Baixo dos sonhos - Ravenna

Galera, queria compartilhar e celebrar com voces o nascimento do mais novo contrabaixo de autor aqui no Rio. É o modelo inédito Ravenna criado pelo grande Andrea Spada. Um verdadeiro sonho para qualquer contrabaixista criterioso e que busque uma identidade sonora com muita qualidade!..Mesmo sem falar com ele previamente, nao resisti de compartilhar com todos do forum!..

Bravo, Andrea!

Para mais informacoes, acessar: http://www.andreaspada.com/

Que belo instrumento.

Coisa linda....e 5 cordas...deve ser um show , o timbre dessa criançona...

O Spada sempre inovando, fico a pensar como será o Épheso, hein!?

O Spada sempre inovando, fico a pensar como será o Épheso, hein!?

Putz vi uma modificação feita em um chinês todo sólido no Fernando aqui em Sampa muito parecida. Achei sensacional o lance de um acústico 5 cordas e nesse que toquei era um C agudo. Deu um GAS!!!!
Lindão esse baixo!
Parabéns

E ai Fernando!

Conversei com Andrea certa vez sobre a possibilidade de um acustico de 6 cordas. Interessante. Na verdade, nao seria algo tao novo, já que o baixo é originario da viola da gamba que tem 6 cordas e trastes nas primeiras posicoes. Acho interessante a ideia, mas sou conservador. Baixo pra mim tem que ser de 4 cordas. Vejo a funcionalidade apenas interessante o de 5 com o Do grave no emprego em orquestra. Tem a possibilidade tb de se colocar um extensor.

Mas esse baixo ai ta lindo demais!...

Da uma olhada no que da pra fazer com ele...Acho q vc ate ja conhece..

Abracao

Ainda vou ter um baixo do andrea!

mas essa corda mais aguda é um corda sol.

é...verdade nem tinha reparado direto...como o andrea faz baixos com c agudo, como o que ele usa, achei que fosse tb no estilo renaud garcia..rs...

nunca vi ninguem usando baixo com uma dó aguda. Qual o propósito? Tem alguma música que precisa dessas notas super agudas?
Fico pensando que a corda C vai ser tão fina que seria a mesma coisa que por uma corda fina de cello num baixo. Isso soa errado pra mim.

^o paulo gomes tem, e uns caras de jazz tb:

http://www.paulogomes.com.br/dumpster.htm, lá no meio pro final ele diz que tá usando um C agudo...

muita gente ta usando a dó aguda...tem sentindo para solista...eu ja toquei em alguns baixos com essa configuracao...a corda é bem fina e é preciso uma boa técnica de arco para vc na rachar os ouvidos...Mas concordo com vc Luiz. Gosto de graves, senao tocaria cello...

Abracao

Entendi agora!
Eu também prefiro o registro original do contrabaixo!

Realmente Zadá, também tive a mesma impressão, porém olhando as outras fotos torna-se perceptível as acentuações no mapa do instrumento. O grande lance do Spada é fundir as escolas, daí o instrumento fica hibridão, e desta forma o associamos.

Sobre afinação e quantidade cordas; tenho um elétrico fretless onde utilizo essa afinação E-A-D-G-C. É uma mão na roda, evita mudança de posição, no caso do acústico, além de aumentar a tessitura, evitará as mudanças de posição e as posições de capotasto.

Muitas das obras seriam executas entre as posições primarias...

Sabemos dos verticais do Germano com seis cordas, quem fará os acústicos?Confesso que um sonho ter um contrabaixo acústico com seis cordas.

Em minha experiência de orquestra, o grande lance é evitar usar a corda G, por conta do timbre ser mais magro e cortante. Tirando passagens solisticas, em orquestras normalmente sacrificamos a praticidade para termos uma o timbre mais escuro. Já para solo a corda sol tem uma tensão e qualidade timbrística muito peculiar. É uma combinação de fatores que faz o instrumento reverbera muito bem para esse tipo de execução. Mas por exemplo quando a corda sol é fina demais ela acaba descaracterizando o timbre do contrabaixo e fica muito brilhante e aguda. Mas acho que isso tudo no fim das contas é meu gosto.

luizribeiro escreveu: Mas por exemplo quando a corda sol é fina demais ela acaba descaracterizando o timbre do contrabaixo e fica muito brilhante e aguda. Mas acho que isso tudo no fim das contas é meu gosto.

Assino em-baixo! Afinal, não seria contrabaixo... (risos)

Sobre ação de cordas:

Thomas Gale exemplifica que altura das cordas não deve ultrapassar entre 3.5 e 4.6 mm. Aliás, cordas muitos altas, podem fazer que o contrabaixo acústico soe com mais intensidade, mas perderá o refinamento do vibrato, por exmplo.

Afirma Mauricio Lago em sua dissertação de mestrado "aspectos biomecânicos posturais e estratégias em otimização de performance para contrabaixistas", (p. 95).

Em sua dissertação ainda faz comparações entre escolas de arco, dedilhado, postura (tudo ilustrado). Além de abordar questões preventivas sobre LER e DORT

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-17112010-141832/publico/5507460.pdf

E com isso sugiro que criemos um tópico, algo como um “banco de link”, com teses, dissertações, monografias, artigos e outros trabalhos acadêmicos que possam nutrir nossas estantes... Sem falar que todo este material é gratuito, sem restrição para download e disponibilizado em websites das Universidades. Apenas daríamos uma lida para não postarmos qualquer material.

Galera,

Desculpas...

Sobre altura das cordas, por favor, respondam no outro tópico, fiz o post errado!

Grato!

Murilo, esse material que postou é maravilhoso!!!
Muito obrigado

Maravilhoso o instrumento.
Fiquei muito curioso para ouvi-lo.