Dingwall After Burner I

O último ataque de G.A.S. deste ano - salvo algum prêmio de loteria, herança ou doação. Começou com os comentários neste fórum sobre DJ5, JO5 e o título deste post.

Lê post no fórum, checa vídeo no Youtube, reviews em outros lugares, volta pra cá, relê, ouve de novo, visita sites, baba nas fotos, manda PM's, faz contas, lê, ouve, vê, baba, até que negócio fechado.

O bicho chega aqui no feriado passado, bem embalado mas desmontado o que me preocupou bastante, porém a montagem foi, como o CID havia dito, "a coisa mais besta".

Entre confirmar o recebimento, montar e testar o bicho, rolaram SMS, ligações (o CID louco pra saber o que eu achei do bicho) e o almoço da patroa, que foi quem recebeu o pacote e fez aquele olhar típico de mulher que descobre que o marido comprou outro baixo.

Rango pra dentro, finalmente ligo o brinquedo. Toco daqui, toco dali, mexo nas configurações dos caps. Sorriso na cara. Continuo tocando, saco a tão famosa "Sizona", a também famosa integralidade das notas. Sorriso abrindo. O conforto do braço, aquela sensação de não querer parar de tocar. Sorriso "orelha a orelha" [mode on].

Minha mulher fala "bonito baixo" e lança a idéia de ir ao bairro do Pari, ver árvore de Natal. Boa sorte pra ela e eu volto pro brinquedo. Ligo pro CID: "DO car******!!!!". Ele ri e diz que tinha certeza que eu ia gostar.

Vamos lá, sendo mais objetivo: o mini review do Allex já diz praticamente tudo sobre as questões técnicas.

O braço é muito, muito confortável mesmo. Vestiu bem. A construção e o acabamento são impecáveis. O baixo é leve, bem mais leve que o meu MM em Ash. As tarraxas são macias, porém acho que as Gotoh do meu Spanich seguram bem mais a afinação - não estou dizendo quando tocando, mas quando levamos ele no bag pra lá e pra cá. A adaptação ao sistema dos trastes praticamente não existe. Só se for utilizar bastante acordes a partir da 12a é que será necessário algum esforço de adaptação.

O som:

1. Captação da ponte - som bem próprio. Não é aquele nasal de um J e não chega à mordida "in your face" do MM. Tem voz própria e enche bem.

2. Segunda posição - os dois caps (série ou paralelo? não sei). Sonzão bonito, equilibrado, talvez o mais slap'n'sound (embora os slaps rolem em qualquer posição e eu seja pra lá de medíocre em slap - ainda preciso aprender a parada).

3. Terceira posição - os dois caps (série ou paralelo? não sei 2). Sonzão bonito, mais forte, agressivo, "na cara".

4. Captação do braço - supresa! Um som bem Precision like. É o mais vintage disponível no instrumento.

O tone é muito sutil na minha opinião. Não dá aquele brilho de um PJ ou JJ normais nem dos humbuckers que já experimentei (na maioria EMG ou MM). A assinatura dele é mais velada (humbuckers né?) e acredito que a escala em wenge influencie bastante nisso porque tive o SR1015 do Adriano por um tempo e notei algo similar.

O equilíbrio das notas é ridículo: em qualquer posição do braço, em qualquer casa ou corda, as notas soam inteiras, redondas. Fiquei muito surpreso.

A Sizona é única. Confesso que esperava uma tensão nas cordas como a dos baixos de 4 cordas, tanto para a Mi quanto para a Si. Não é isso mas é relamente diferente. Uma definição ímpar na Sizona. Ligar esse cara em altos volumes (ainda não pude fazer isso) com certeza será um coice, um "roundhouse kick", um salto no vácuo com joelhada (alguém aqui deve saber do que estou falando).

Meu professor, que era super contra eu compra esse baixo por causa do fanned, ficou supreso com a facilidade de tocar nesse baixo e com o som, a construção e o acabamento do cara. Não que ele vá trocar um som na onda Jazz Bass (seja Fender, Fodera com JJ ou Lakland), mas ele realmente se supreendeu.

No dia seguinte falei pra minha mulher: "agora estou armado e perigoso". A resposta: "Agora é só aprender a tocar." Mulheres...

O baixo é muito bom. Realmente top, super confortáve e com um som excelente. Segundo o Vacc, se eu casar com esse vou ter que vender o MM pra poder continuar experimentando outros instrumentos. Como acho o meu MM demais, o lance vai ser vender o Spanich e algumas outras coisas. Bom, tem também a mega, a loteca, a lotofácil...

Não sei quando vou conseguir gravar uns áudios para vocês ouvirem, mas podem colocar na minha conta que assim que tiver, atualizo o post.

Um detalhe: o meu não tem a chavinha que existe naquele que foi do Allex, depois do Nando e, se não me engano, agora é do Zadá (correção feita, Sá´!). Alguém sabe pq???

Abrax

Maravilha cara!!

Claro que o review vai ficar completão mesmo com os áudios, mas a descrição foi completa e cuidadosa, sem rodeios ou parcialidade.

Só um detalhe: o que era do Allex e foi do Nando agora é do Zadá, e infelizmente nunca passou por aqui hehehehe

Por pouco não comprei esse seu com o Cid :-) Parabéns pelo baixão!!!

