Para novatos: A diferença entre jazz bass e precision

Pra ajudar a percepção sonora e entender as diferenças entre os instrumentos aqui está uma comparação básica entre precision e jazz bass. mesma música e mesmo baixista:

Precision:


Jazz Bass:

Legal...

Adoro essa musica

Olha, não sou nenhum fã assíduo de Rush, mas é a primeira vez que vi o Geddy Lee tocando com um Precision! Muito bom!

^ Curioso é que um dos primeiros baixos do Geddy (se não foi o primeiro) foi um Precision sunburst, Coder. Tem até um vídeo em um colégio em que a banda, ainda com o Jon Rutsey, está se apresentando e ele usa esse baixo aí de que falei:

^ Legal!

Coder escreveu:Olha, não sou nenhum fã assíduo de Rush, mas é a primeira vez que vi o Geddy Lee tocando com um Precision! Muito bom!

Há videos antigos no tube que ele dirige o precision.

Gosto muito do timbre do Jazz Bass no DVD Time Machine, mais achei matador também o timbre que ele conseguiu com esse Precision

Adoro Precision e adoro Jazz Bass, mas, IMO, o timbre do Precision casa melhor com o estilo Rush.

Dá pra sentir muito bem a diferença de timbre dos dois baixos...

Eu gosto de JB mas precision é precision.

Ah, não sei. Particularmente, não consigo achar que Leave That Thing Alone ou YYZ ficariam tão mais legais com o timbre do Precision. Talvez seja porque estou mais para JB.

É a minha dúvida de qual será meu próximo Bass PB vs JB :/

off: Impressionante também como ele canta e toca ao mesmo tempo

^ E ainda manda a ver naquelas tecladeiras com os pés rsrs

Willian Casagrande escreveu:Particularmente, não consigo achar que Leave That Thing Alone ou YYZ ficariam tão mais legais com o timbre do Precision. Talvez seja porque estou mais para JB.

YYZ foi gravada originalmente com um Rick.

CG escreveu:YYZ foi gravada originalmente com um Rick.

Daí, entre outras músicas do Rush, minha paixão pelo Rickenbacker, aliás um baixo mais próximo do Precision, do que do Jazz Bass, sobretudo na pegada, IMO.

Nesses dois vídeos eu ouvi um Precision para a levada do Rush dar pancadas no JB .

Gosto dos dois modelos , mas o PB falou bonito na música .

Impressionante para mim até hoje que após a mudança de Neil Peart nas bateras modificou totalmente o som da banda, e nem digo melhor, mas diferente, muito diferente.

Lembro de ter lido nessas páginas de contrabaixo do Facebook sobre isso. Pra quem é baixista e fã da banda, é uma boa curiosidade. Geddy usou uma pequena coleção de baixos nessa turnê R40.

1972 Fender Jazz Bass (Black) My Number One
1972 Fender Jazz Bass (Blonde)
Fender Jazz Bass (Surf Green Custom Shop)
Fender Jazz Bass (Trans Red Custom Shop)
1960 Fender Jazz Bass (Fiesta Red)
1962 Fender Jazz Bass (Sea Foam Green)
1963 Fender Jazz Bass (Black with matching headstock)
1964 Fender Jazz Bass (Lake Placid Blue with matching headstock)
1964 Fender Jazz Bass (Sonic Blue with matching headstock)
1965 Fender Jazz Bass (White)
1966 Fender Jazz Bass (Shoreline Gold with matching headstock)
1966 Fender Jazz Bass (Fiesta Red with matching headstock)
1957 Gibson EB-1 (Walnut)
1964 Gibson Thunderbird IV (Sunburst)
1964 Epiphone Embassy (Cherry)
1967 Gibson Thunderbird II (Polaris White)
1959 Fender Precision Bass (Olympic White) with matching headstock
1965 Fender Precision Bass (Burgundy Mist)
1968 Fender Telecaster Bass (Paisley)
1967 Rickenbacker Model 3261 (FireGlo)
1968 Rickenbacker Model 4001 (BurgundyGlo)
1977 Rickenbacker Model 4001 (JetGlo)
1975 Rickenbacker Model 4080/12 (JetGlo)
1978 Rickenbacker Model 4080/12 (FireGlo)
1961 Hofner Solid Body 2 Pickup (Cherry Red)
1992 Zematis Bass (Black with engraved metal front)

Aqui fala um pouco sobre seu vício em colecionar baixos e a ideia de usar alguns na turnê.
http://www.cygnus-x1.net/links/rush/tourbook-r40.php

Minha nossa!!

Eu aposentaria o JB!!!

