá" serve também para assassinos, bandidos ou todo o tipo de gente delinquente? "Eles lá" somos nós também?

Sei não...

Eu não escolhi ser bandido ou praticar qualquer coisa que possa prejudicar alguém. Não posso me sentir um político corrupto só porque moro num lugar onde corrupção é virtude.

afonsodecampos escreveu:"Eles lá" serve também para assassinos,  bandidos ou todo o tipo de gente delinquente?  "Eles lá"  somos nós também?

Sei não...

Eu não escolhi ser bandido ou praticar qualquer coisa que possa prejudicar alguém.  Não posso me sentir um político corrupto só porque moro num lugar onde corrupção é virtude.

Não é isso... Você precisa enxergar o todo. Em todos os lugares há pessoas corretas e pessoas duvidosas, mas as proporções mudam, não obstante todas formam o povo desse lugar.

Não furo filas e não roubo dinheiro público, mas não posso deixar de me inserir nesse cenário ruim que é o Brasil. Há vários traços negativos na minha personalidade que são, na minha opinião, diretamente relacionados à minha genética e ao lugar onde eu nasci e hábitos que adquiri ao crescer onde cresci.

Sei, isso foi muito discutido em outro tópico!

Pode não parecer nas entrelinhas mas estou enxergando (ou tentando enxergar) o todo sim, apenas não partilho dessa insistência em depreciar a minoria (se é que pessoas de boa índole são minoria). Tenho ciência do cenário que vivemos mas estou cercado de gente do bem, o que me faz não aceitar "tão facilmente" que nossa herança genética possa ser tão determinante assim. Até aceito mas com alguma reserva...

"Ele imaginava,
Que era rei, soldado, herói, pirata e domador
Era o que queria ser,
Por que era um sonhador"

eu sei que desvirtuei o tópico, e peço desculpas por isso, mas continuando a desvirtuar...

Eu não estou acusando ninguém, nem mesmo apontando para ninguém, mas se fossemos seguir ao pé da letra o que é correto e como ser um cidadão que soma para nossa sociedade faríamos coisas como o que vou contar agora...

um amigo meu é programador e foi para a suecia para um treinamento pela empresa dele.
Lá ele tinha um cara que era a "Baba" dele.

o cara era o interprete dele, levava ele para o serviço, para comer etc..
um dia eles foram para a empresa muito cedo, chegando de carro no local o motorista ( o cara da suécia ) foi estacionar numa vaga lá no fundo, ao invés de estacionar na frente da porta da empresa...

O meu amigo falou, por que não estacionou ali, mais perto?
ele respondeu, deixa essas vagas para as pessoas que podem chegar atrasadas, e perdem menos tempo para entrar na empresa.....

só um exemplo de cidadania....

outro detalhe, as bancas de jornal ou lancherias selfservice que tem la, você chega, pega o que quer, usa e na saída larga o dinheiro para o caixa...
a função do caixa lá é só fornecer troco caso você não tenha, não é cuidar se alguém vai roubar a loja...

esse tipo de coisa ainda não temos maturidade cultural para fazer espontaneamente por aqui... digo mais, admito que eu estaciono o mais perto possível da minha empresa, na porta, se não fosse a vaga do dono.

afonsodecampos escreveu:estou cercado de gente do bem

Está mesmo?

Essas pessoas que te cercam repudiam o jeitinho? Recusariam um gabarito respondido de um concurso público ou vestibular dado de graça logo antes da prova? Deixariam de furar uma fila no "black Friday" se pudessem?

Sei lá, só se Belém do Pará for outro Brasil. E olha que conheço Belém e não tem nada de diferente aí...

O Brasileiro é dado ao jeitinho, ao benefício próprio, ao tapar os olhos para a questão maior. É sempre eu, eu, eu, eu, eu, eu... Esse é o problema.

Ser "gente do bem" é muito mais do que um amigo ir com você no futebol no fim de semana ou pagar direitinho a grana que pegou emprestado mês passado.

sboorbou escreveu:ele respondeu, deixa essas vagas para as pessoas que podem chegar atrasadas, e perdem menos tempo para entrar na empresa...