PS: lindão o do avatar tb!

Ops, Sá, obrigado pela correção. Eu que confundi os nicks...rs Quanto aos áudios, estou devendo não nego e pago quando puder sim!

O Vacc também teve interesse nesse baixo. Ele deve pintar em casa a qualquer hora para testar o bicho.

Quanto ao avatar, esse era um MZaganin que me arrependi de ter vendido. Tive dois Zaganin, sendo esse M e um N Blend. Mas daí é outra história, outro post.

Hehehehehe Normal, Zadá, Sá, tá valendo!

Depois eu crio um tópico "Music Man ou Zaganin" pra gente falar desse do avatar kkkkkkkkk

Brincadeira, não vou desvirtuar o review que ficou bão demais...

Se puder posta umas fotos do bicho tb...

Ah! Foi você né!!Rssss
Bacana!
parabéns pela aquisição e bem vindo ao clube mais restrito do fórum!!rsss
Você não achou a mi e a si com a mesma tensão das outras???
Ela vibra mais porque é mais longa mas pro meu tato elas tem todas a mesma pegada e oferecem resistência ao dedo praticamente iguais.
Quanto aos caps eu praticamente só uso os dois em série aquele com o som mais animal!! Rsss
Um dos timbres mais legais que tirei dele foi com o Bass Atack (vai entender!! é um pedal simples e barato).
Você comentou em relação as 12 casa mas onde mais apanhei, principalmente no fretless foram as 3 primeiras casas na primeira semana. Mas isso só pra tocar bem relax agora ja nem lembro da diferença.
Abraço e parabéns.

PS: quanto a chavinha me parece que não são todos que tem mesmo assim como a x-tender na 5 corda.

Fala Zadá, td bom? Obrigado. Então, quando falei da tensão eu quis dizer que imaginava uma Mi com a mesma tensão que vc encontra na Mi de um baixo de 4 cordas. Nos baixos de 5, além da Si ser mais "mole" mesmo (e na maioria dos casos meio xoxa) a Mi costuma também não ter a mesma firmeza. Isso é comum em baixos de 5 cordas. Imaginei que o Ding poderia trazer a mesma firmeza e uma Si tb nessa pegada. Mas ainda assim são as mais firmes que encontrei em baixos de 5.

Tive outros baixos de 5 cordas e fora o Ding que é um projeto especial, apenas a Si do JB do meu professor me agradou.


O seu tem x-tender? De fábrica? Bom, quanto ao Bass Attack, eu já tive um e é um pré bacana, embora me incomode pedais de pré em que vc sente o som ficar magro quando ele não está acionado (isso não acontece contigo?).

Por enquanto, minha parada com o Ding é ele e o amp. Futuramente posso começar a brincar com pedais mas nem penso muito em prés agora.

O meu Spanich tem um pré interno do Ladessa, que ele diz ser baseado em algum Bartolini. E o MM tem o pré dele (aliás fiquei curioso quando vi em algum post que o captador do MM é ativo, achei que fosse passivo como os Seymour Duncan MM). Então estou curtindo ter um baixo 100% passivo. E o som do Ding é sem comentários.

Sobre as fotos solicitadas pelo Sá, bom, assim que der faço umas mas as que o Cid postou (vou pedir a ele) já mostravam tudo do baixo.

Abrax.

Não sei se é de fábrica pois o baixo já passou na mão de um monte de gente mas acho que o Allex ja tinha pego ele assim.
Quanto ao Hartke não sinto não. Essa semana chegou um Switcher e devo deixar um pedalboard com ele e o Tonne Hammer ligados e a opção de usar um ou outro.
Só ele no aompli ja rola sensacional . Yenho usado os prés mais em gig direto na mesa que faço muito.
Eu viciei nele tanto que como baixo principal esta ele e o Combustion que é bem bacana também. ( O resto também foram embora pra pegar os dois).
Hoje em dia depois de meses com ele não me vejo comprando outro baixo sem ser fanned.

Pois é, o Vacc disse que eu posso acabar casando com o Ding. Quem sabe. De qualquer maneira sou super curioso com equipamento, tenho vontade de testar bastante coisa e como ainda não tenho uma conta que permita sair colecionando, o lance é alguém sair para alguém chegar.

Quanto ao fanned, sou indiferente. Com ele está ligado ao resultado sonoro do Ding, ao conceito dele, então ótimo. By the way acho lindão o Ding do Lee Sklar.

Rss Pois é aqui saiu quase todo mundo pra eles chegarem!!
Já fez alguma gig com ele?
O fretless é que ficou bacana e ganhou o apleido de baixo anti canja que ninguém consegue afinar ele, nem eu direito!!!Rssss

Por enquanto só toquei com ele em casa. Quero levar num estúdio onde costumava ensaiar. Fretless ainda não me atrevi. Preciso de muito mais arroz com feijão até chegar nele.

Ta em Sampa tmabém né!
Aparece um dia com ele pra colocarmos eles lado a lado!
Abraço

Sim, tô em Gothan City. Vamos armar um dia sim. De repente o Vacc vai junto se estiver de bobeira e leva o Sadowsky dele.

Opa! É só armar. Não sei vou conseguir ir no encontro mas to tentando me agendar!
Mas se quiserem armar um dia de baixar aqui na escola to pertinho da USP.
Abração