Ron Carter no Brasil - Outubro/2011

Outro dia fui no show do Ron Carter, no SESC Pinheiros, e tenho 99% de certeza que ele estava usando Thomastik Spirocore no baixo dele... Achei o timbre o pior possível e fiquei frustradíssimo. O amplificador era um GK MB150 que é um ampli excelente pra acústico, a captação eu ainda não identifiquei. Não microfonaram o baixo dele. Será que mais alguém aqui viu o show e percebeu qual encordoamento ele estava usando?

Nem sabia que o Ron Carter estava no Brasil fazendo shows... quando vem pra cá, em geral ele "aluga" instrumentos por aqui, e aí só Deus sabe o que vai rolar.

Vamos ficar de olho no CCBB do RJ. Foi a última vez q ele tocou aqui e o preço foi baratinho. Não teve divulgação.

Achei o captador que ele estava usando http://www.gollihurmusic.com/product/2048-DAVID_GAGE_REALIST_SOUNDCLIP_UPRIGHT_BASS_PICKUP.html

Esse captador é extremamente fácil de instalar, mas como diz no texto do site da Gollihur, o som dele depende do baixo e ele capta muito mais frequências que o Realist convencional. Resumindo, aquele agudão do som da mão direita vem que vem.

Sinceramente, fiquei nervoso com o timbre que fizeram no show. Sem grave, só a definição da nota, e uma pegada bem característica de corda de aço.

Acho que o baixo foi alugado do atelier do Paulo Gomes... o Sesc sempre aluga dele (pelo menos no Vila Mariana, onde trabalho).

O show do Ron Carter faz parte da exposição do Miles Davis que passou pelo CCBB aí do RJ. Acho que é a melhor exposição que eu já vi na minha vida, independente do tema. Excelente. Vai ficar no SESC Pinheiros até o final do ano.

Um amigo pianista que foi ao show também disse ter estranhado o timbre do baixo, quase sem peso. :-|

Porém ele disse que, como estava perto do palco, nos momentos em que só o Ron Carter tocava dava pra ouvir um pouco do som acústico do instrumento e aí soava melhor.
Deve ter sido algum baixo alugado do Paulo Gomes mesmo.

Sobre o SoundClip: um outro aluno da EMESP importou e levou para a aula, meu professor ouviu e disse que soa melhor que o Realist comum (ele parou de usar o Realist - normal, não o novo SoundClip - para usar o Fishman BP100, está usando inclusive com o Zimbo Trio quando não tocam microfonado).

Mas acho que US$ 400 é demais por uma captação que pode até ser boa, mas não é o paraíso. Acho que vou continuar com a velha Atelier Audio e guardar dinheiro para "o mic": DPA 4099B!

webercar escreveu:Vamos ficar de olho no CCBB do RJ. Foi a última vez q ele tocou aqui e o preço foi baratinho. Não teve divulgação.

Lembro disso... paguei a bagatela de R$ 3,00 pra assistir a esse show!

Amanhã vou passar lá no CCBB pra ver a programação de novembro.

RenanDias escreveu:
Mas acho que US$ 400 é demais por uma captação que pode até ser boa, mas não é o paraíso. Acho que vou continuar com a velha Atelier Audio e guardar dinheiro para "o mic": DPA 4099B!

Eu sei que aqui não é o tópico de captadores e coisa e tal, mas as vezes que usei esse DPA no palco eu não gostei não. Muito feedback, e se vc não tem um bom equalizador antes de plugar no ampli (pra vc timbrar) e se o técnico não tem um bom equalizador na mesa (e entende de EQ de baixo acústico) o som fica ruim.

Os melhores resultados que já ouvi em palco foi com o Full Circle da Fishman e um outro que tem um nome alemão que o Rui Barossi levou um dia lá no trampo. O Full Circle nem todo mundo gosta, mas dá menos feedback e timbra melhor no PA/Monitor. Gosto do Underwood, mas vem com um ganho muito baixo. Agora esse que preciso lembrar o nome é excelente... tanto que o Rui tinha o DPA e esse no baixo, e acabou só usando o outro pq o DPA dava o problema descrito acima.

Só lembrando que o amplificador que coloco pros caras que tocam o acústico é o GK MB150.

Preciso lembrar o nome desse cap... *LEMBRADO - Schertler - só não sei se era A Dyn ou DynB - ambos são microfones de contato. http://doublebassguide.com/?page_id=21