Que timbraço desse pbass pqp!!!

Sempre que assisto o A Show of Hands, não consigo achar legal as musicas do Moving Pictures para trás. Não gosto delas com o timbre do Wal. Ao contrario sempre achei muito bom.

O PB ficou legal em Roll The Bones queria escutar com o Rick para ver como ficaria, mas acho que não existe registro.

O som do Geddy Lee esta nos dedos dele

CG escreveu:

Willian Casagrande escreveu:Particularmente, não consigo achar que Leave That Thing Alone ou YYZ ficariam tão mais legais com o timbre do Precision. Talvez seja porque estou mais para JB.

YYZ foi gravada originalmente com um Rick.

Massa, não sabia. Que o Moving Pictures tinha sido gravado com JB e Rick, eu sabia. Mas, daí a saber qual baixo ele usou pra cada música, acho um pulo bem grande rsrs. Só indo atrás da informação mesmo, porque por percepção eu não consigo distinguir - não é uma distinção tão simples de se fazer, como a dos Wal que alguém comentou aqui. Aquele solinho de Vital Signs, por exemplo, soa muito JB pra mim, mas não arriscaria dizer que o som foi gravado com um JB.
Na real, sempre tive dúvidas sobre quais baixos da "fase progressiva" pra frente ele utilizou em algumas músicas, pois em algumas é beeem difícil de saber, IMO.

YYZ, Tom Sawyer e provavelmente mais alguma musica foram no JB. O resto foi no Rick, mas pelo que me parece ele usa só o captador do braço do jb no moving pictures
Os fãs de Rush sempre brigam por causa de qual baixo foi usado em cada música, mas em algumas entrevistas o Geddy deixa claro em quais ele usou qual...

^Taí, vou procurar essas entrevistas pra tirar a prova dos 9 rsrs

nunca tinha visto esse modelo Epiphone Embassy, esquisito...rs

Na minha enorme (in)experiência instrumental, acho que consegui compreender a diferença sonora dos dois modelos. Agora, acho que terei dificuldade em distingui-los em outro momento. Quanto à preferência pessoal, gosto de ambos.

Estou migrando da guitarra para o baixo. Por isso ainda não estou muito familiarizado com as características dos modelos os vídeos foram muito ilustrativos nessa questão.

Off: não sei onde foi o show do primeiro vídeo mas a plateia fica devendo, e muito, para a do Rio. E isso reflete diretamente na interação da banda.

É óbvio que são baixos com timbres bem peculiares, mas um jazz com o captador da ponte totalmente fechado e equalizado de uma maneira específica passa bem perto do som de um precision.

allexcosta escreveu:É óbvio que são baixos com timbres bem peculiares, mas um jazz com o captador da ponte totalmente fechado e equalizado de uma maneira específica passa bem perto do som de um precision.

Já que você sitou, qual seria as frequências especificas para ficar bem próximo do precision com um Jass Bass?
Seu que vai variar de Jazz Bass para Jazz Bass mas usando um baixo que muita gente tem que é o SX quais seriam as frequências e por volta de quantos db seria o ganho ou atenuação?

O som fica parecido , mas não fica um precision !

Até a posição do captador do precision so braço é diferente .

Som de precision só um real .

Um ótimo exemplo são esses dois vídeos , ele usa o JB com o captador do braço pelo o som que está saindo ...

VOu dar um exemplo para vc ter uma ideia .

Jazz Bass

e

Precision


Coloca o Jazz Bass para tocar com o captador do braço e compare ...

AMbos os baixos são incríveis , tanto o JB quanto o PB , isso é questão de gosto !

Na dúvida, é bom ter um de cada.

nasrodrigo escreveu:Já que você sitou, qual seria as frequências especificas para ficar bem próximo do precision com um Jass Bass?
Seu que vai variar de Jazz Bass para Jazz Bass mas usando um baixo que muita gente tem que é o SX quais seriam as frequências e por volta de quantos db seria o ganho ou atenuação?

Peço desculpas pela resposta evasiva, mas isso passa um pouco longe de ser ciência exata.

Basicamente, você desliga o pickup da ponte e brinca com os controles do baixo e do amp até chegar próximo ao que sua memória auditiva chama de "som de precision".

Se aquele timbre meio James Jamerson é próximo disso, você precisará de cordas flats.

Breno_Barnabe escreveu:Na dúvida, é bom ter um de cada.

+1

Breno_Barnabe escreveu:Na dúvida, é bom ter um de cada.

Sim, importante frisar o "na dúvida".