Esse tipo de coisa é comum até nos EUA, que é muito menos civilizado que a Suécia ou a Dinamarca, por exemplo. Acho que o Brasileiro médio só terá uma visão mais realista de cidadania quando passar um tempo fora. E não precisa nem ser um desses países de primeiríssimo mundo. Passa um tempo no Panamá, Costa Rica ou Chile, por exemplo.

afonsodecampos escreveu:estou cercado de gente do bem

allexcosta escreveu:Está mesmo?

Sim Alex, estou mesmo! E não são pessoas que encontrei em igrejas, cultos, ceitas ou coisa parecida, até porque não os frequento. Nem todas são amigas ou frequentam minha casa.

allexcosta escreveu:Essas pessoas que te cercam repudiam o jeitinho? Recusariam um gabarito respondido de um concurso público ou vestibular dado de graça logo antes da prova? Deixariam de furar uma fila no "black Friday" se pudessem?

Sim, claro! E muito mais que isso...

allexcosta escreveu:Sei lá, só se Belém do Pará for outro Brasil. E olha que conheço Belém e não tem nada de diferente aí...

Belém não é outro Brasil e muito menos tem alguma coisa diferente, muito pelo contrário, dessa negatividade que você vê no povo brasileiro eu poria (IHMO) minha cidade na cabeça do ranking.

allexcosta escreveu:Ser "gente do bem" é muito mais do que um amigo ir com você no futebol no fim de semana ou pagar direitinho a grana que pegou emprestado mês passado.

Não é por aí!

Não entendo qual é o problema em aceitar que o brasileiro pode ser/agir como pessoas educadas em outros centros. Não estou generalizando (seria leviano de minha parte) mas também não posso ignorar que existam pessoas que pensam/agem diferente por aqui e que eu conheço algumas delas (e certamente você também).

É uma questão de reforma íntina, algumas pessoas chegam a isso através de suas vivências, outras simplesmente são assim, não importa o meio que vivem, o grau de instrução que têm, sexualidade, etc.

Faça o teste simples do horário:

Marque um compromisso com várias pessoas. Chegue 10 minutos adiantado.

Pode colocar na lista negra de brasileiros todos aqueles que:
- Chegarem atrasado (sem justificativa plausível: Carro quebrado é o mínimo)
- Falarem como você chegou adiantado se podia chegar atrasado
- Fazerem qualquer comentário sobre você e seu horário ou
- Derem uma desculpa mais fedorenta do que batatinha sabor queijo

...wow completamente off-topic.

Voltando ao tópico, hehehe...

Uns amigos que voltaram recentemente do exterior disseram que agora o barato tá louco na alfandega. Passam td no raio-x.. E ae? Como que fica essa história de trazer o baixo desmontado? Alfandega não encana não?!

Sobre as táticas versus Sorte.. se eu trazer um bass zero no case como bagagem de mão, mas trocar as cordas por enferrujadas e um escudo riscado.. até tacar uns silvertape no case... e ae? Vai de sorte mesmo? Ou "Abre a bagaça?! Ehhh.. Multa e mais 60% dessa birosca, agora!"?!

[]'s

Estou indo para os EUA na próxima semana. Conversando com as pessoas e lendo aqui no fórum acredito que fica cada vez mais dificil passar com o instrumento na sorte, sem declarar. Pretendo trazer um baixo . Vai passar dos U$500. Acho que o mais sensato é declarar e pagar os 50% daquilo que passar dos U$500. Do contrário é multa mais imposto... O que vocês acham? Ainda dá pra arriscar ou o negócio e se conformar e pagar logo de saída?

Marcondes_ escreveu:Voltando ao tópico, hehehe...

Uns amigos que voltaram recentemente do exterior disseram que agora o barato tá louco na alfandega. Passam td no raio-x.. E ae? Como que fica essa história de trazer o baixo desmontado? Alfandega não encana não?!

Sobre as táticas versus Sorte.. se eu trazer um bass zero no case como bagagem de mão, mas trocar as cordas por enferrujadas e um escudo riscado.. até tacar uns silvertape no case... e ae? Vai de sorte mesmo? Ou "Abre a bagaça?! Ehhh.. Multa e mais 60% dessa birosca, agora!"?!

[]'s

Se fiscal identificar que é um instrumento importado ele pode encrencar. Acho que é arriscado dar uma maquiada para envelhecer o baixo. Tem que lembrar que os fiscais fazem isso todos os dias e já viram absolutamente de tudo.