Muitos ícones do nosso instrumento nunca tiveram essa dúvida. Aliás, eles construíram seu estilo, seu timbre e seu jeito de tocar sendo fiéis a um tipo de instrumento e muitas vezes a um único instrumento.

Jamerson sempre tocou PB
Miller sempre tocou JB
Louis Johnson sempre tocou MusicMan
Jaco
Wooten

Etc, etc, etc...

Músicos não precisam ser ecléticos ou ter milhares de timbres à mão. Músicos só precisam ser bons.

Músicos só precisam ser bons.
Concordo....
Mas... Como sou ruim...
Pobre de mim....

allexcosta escreveu:

Breno_Barnabe escreveu:Na dúvida, é bom ter um de cada.

Sim, importante frisar o "na dúvida".

Muitos ícones do nosso instrumento nunca tiveram essa dúvida. Aliás, eles construíram seu estilo, seu timbre e seu jeito de tocar sendo fiéis a um tipo de instrumento e muitas vezes a um único instrumento.

Jamerson sempre tocou PB
Miller sempre tocou JB
Louis Johnson sempre tocou MusicMan
Jaco
Wooten

Etc, etc, etc...

Músicos não precisam ser ecléticos ou ter milhares de timbres à mão. Músicos só precisam ser bons.

E o pessoal da G.A.S, como fica??

Brincadeiras a parte, fico curioso de saber como esses ícones do contrabaixo estabeleceram a relação com esses instrumentos, será que eles tiveram a oportunidade de testar e decidir ou se eles só tiveram aquele baixo a disposição e a partir daí desenvolveram essa "relação".

Breno, acho que é algo pessoal. Conheço músicos que nem sabem direito o que cada botão do baixo faz, e nem estão muito preocupados com isso, porque o timbre do jeito que está é suficiente para eles, mas na hora de decidir o quê tocar em determinada parte de uma música gastam horas testando, senão mais... não se contentam nunca!

Eu gosto de fotografia e é a mesma história, se não for pior... tem gente que só tá preocupada com qual câmera a foto foi tirada, se a lente é a mais nova e nítida, etc, enquanto outros fotografam com o que tem na mão e não estão nem aí. Geralmente são os melhores fotógrafos...

Breno_Barnabe escreveu:E o pessoal da G.A.S, como fica??

Te sendo bem sincero, apesar de muitas vezes celebrarmos a tal da GAS, isso é um pouco contra produtivo no estudo da música. As incontáveis horas sonhando com baixos mirabolantes e falando sobres as pequenas diferenças entre o modelo plus e extra plus poderiam/deveriam ser investidas em estudo e prática do instrumento.

Breno_Barnabe escreveu:Brincadeiras a parte, fico curioso de saber como esses ícones do contrabaixo estabeleceram a relação com esses instrumentos, será que eles tiveram a oportunidade de testar e decidir ou se eles só tiveram aquele baixo a disposição e a partir daí desenvolveram essa "relação".

É claro que varia caso a caso.

Muitos desses nossos ídolos começaram ainda nos anos 60 ou 70, quando existiam poucas opções no mundo do contrabaixo. Os ídolos do Miller eram músicos de jazz, portanto ele achou natural compra um Jazz Bass. O Jamerson entrou em uma loja e pediu um "Fender Bass", que era o equivalente a baixo elétrico nos EUA na época. Venderam um PBass pra ele que foi utilizado por toda a carreira. E assim vai...

Todos os músicos de destaque que conheci na vida passaram uma boa época de suas juventudes completamente obcecados com frases, escalas, técnica, harmonia, etc... Não há tempo pra pensar em pequenas diferenças entre instrumentos. Você compra algo que é considerado legal e tampa a cara nos estudos. Na verdade é só isso...

Cansei de ver músico de sopro destruindo em um sax Weril enquanto alguns filhinhos de papai ganham um Selmer Mark VI como primeiro instrumento e passam 10 anos sem tocar uma nota afinada.

allexcosta escreveu:

Breno_Barnabe escreveu:E o pessoal da G.A.S, como fica??

Te sendo bem sincero, apesar de muitas vezes celebrarmos a tal da GAS, isso é um pouco contra produtivo no estudo da música. As incontáveis horas sonhando com baixos mirabolantes e falando sobres as pequenas diferenças entre o modelo plus e extra plus poderiam/deveriam ser investidas em estudo e prática do instrumento.

Concordo 100%.
E com a afirmação do Joabi também.

É bem isso mesmo. Muita gente se preocupa com isso e "esquece" de aprimorar a técnica, tocar bem, estudar, explorar o equipamento que já tem etc (que às vezes nem é uma calamidade, só subutilizado mesmo). Muito em breve quero voltar a estudar!