Pessoal,

Voltei dos EUA ontem. Passei pela alfandega em Guarulhos e acabei conversando por um tempo com o chefe da fiscalização. Ele me contou que estão fiscalizando bem de perto bicicletas e instrumentos musicais. Eles conferem o modelo e o preço na internet para terem certeza de que o preço e o modelo declarados estão corretos. Fizeram isso com o meu. Portanto cuidado ao pensar em trazer um instrumento e declarar outro modelo/preço. Outra dica é sobre despachar o instrumento. Quem comprar instrumento com case, pode pedir para a loja fornecer a caixa de papelão onde o case vem. Assim dá pra despachar o case dentro da caixa, o que protege bastante o case durante a viagem. Fiz isso para trazer um baixo, a caixa chegou literalmente destruida mas o case e o instrumento chegaram intactos.

Abraço,
DB

E quanto saiu a brincadeira dB?

db, que bass q vc trouxe?

[]'s

Thiago Almeida escreveu:E quanto saiu a brincadeira dB?

Tiago:

Funciona assim: Se você declarar o que está trazendo (assumindo que é mais de U$500), a conta é feita assim:

       Imposto = (V - C) x T

onde:
   V = Valor total dos bens que você trouxe em dolar
   C = Valor da cota, que é U$500
   T = Taxa de imposto, que é 50%

Usando o exemplo de um Fender Jazz Bass American Standard que custa U$1.400 fica ssim:

Imposto = (1400 - 500) x 50% = U$450

Ou seja o baixo sai no final das contas por U$1.850.

Importante: se você tentar passar na fila do "nada a declarar" com um bem de mais de U$500 eles podem aplicar uma multa além do imposto.

Espero ter ajudado

Abraço,
DB

Marcondes_ escreveu:db, que bass q vc trouxe?

[]'s

Oi Marcondes,

Eu trouxe um Fender Jazz Bass American Standard branquinho:



Abraço,
DB

Mas e ae.. Vc compra os itens, e tem q andar com o dinheiro do imposto no bolso (em U$ ou R$) na volta?! É um guichê que vc é atendido para pagamento aqui na alfandega?

[]'s

marcondes,eu posso te responder.,trouxe recentemente uma guitarra fender telecaster para um amigo,e eles calculam impostos sobre o excedente de sua cota (ou seja 5oo dolares),tiram uma guia na hora e vc tem que pagar em cash ou cartão de débito no banco do aeroporto,dentro da area de desembarque,para liberar o instrumento,

Galera, passei 2012 nos EUA e foi uma campanha com a turma do fórum para que me ajudassem a comprar um baixo de lá.
Ao final, e com louvor, comprei um Warwick Thumb - não havia pra mim escolha melhor.
Mas, deu a hora de voltar pro Brasil.
Baixo montado e num hard case enorme - como já disseram, sabem como nossas malas são tratadas por esse pessoal...
Não declarei, mas estava com o dinheiro no bolso pra pagar caso fosse necessário.
Cheguei em Guarulhos, vindo de Boston - Miami.
E não é que meu baixo não estava no vôo?
Parti para Minas (onde moro) puto da vida e já pensando que perdi o troço.
Vinte e seis dias depois fui contactado pela AA e dito que meu baixo estava em Guarulhos, depois de uma temporada no México - erraram, ou por safadeza, foi parar naquelas bandas!
Fui pegá-lo na receita e contei a história.
O fiscal abriu, até achou bonito demais rs mas não aliviou, meteu a caneta.
Tem uma tal multa por não ter declarado.
Acho que ele ficou com dó e disse que não ia cobrar a multa, pois eu já tinha passado raiva demais pelo extravio.
Paguei e peguei o instrumento.
Processei a American Airlines e ganhei.
Ao final, foi só a dor de cabeça, pois com o ganho de causa paguei meu deslocamento Minas - São Paulo e a tributação paga.
Mas isso foi minha história, o que acontecerá quando na frente do fiscal é uma roleta russa!
Abraços e boa sorte aos que passarem por esse desafio!

Aos que ficam fora do país acima de 1 ano e voltam de forma definitiva, instrumentos musicais -por contexto- entram na isenção pela lei (que é bem vaga, diga-se de passagem).

^ Tem disso mesmo. Um amigo foi fazer intercambio no exterior e ficou mais de um ano e no retorno trouxe três instrumentos e passou isento porque estava em pesquisa no exterior ou coisa do tipo.